"Quando um delinquente intelectual como Roberto Alvim, ex-secretário da Cultura, resolve mimetizar e citar Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, o que menos importa, convenham, é o ato em si. Cumpre ficar atento ao conjunto de valores e ao movimento que o conduziram ao cargo." - Reinaldo Azevedo
Do DCM, citando trechos do artigo de Reinaldo Azevedo publicado no UOL:
Da coluna de Reinaldo Azevedo no UOL:
Há algo de errado com o regime democrático quando vozes as mais diversas se veem na contingência de vir a público para declarar e reiterar que a democracia não está sendo ameaçada. Se não está, a que propósito servem tais declarações? Trata-se de meros exercícios retóricos contra adversários intelectuais?
Há um esforço para normalizar a estupidez e a agressão a valores civilizatórios, como se tais práticas, afinal, também fizessem parte do jogo. Talvez seja necessário definir o que se entende, então, por democracia. Resumir-se-ia a um conjunto de procedimentos para escolha de representantes? Esse é apenas o instrumento formal da cultura democrática.
Quando um delinquente intelectual como Roberto Alvim, ex-secretário da Cultura, resolve mimetizar e citar Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, o que menos importa, convenham, é o ato em si. Cumpre ficar atento ao conjunto de valores e ao movimento que o conduziram ao cargo.
Ao fazê-lo, o bobalhão explicitou a dimensão intestina, em sentido amplo, do governo em sua área de atuação. O eventual parafuso a menos do rapaz, como sugeriu Olavo de Carvalho, o Rasputin da periferia do capitalismo, não está no conteúdo enunciado, mas no despudor em expor as entranhas de parte considerável do governo.
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