Bolsonaro não representa mais nada. Se em algum momento um líder nacional tinha algum peso em negociações multilaterais, hoje Bolsonaro não passa de um peso morto.
Claro que os chefes de estado possuem informações sobre o que se passa no Brasil. Sabem como a estrutura de poder funciona.
Entendem como a economia pautada pelos interesses transnacionais operam. Não há inocentes nesse jogo. Sabem que Bolsonaro é um fantoche sem noção. Sabem que ele tem um prazo de validade que se encontra em vias de expirar. Como considerar tal ser?
Um garçom merece mais atenção do que o brasileiro perdido num encontro do qual não sabe o que significa.
Tal qual um Calígula reencarnado, Bolsonaro desfruta das benesses do poder. Talvez ainda não saiba que o céu desabará sobre sua cabeça. Como teve uma vida repleta de impunidade mesmo sendo uma figura medíocre do mundo político, talvez creia que tudo o que faz de errado jamais poderá ter alguma consequência.
Isso mostra o tamanho de sua percepção sobre a realidade. O destino de Bolsonaro será mais duro do que pode imaginar.
Seus seguidores formam um exército de ressentidos que se autoflagelam.
Acordarão em breve.
Sigamos.
Bolsonaro é mesmo um pária mundial. Nenhum Chefe de Estado quer se deixar fotografar sorridente ao lado do Calígula reencarnado. Assim como o Imperador romano, Bolsonaro faz o que quer com o apoio da elite econômica.
Calígula não teve um bom fim.
Bolsonaro também não o terá!
"Somos chamados a reinventar nossa espécie, como o fizemos no passado nas várias crises pelas quais a humanidade passou. Agora ela é urgente porque não temos muito tempo e devemos estar à altura dos desafios da atual crise da Terra", escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor.
Tempos atrás o Museu Americano de História Natural fez uma consulta entre biólogos perguntando se eles acreditavam que estávamos no meio de uma extinção em massa. 70% responderam positivamente que sim. O renomado cosmólogo Brian Swimme, autor junto com Thomas Berry de uma das mais brilhantes narrativas da história do Universo (The Universe Story,1992) foi perguntado o que poderíamos fazer, respondeu:”O universo já vem, há tempos, fazendo a sua parte para deter o desastre; mas nós temos que fazer a nossa. E o faremos mediante o despertar de uma nova consciência cosmológica, vale dizer, se ajustarmos nossas condutas à lógica do Universo. Mas não estamos fazendo o suficiente”.
Que quer dizer esta resposta? Ela acena para uma nova consciência que assume a responsabilidade coletiva com referência à proteção de nossa Casa Comum e à salvaguarda de nossa civilização. E ajustar nossas condutas à lógica do Universo significa responder aos apelos que nos vem do assim chamado “princípio cosmogênico”. Este é o que estrutura a expansão e a autocriação do universo com todos os seus seres inertes e vivos. Ele se manifesta por três características: a diferenciação/complexificação; a subjetividade/interiorização; e a interdependência/comunhão.
Em palavras mais simples: quanto mais o universo se expande, mais se complexifica: quanto mais se complexifica mais ganha interiozação e a subjetividade (cada ser tem seu modo próprio de se relacionar e fazer a sua história) e quanto mais ganha interiorização e subjetiviadade mais os seres todos entram em comunhão entre si e reforçam sua interdependência no quadro de um pertencimento a um grande Todo. Comentam Berry/Swimme:”Se não tivesse havido complexidade (diferenciação), o universo ter-se-ia fundido numa massa homogênea; se não tivesse havido subjetividade, o universo ter-se-ia tornado uma extensão inerte e morta: se não tivesse havido comunhão, o universo ter-se-ia transformado num número de eventos isolados”.
Nós teólogos da libertação, em quarenta anos de reflexão, temos tentado explorar as dimensões econômicas,sociais, antropológicas e espirituais da libertação como resposta às opressões específicas. No contexto da crise ecológica generalizada, estamos tentando incorporar esta visão cosmológica. Esta nos obrigou a quebrar o paradigma convencional com o qual organizávamos nossas reflexões, ligadas ainda à cosmologia mecanicista e estática. A nova cosmologia vê diferentemente o universo, como um processo incomnsurável de evolução/expansão/criação, envolvendo tudo o que se passa em seu interior, também a consciência e sociedade.
Em termos do princípio cosmológico, libertação pessoal significa: libertar-se de amarras para sentir-se em comunhão com todos os seres e com o universo, fenômeno que os budistas chamam de “iluminação” (satori), uma experiência de não-dualidade e que São Francisco viveu no sentido de uma irmandade aberta com todos os seres. Em termos sociais, a libertação, à luz do princípio cosmogênico é: a criação de uma sociedade sem opressões onde as diversidades são valorizadas e expandidas (de gênero, de culturas e caminhos espirituais). Isso implica deixar para trás a monocultura do pensamento único na política, na economia e na teologia oficial. Este é o principal fator de opressão e de homogeneização.
A libertação requer também um aprofundamento da interioridade. Esta já não se satisfaz com o mero consumo de bens materiais; pede valores ligados à criatividade, às artes, à meditação e à comunhão com a Mãe Terra e com o Universo. A libertação resulta do reforço da “matriz relacional” especialmente com aqueles que sofrem injustiças e são excluidos. Esta matriz nos faz sentir membros da comunidade de vida e filhos e filhas da Mãe Terra que através de nós sente, ama, cuida e se preocupa pelo futuro comum.
Por fim, a libertação na perspectiva cosmogênica demanda uma nova consciência de interdependência e de responsabilidade universal. Somos chamados a reinventar nossa espécie, como o fizemos no passado nas várias crises pelas quais a humanidade passou. Agora ela é urgente porque não temos muito tempo e devemos estar à altura dos desafios da atual crise da Terra.
Na cabeça militar de extrema direita de Mourão o clima é uma pauta da esquerda mundial. Logo, se a direita tomasse o poder global em breve não teríamos mais o globo.
Bolsonaro sai do Brasil em véspera de greve de caminhoneiros. Combustíveis sobem sem parar.
Se o movimento for deflagrado, as consequências para a economia são imprevisíveis.
Boa parte dos caminhoneiros acreditavam em Bolsonaro. E agora?
Mas o que foi fazer o Mandatário na Europa? Qual a sua agenda? Que resoluções serão apresentadas? Que resultados podem ser mostrados? Qual foi a atuação do Brasil para evitar a proliferação da pandemia?
Segundo Mourão, Bolsonaro não irá para a conferência do clina da ONU porque teme ser apedrejado. Na cabeça de Mourão o clima é uma pauta da esquerda mundial. Logo, se a direita tomasse o poder global em breve não teríamos mais o globo.
Mas Bolsonaro gosta de passear. A família gosta muito de viajar com o dinheiro do povo.
Gostam muito de dinheiro. Como disse Roberto Jefferson, "eles são viciados em dinheiro público". De fato é um péssimo vício, pois só prejudica o prejudicado: o povo.
Coisas estão mudando.
Sigamos.
Do Canal do jornalista e analista político Bob Fernandes:
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Yuri Rosat
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Infográficos: Cido Gonçalves
O que Jair Bolsonaro, Presidente-eleito, disse sobre os povos indígenas do Brasil:
https://www.survivalbrasil.org/artigo...
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
No 247 na TVT, o jornalista Leonardo Attuch entrevista o historiador e professor Michel Gherman, diretor do Instituto Brasil-Israel, sobre a ascensão do nazismo no Brasil.
Aprovação do relatório final, que pede 80 indiciamentos, pressiona autoridades judiciais por punições e acua o presidente, acusado pelos senadores de crime contra a humanidade
O senador Renan Calheiros durante entrevista coletiva no Senado. EVARISTO SA (AFP)
Depois de quase seis meses de trabalho, a CPI da Pandemia aprovou seu relatório final por sete votos a quatro, colocando o presidente Jair Bolsonaro no centro de uma gestão frouxa e intencionalmente insensível da pandemia de coronavírus. Os senadores acusam o presidente de ter cometido crime contra a humanidade, e outros oito delitos, entre eles, incitação e propagação da pandemia, além de charlatanismo. Os integrantes da CPI já anteveem um encontro com representantes do Tribunal Penal Internacional para tratar da acusação mais grave.
A CPI sistematizou todos os potenciais crimes, omissões e erros cometidos pela Governo federal no combate à pandemia, em busca de uma suposta imunidade de rebanho. O plano era retomar a economia a qualquer custo, deixando o vírus se espalhar. Bolsonaro foi o principal garoto propaganda da desobediências às regras sanitárias, ao não usar máscaras, promover aglomerações e defender o uso da cloroquina. Além do presidente, outras 77 pessoas e duas empresas foram implicadas por 24 delitos, de charlatanismo a epidemia com resultado morte; de incitação ao crime a corrupção ativa. A lista é longa e já resultou na abertura de 17 procedimentos iniciais em órgãos de controle, como Ministério Público e Tribunal de Contas. Senadores e especialistas calculam que milhares de vidas poderiam ter sido poupadas se tivesse havido uma gestão responsável da pandemia.
A comissão parlamentar desnudou um balcão de negócios no Ministério da Saúde, impediu uma compra de 1,6 bilhão de reais da suspeita vacina Covaxin, descobriu esquemas de lobby de empresas Precisa e VTCLog, que tinham contratos com o Governo, e revelou que seres humanos eram usados pelo plano de saúde Prevent Senior e por um médico como cobaias involuntárias de medicamentos como cloroquina e proxalutamida. “Esta comissão parlamentar de inquérito tirou o Brasil do cercadinho e colocou o negacionismo dentro do cercadinho”, sintetizou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em alusão ao local onde os militantes bolsonaristas costumam se concentrar para ouvir o presidente em frente ao Palácio da Alvorada. O senador Renan Calheiros, (MDB-AL), relator da Comissão, chegou a comparar Bolsonaro ao ditador chileno Augusto Pinochet, e ao comandante Carlos Brilhante Ustra, temido agente da ditadura, que chefiou um centro de tortura de adversários do governo militar.
O destino do relatório está nas mãos do Procurador Geral da República, Augusto Aras, que deve analisar oito crimes comuns atribuídos ao chefe do Executivo, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que vai avaliar se Bolsonaro cometeu o crime de responsabilidade que lhe é atribuído e deveria, portanto, sofrer um processo de impeachment. “A CPI fez bastante barulho, produziu um relatório sério e robusto, mas o presidente ainda tem dois guardiões, Lira e Aras. Tudo o que a CPI fez, agora, depende deles. No mais, o desgaste político de Bolsonaro já foi dado”, destaca o cientista político David Fleischer, professor emérito da Universidade de Brasília (UnB).
Aras tem 30 dias para dar uma resposta aos senadores. Ele já disse que montará uma espécie de grupo de trabalho formado por procuradores para analisar as sugestões dos parlamentares para, só então, se manifestar. Lira, por sua vez, dificilmente dará andamento a um processo impeachment a menos de um ano da eleição. Como ressaltou Fleischer, portanto, é possível que a grande punição à política sanitária de Bolsonaro nos últimos meses venha das urnas no próximo ano, quando o presidente tentará a reeleição.
As mudanças
Correndo o risco de ver todo seu trabalho ser perdido por um rejeição do relatório pelo plenário da comissão, o relator Renan Calheiros recuou e decidiu apresentar um pedido de indiciamento do governador do Amazonas, o bolsonarista Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário de Saúde do Estado Marcellus Campêlo pelo delito de prevaricação durante a crise de falta de oxigênio em Manaus. A inclusão de Lima era um pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM). O governador também responderá por epidemia com resultado morte e por crime de responsabilidade.
Calheiros acrescentou ao relatório outros 12 pedidos de indiciamento nesta terça-feira. No início do dia, o senador alagoano atendeu a um pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e colocou no rol de possíveis culpados pelos erros na pandemia o senador Luz Carlos Heinze (PP-RS). Eles queriam que Heinze fosse indiciado por incitação ao crime pela divulgação de desinformação. Porém, uma intensa negociação com a cúpula do Senado levou à retirada do nome do parlamentar gaúcho, a pedido do próprio Alessandro Vieira, para evitar o constrangimento de envolver um senador da comissão entre os principais responsáveis pela crise que levou a mais de 606.000 mortes no país.
O nome de Heinze foi cogitado para a lista por ele ter propagandeado nos últimos seis meses o uso da cloroquina, entre outros medicamentos do ineficaz kit covid. É um comportamento semelhante ao de Bolsonaro, que foi apontado como o responsável por nove delitos. Heinze seria indiciado por incitação ao crime. “Não se gasta vela boa com defunto ruim. Esta CPI fez um trabalho, prestou um serviço para o Brasil, muitíssimo relevante. Não posso, a esta altura, colocar em risco nenhum pedaço desse serviço por conta de mais um parlamentar irresponsável”, justificou Vieira ao pedir a retirada do nome do colega do documento final.
Os senadores concordaram ainda em solicitar o banimento do presidente das redes sociais, pela insistência em disseminar desinformação. A última delas ocorreu na quinta-feira passada, quando, durante sua live semanal, ele associou a vacina contra coronavírus à infecção por HIV, o que é falso. “A responsabilidade é principalmente desse presidente da República, desse serial killer, que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente. Agora, com a declaração de que a vacina pode proporcionar AIDS ele demonstra que não tem respeito nenhum pela vida dos brasileiros”, disse Calheiros, que chamou o presidente de homicida. “Bolsonaro agiu como um missionário enlouquecido para matar o próprio povo.”
O vídeo em que Bolsonaro mente sobre a vacina foi retirado do Facebook, do Instagram e do YouTube. Desta última plataforma o presidente ainda foi suspenso por uma semana. A intenção dos senadores opositores ao presidente é que ele sofra a mesma sanção que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, suspenso depois de incentivar a invasão do Capitólio e reincidir diversas vezes na divulgação de fake news.
Parlamentares governistas protestaram contra o relatório aprovado. “É uma peça claramente de vingança, com requintes de crueldade, de ódio, com interesses de poder”, disse o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Já o primogênito do presidente, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), disse que o documento é uma aberração jurídica e minimizou o resultado das apurações. “O maior escândalo que foi levantado aqui é de uma vacina que não foi comprada.”
Com o fim dos trabalhos, os senadores montaram uma espécie de observatório para acompanhar o andamento das denúncias apresentadas. A cúpula da CPI, formada por Randolfe, Renan e pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), tentará conseguir uma agenda com representantes do Tribunal Penal Internacional. A ideia é levar o caso a Haia para que Bolsonaro seja julgado por crime contra a humanidade.
Depois de seis meses de atuação, a Comissão chega ao fim com um projeto de escapar das práticas bárbaras em que o país mergulhou, como discursou o senador Renan Calheiros. “É passada a hora de encerrar esta noite macabra que enluta o país dolorosamente”, concluiu, antes de os senadores fazerem um minuto de silêncio por quem não teve como se defender dos erros e omissões do Governo: os 606.000 mortos pela covid-19.
CPI apontou Bolsonaro como o principal responsável pela monstruosidade que aconteceu com o nosso povo. Mas Bolsonaro sofreu mais um golpe. Retirado por uma semana do Youtube, não poderá propagar mentiras por essa plataforma por pelo menos uma semana. Não é muita coisa mas é um começo. Criminosos não podem utilizar das mesmas ferramentas que usamos para fazer o bem, para praticarem o mal.
Incrível como os grandes veículos de comunicação não "descobriram" os crimes praticados por Bolsonaro ao associar AIDS com vacinas. Mas a fila está andando.
Estamos chegando na reta final. Falta menos de um ano para o primeiro turno de 2022. Bolsonaro está com o seu destino vinculado às eleições do ano que vem. Caso aconteça o que a lógica aponta, Bolsonaro perderá imunidades e estará sujeito às sanções comuns aos criminosos.
Seus apoiadores que seguiram na mesma direção sofrerão primeiro. Sem imunidades, terão muitas dificuldades de escaparem de condenações e perdas de patrimônios.
Impressiona a omissão descarada dos veículos de comunicação sobre a responsabilidade direta do Presidente da República sobre a tragédia em nosso país.
Senadores lacaios tentam blindar Bolsonaro. A razão não é encontrada no comportamento ideológico ou republicano. É Tudo por dinheiro.
Em meio a tudo o que passamos, Guedes surge agora como alguém preocupado com direitos do povo. Ao mesmo tempo quer vender a Petrobras. Guedes afirma que Guedes é um estelionatário. Isso pode ser visto em apenas duas matérias jornalísticas onde um desmente o outro, sendo entretanto, as mesmas pessoas em tempos diferentes.
Bolsonaro usa as redes sociais para desinformar e alcançar resultados vantajosos para si e para outros que estejam mercantilizando interesses em benefícios próprios e para o clã de vigaristas que se apoderou do poder.
Do Portal do José:
Delinquentes são presos no mundo inteiro. Crimes são cometidos por vários meios e a internet virou um território onde modalidades extremamente danosas são cometidas contra imensos contingentes.
Bolsonaro usa as redes sociais para desinformar e alcançar resultados vantajosos para si e para outros que estejam mercantilizando interesses em benefícios próprios e para o clã de vigaristas que se apoderou do poder.
O que explica os grandes veículos de comunicação não repudiarem as falas criminosas de Bolsonaro? Omissão, incompetência ou cumplicidade criminosa?
Manter Bolsonaro é manter Guedes. Um casamento por dinheiro, apodrecido, dura enquanto houver grana!
Sigamos.
Comovente é o sofrimento humano, retrato do que nos alcança, balançando em dores outros corpos.
Eu respeito a dor que não me esmaga, porque de alguma maneira ela me avisa sobre aquilo que me faz humana.
A dor é nossa!
Sem apologia ao desengano, nesta admissão me reconheço parte do que move esta hora. Entre maldições ou louvores, estamos empenhados em fazer girar o que chamamos vida e as feridas abertas haverão de doer em todos.
Assim nos compreendo imersos enquanto terráqueos renitentes, na mesma senda curva da incompreendida ação política.
Caridade, me direis, é a salvação dos tempos.
Sem política, é ação levada pela força dos ventos.
Rasgar esse véu de neutralidade nos ajudará (maioria) a entender, que até aqui temos feito má política, entre uivos egoístas e falsos arrependimentos.
Tudo o que exala discurso religioso contém política.
Sua indiferença diante do meu petitório te faz político também, mesmo quando vestido de diáfano servidor das autoridades humanas e celestiais, teus lugares de poder falarão sobre crenças, convicções e escolhas.
Outra vez aninho a lágrima escondida no vale dos condenados, e nego ser realidade o que abate os improdutivos marcados para a morte por ressecamento, e sei que os parâmetros de utilidade de mercado os mataram ainda em vida, e isso poderia ser diferente se não existisse essa conivência aberrante com a perversidade desta forma de política.
Esborram palavras, esbravejam os grotões e as entranhas da Terra cospem fogo sobre o medo, a ignorância cultivada e o alienação em nome da equidistante salvação das almas penadas e apenadas.
Como fala fundo na alma a presença da dor. O amor é política ousada de quem acredita em um minuto a mais de esperança, sem parar a dança da sobrevivência.
Políticas de vaidade são abismos instantâneos, que engolem e vomitam egos em promoção.
A cura é política de libertação!
A força dessa hora veste sombra, mas o manto da noite acalenta a aurora.
Vai raiar!
Vai semear.
Cuidando dos que sofrem, ardendo em sonhos novos. Respeitando a vida e sabendo que a morte engole nossas derrotas enquanto o tempo eterniza o toque da evolução.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Carlão Pignatari, do PSDB, pediu desculpas à Igreja Católica após o deputado Frederico d’Avila, do PSL, usar a tribuna da Alesp para atacar o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e o papa Francisco
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Para falar sobre essa questão, o Revista Brasil TVT conversa com Kelli Mafort, integrante da Coordenação Nacional do MST.
Guedes ainda engana muitos, afinal tem o apoio dos grandes veículos de comunicação. Bolsonaro, age como um criminoso faz tempo. Poupado pela grande mídia, é o mantenedor de Guedes.
Quem viu a entrevista de hoje onde um Bolsonaro bem vestido e "seu" ministro da economia tentaram explicar a realidade que não vemos, teve a nítida certeza sobre quem dá as cartas no Brasil. Os inscritos em nosso Portal já sabem que Guedes é o responsável por tudo o que é a pauta econômica em nosso país, sempre à serviço de grandes grupos financeiros nacionais e internacionais.
Guedes ainda engana muitos, afinal tem o apoio dos grandes veículos de comunicação.
Bolsonaro, age como um criminoso faz tempo. Poupado pela grande mídia, é o mantenedor de Guedes.
Quem fez uma cobertura jornalística pífia sobre a responsabilidade de Bolsonaro acerta do genocídio no Brasil, não poderia agir de outro modo. Proteger Bolsonaro, significa dar salvo conduto a Guedes.
O jogo é jogado. Há àqueles que pensam que Guedes poderia pedir demissão. Ledo engano!
Não assistiremos um patrão pedir demissão para seu funcionário.
O Funcionário Bolsonaro atende regiamente ao patrão Guedes.
Vamos ver se ambos conseguiram embromar os caminhoneiros com a promessa de 400 reais.
Sigamos.
Relatório da CPI liga os pontos da política anticiência que devastou o país na pandemia
Bolsonaro é acusado de 9 violações graves, incluindo o crime contra a humanidade que pode embasar nova denúncia contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional
El País Brasil. - O Brasil inaugura nesta quarta uma batalha para apontar e punir os culpados de facilitar a disseminação da covid-19 durante a pandemia para acelerar uma imunidade de rebanho e retomar a atividade econômica a qualquer preço. A lista é grande, encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, acusado de cometer 9 delitos graves que ajudaram a espalhar o vírus, resultando em mais de 600.000 mortos. A constatação é da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou nos últimos seis meses as causas que levaram o país a chegar a esse resultado. O relatório da Comissão, de mais de 1.000 páginas, foi lido nesta quarta no Senado e aponta 68 pessoas (66 pessoas físicas e duas jurídicas) como responsáveis por uma cadeia de atos — e uma teia de desinformação —, dentro e fora do Governo, que promoveram uma “estratégia macabra”, que incluiu até cobaias humanas para testar drogas rejeitadas pela ciência no tratamento da covid-19 em hospitais privados.
Entre as violações cometidas pelo presidente, segundo os senadores, estão a incitação ao crime e à epidemia, previstos no Código Penal. Mais grave, é a leitura de que houve crime contra a humanidade, uma transgressão imprescritível, pela omissão e atraso na compra de vacinas e medicamentos eficazes, ao mesmo tempo em que a gravidade do coronavírus foi minimizada. Inicialmente, cogitou-se acusar Bolsonaro por genocídio ou homicídio em massa, mas o temor de que as interpretações jurídicas pudessem dificultar a sua punição fez os senadores responsáveis pelo relatório excluírem esses crimes. Genocídio teria de configurar abusos a um grupo específico, o que foi difícil delimitar neste caso.
O crime contra a humanidade focaria principalmente o papel do Governo diante dos indígenas por ter deixado de vacinar grupos que não viviam em aldeias, deixar de fornecer água em alguns momentos, configurando atos desumanos, perseguição e extermínio. “Não há como afastar a responsabilidade do presidente no que diz respeito às omissões relacionadas ao enfrentamento da pandemia”, disse o relator Renan Calheiros, durante a leitura do relatório. “O conjunto probatório revelou que o chefe do Executivo teve inúmeras condutas que incrementaram as consequências nefastas da covid-19 em nossa população”, diz trecho do documento.
O relatório tem o mérito de ligar todas as pontas de uma política que devastou o país oferecendo remédios ineficazes, precarizando estruturas de atendimentos e criando dificuldades para comprar vacinas. Enquanto isso, se fortalecia um conjunto de leis que liberou médicos e hospitais privados a atuar por conta própria, fazendo propaganda de remédios como cloroquina e ivermectina, inclusive no auge da crise em Manaus, capital que viveu cenas de terror com a falta de oxigênio no início deste ano. Pacientes morriam asfixiados enquanto o Governo insistia em levar pilotos de tratamentos alternativos.
A insistência em remédios ineficazes semeou dúvidas na sociedade, enquanto o presidente Bolsonaro acusava o Supremo Tribunal e os governadores de não poder atuar como desejava — contra as medidas de restrição, estimulando aglomerações e sem usar máscara — para que a população voltasse a circular no auge da pandemia. Bolsonaro chegou a trocar de ministro da Saúde três vezes enquanto insistia em sua política errática. Um dos mais duradouros foi o general Eduardo Pazuello que ocupou o cargo entre junho do ano passado e março deste ano, e que deu aval a todas as investidas negacionistas do presidente. Pazuello também é acusado no relatório por crimes contra a humanidade. Durante a sua gestão, o ministério da Saúde foi ocupado por outros militares que se envolveram em tramas de compras de vacinas mediante suborno. “O Governo optou por uma atuação ‘não técnica’ na gestão da pandemia”, observa o relatório, que acusa o presidente também de charlatanismo.
Bolsonaro, contudo, teve o endosso de ministros, militares, políticos e empresários que o auxiliaram em sua cruzada. Um corpo de médicos negacionistas deu suporte às teses anti-ciência do Governo para oferecer soluções inócuas. Boa parte desse grupo também é acusada de ter cometido crimes.
O relatório da CPI, que pode ser usado como base para punições contra abusos em outros países, enfrenta a resistência de um corpo de senadores governistas que querem derrubar o documento, a ser votado em plenário no dia 26 pelo plenário da CPI, composto por 11 senadores. A oposição tem maioria, mas as barreiras continuam diante de uma Procuradoria Geral da República conduzida por Augusto Aras, alinhado ao presidente. Os senadores, porém, acreditam na pressão internacional e da sociedade que busca uma resposta à altura da dor enfrentada pelo país desde que a pandemia começou em março do ano passado. Juntos, os 9 crimes atribuídos ao presidente somariam mais de 100 anos de prisão. Há também, arcabouço suficiente para abrir um processo de impeachment, algo difícil de acontecer sem a pressão das ruas. Há mais de 100 pedidos de destituição na Câmara que não saem da gaveta. O relatório, porém, tem o poder de encher o noticiário nos próximos dias e desgastar, ainda mais, a imagem do presidente, que vê sua popularidade se deteriorar diante de uma economia cambaleante.
Os deboches de Bolsonaro com a pandemia ficaram famosos no mundo todo. Desde o “E daí?”, quando perguntado sobre as primeiras 5.000 mortes por covid-19, até o “não sou coveiro”, o mundo se chocou diante da indiferença do presidente brasileiro, que desafiou o mundo anunciando que não iria se vacinar por julgar que o coronavírus era uma ‘gripezinha’. O presidente parece manter a mesma postura em meio às conclusões dos trabalhos da CPI. Nesta quarta, o senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente foi perguntado sobre como o pai iria reagir ao relatório da Comissão. Flavio então respondeu: “você conhece a gargalhada dele?”, imitando o riso debochado do pai. A dúvida é se ele tem capital político para se blindar e zombar dos trabalhos da Comissão, ou se trata de um riso de escapismo diante da conta alta que pode chegar pela gestão errática a que submeteu o Brasil.
Por mais que se tente esconder a responsabilidade de Bolsonaro pelos crimes cometidos contra o povo brasileiro, a conta chegará.
Apesar de muitas descrenças na justiça, Bolsonaro não reúne condições de escapar da montanha de processos e responsabilizações que cairão sobre sua cabeça.
Ele não escapará! Por mais que se tente esconder a responsabilidade de Bolsonaro pelos crimes cometidos contra o povo brasileiro, a conta chegará.
Apesar de muitas descrenças na justiça, Bolsonaro não reúne condições de escapar da montanha de processos e responsabilizações que cairão sobre sua cabeça. Muitos dos que lhes dão apoio agora serão àqueles que o esfaquearão no futuro. Tolos os que acreditam em alguma lealdade dentre os apoiadores de hoje e traidores do amanhã.
Bolsonaro tenta de tudo para se salvar. Dinheiro público não é problema. Basta mandar! Lira garante que não faltará papel.
Guedes, gosta muito de descobrir onde multiplicar dinheiro. Além de conseguir isso nos paraísos fiscais, ele terá que resolver a demanda de Bolsonaro e ampliar o Bolsa Família. Tirará recursos de banqueiros?
Aguardem e verão a genialidade do economista do mercado travestido em ministro do "mito".
Sua boca sedenta irá na direção de nossa população.
Sigamos.
Eles cairão!
O relatório da CPI da Covid chegou. Nas mais de mil páginas, aparecem 65 nomes acusados de cometer as mais terríveis barbaridades, entre eles um impressiona: Jair Messias Bolsonaro.
O Brasil ultrapassou 603.000 vítimas do descaso e da ação e inação criminosa de BOLSONARO! É preciso que sempre se diga o nome do principal responsável pelo genocídio em nosso país. Mas ele não esteve sozinho durante toda a sua jornada mega-homicida.
Cínicos e perigosos! Cínicos e descarados! O Brasil ultrapassou 603.000 vítimas do descaso e da ação e inação criminosa de BOLSONARO! É preciso que sempre se diga o nome do principal responsável pelo genocídio em nosso país. Mas ele não esteve sozinho durante toda a sua jornada mega-homicida. Bolsonaro contou com uma estrutura de comunicação eficiente e sofisticada.
A maior parte do povo brasileiro não se deu conta do que estava ocorrendo por pura estratégia de desinformação que uniu ao mesmo tempo as grandes emissoras e as redes bolsonaristas espalhadas por todos os escaninhos da sociedade.
O resultado foi a destruição de nosso país e de nosso tecido social.
Vimos ao nosso lado pessoas humanas que se converteram em criaturas irreconhecíveis. Gente sem empatia, insensível, violenta e cruel com os sentimentos alheios.
Ontem a CPI mostrou algumas das vítimas dessa mentalidade assassina que foi minorada pela cobertura jornalística no Brasil.
A desinformação foi tão enraizada que até hoje temos multidões que pregam o mesmo discurso contra a ciência e a realidade.
São criaturas que atuam para desmentir fatos concretos.
Matam por sua ação desgovernada de razão.
Matam na medida que espalham desinformações que espalham doença.
Matam porque gostam muito de dinheiro.
Matam porque são ignorantes ressentidos.
Cínicos não medem a desfaçatez. Bananinha foi para Dubai e disse que não gastou dinheiro público. As passagens aéreas pela Fly Emirates custam mais de 84 mil reais. Banana gosta de classe econômica? Difícil crer. Também é difícil acreditar que foi com a mulher e a filha pequena para atrair empregos ao Brasil.
Essa é a família do caos. Apoiados por cínicos de todas as espécies prestarão em algum momento as contas do que fizeram e ainda fazem.
Sigamos
Em uma sessão memorável, a CPI ouviu familiares de vítimas da Covid e testemunhou suas lágrimas. Nenhum governista apareceu na sala. Sem sair de seu gabinete, Flávio Bolsonaro disse que os convocados eram todos militantes fazendo politicagem
Não existe alguma personalidade tão rejeitada no planeta como o "Presidente" Bolsonaro. Ao agredir ao mesmo tempo o nosso povo, ambiente e o bom senso global, Bolsonaro se converteu no inimigo número 1 da humanidade.
Esta acabando! Bolsonaro está com o seu futuro encomendado. Não existe alguma personalidade tão rejeitada no planeta como o "Presidente" Bolsonaro. Ao agredir ao mesmo tempo o nosso povo, ambiente e o bom senso global, Bolsonaro se converteu no inimigo número 1 da humanidade. O ex Presidente norte-americano do topete amarelo figurou durante muito tempo no topo da lista dos piores governantes do planeta. não existe alguém que chame tanto a atenção negativamente como Bolsonaro.
São mais de 603.000 vítimas da boçalidade e irresponsabilidade, somadas à uma grave crise econômica e social. O meio ambiente tão observado no mundo, aqui é agredido de forma bsolutamente cruel. Garimpeiros atacam indígenas. Madeireiros atacam a floresta. Tudo junto e misturado chama a atenção dos governantes estrangeiros e das corporações internacionais que tem negócios com o Brasil.
A grande mídia do Brasil é cúmplice deste problema todo. Ao ocultarem de modo sofisticado a responsabilidade do genocídio à Bolsonaro para exclusivamente preservarem Guedes, impuseram ao Brasil o maior dano que alguma nação jamais poderia suportar.
Mas não resistirá por muito tempo. Bolsonaro será descartado.
Mas o Brasil seguirá por qual caminho?
sigamos!
A hora de prestar contas com o Brasil está chegando! Bolsonaro diz que chora escondido. A razão pode ser o temor de que o fim está próximo.
À comunidade jurídica e científica sabe desde o início que Bolsonaro é responsável pelo terror que o Brasil viveu.
Os veículos de comunicação social de um modo geral se omitiram diante dos fatos e de sua obrigação de informar a sociedade.
A CPI prepara o relatório para as providências criminais contra todos os responsáveis identificados.
Se houver inteligência e uma boa técnica, a vida dos negacionistas estará complicada por muito tempo.
Dentre os responsáveis nenhum foi tão eficiente quanto Guedes. Brasil morreu enquanto ele aproveitou para subtrair nossos direitos sociais e causar danos profundos em nossa soberania econômica.
Para quem pensava que com o fim da CPI o tema sairia da pauta, a realidade dos processos e a repercussão dos julgamentos e de novos fatos desnudará ainda mais àqueles que se mantiveram escondidos dentre as trevas que é o bolsonarismo.
O bolsonarismo também está fora do lugar porque não se encaixa na democracia, na Constituição, na ciência e no liberalismo clássico
Seguem alguns trechos do artigo do Prof. Luís Manoel Fonseca Pires, que pode ser lido na íntegra no site da CartaCapital:
O livro “Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro” do crítico literário Roberto Schwarz foi lançado em 1977 e tornou-se um clássico. No capítulo de abertura, “As ideias fora do lugar”, publicado anteriormente como ensaio em revista em 1973, o autor trata da ideologia do liberalismo clássico no final do século XIX em sua dinâmica nas terras brasileiras: o trabalho livre, um dos argumentos centrais do liberalismo, entrava em colisão com a escravidão. Mais do que falsear uma realidade – na perspectiva por ele adotada da noção de “ideologia” –, no Brasil se apresentou uma “comédia ideológica”, diz o crítico. A igualdade perante a lei e a liberdade do trabalho não apenas encobriam a exploração do trabalho tal como ocorria na Europa, mas procuravam justificar a exploração da escravidão.
Parece a sina da história do Brasil. Nos dias de hoje, não apenas a bandeira do País e as cores verde e amarelo – como se fosse pouco – foram indevidamente apropriadas pelo bolsonarismo. Também o liberalismo, uma vez mais, é ocupado, manipulado e usado fora, e muito fora, do lugar onde se situa. Apropriações de um corpo de ideias e práticas políticas que são distorcidas e largamente utilizadas sem vergonha ou compromisso. Não são as políticas de governo que buscam o liberalismo, mas esse é o rótulo tomado como ornamento.
O liberalismo clássico tem por um dos seus fundamentos o que se pode chamar de “primazia do indivíduo”. A ênfase dada a essa premissa levou à defesa de que a sociedade nada mais seria do que a soma de sujeitos, cada qual por si em busca de atender às suas necessidades e interesses. Uma perspectiva atomista. Individualista. O pressuposto assumido é que a natureza humana é essencialmente egoísta e interesseira. A liberdade individual – não a coletiva, não a da sociedade – deveria então ser o principal reflexo desses instintos. John Stuart Mill (1806-1873), um dos expoentes na defesa do liberalismo, acolheu o utilitarismo para sustentar que a liberdade deveria sofrer o mínimo de restrições pelo Estado. Mas reconheceu a necessidade de medidas serem aplicadas para evitar danos a outros. Em síntese, Mill diferenciou ações que dizem respeito ao indivíduo e deveriam gozar de liberdade absoluta ainda que pudessem lhe causar danos, de outras que afetariam terceiros, e por isso precisariam sofrer restrições. Para exemplificar, o uso de capacete para conduzir moto, cinto de segurança em carro, o consumo de drogas, são decisões que por afetarem apenas o indivíduo o Estado não poderia interferir. Mas não dá para invocar o liberalismo para opor-se contra o uso de máscaras, a apresentação de comprovação de vacinação para entrar em estabelecimentos públicos ou privados, e por aí afora. Os riscos à saúde e à vida de outras pessoas são suficientes para afastar a distorção da invocação dos direitos à privacidade e à intimidade, ou os princípios filosóficos do liberalismo clássico.
O bolsonarismo também está fora do lugar porque não se encaixa na democracia, na Constituição, na ciência ou no compromisso com a verdade, muito menos encontra espaço no liberalismo clássico que tanto faz questão de apropriar-se para moer, esgarçar e corromper. A tragédia do liberalismo clássico de um País escravocrata retorna em outra “comédia ideológica”, agora como farsa.
Vídeo do Canal do jornalista e analista político Bob Fernandes:
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Yuri Rosat
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
“Para ser pátria amada não pode ser pátria armada. Para ser pátria armada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos os irmãos construindo a grande família brasileira“, declarou o religioso....
Neste dia 12 de outubro, uma instituição austríaca (All Rise), composta por pessoas que já fizeram parte do Tribunal Penal Internacional de Haia, cientistas e pesquisadores, ingressou com uma denúncia contra Bolsonaro por crimes contra o meio ambiente do Brasil e que se refletem no planeta e na humanidade.
Enquanto Bolsonaro se diverte protegido por rapazes (alguns nem tanto) másculos e regiamente pagos por nós, o mundo gira. Dona Michelle também se diverte. Longe dele.
Neste dia 12 de outubro, uma instituição austríaca (All Rise), composta por pessoas que já fizeram parte do Tribunal Penal Internacional de Haia, cientistas e pesquisadores, ingressou com uma denúncia contra Bolsonaro por crimes contra o meio ambiente do Brasil e que se refletem no planeta e na humanidade.
O documento (abaixo em anexo) reúne uma série de pesquisas, dados, registros e artigos que mostram como a natureza brasileira foi duramente atingida pelo governo Bolsonaro.
Muitos ainda não se deram conta do impacto desse tipo de iniciativa. Mas o Brasil, para além das responsabilizações à Bolsonaro, fica absolutamente fragilizado internacionalmente, ao mesmo tempo que legitima o discurso que coloca a região amazônica no centro das preocupações e interesses internacionais.
As provas e dados anexados na ação são muito consistentes e ensejarão responsabilidades ao Mandatário no plano externo e obrigará ao Brasil a tomar providências contra ele, sob pena de sofremos sanções por uma eventual omissão deliberada visando protegê-lo.
Mas tudo isso não chega a ser de conhecimento da nação. Os grandes veículos de informação que tem o dever de informar o que se passa à sociedade. não faz nada que enfraqueça ainda mais o poder político de Bolsonaro. Tudo visa a manter Bolsonaro na Presidência e garantir Guedes comandando as ações na economia do Brasil. Até agora só o povo perdeu.
Quem estava rico no inicio do governo Bolsonaro, hoje não tem motivos para reclamar.
Mas estamos chegando ao final deste governo em breve.
Se resistimos até agora, haveremos de superar mais essa fase.
Sigamos.
Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, na BandNews FM: https://youtu.be/DsR_ykRiNuc
Na homilia, à frente do presidente, o padre José Ulysses da Silva, porta-voz do santuário, fez uma referência indireta à postura armamentista do governo. “Se conseguíssemos abraçar a proposta de Jesus nós seríamos um povo mais desarmado e fraterno”, afirmou o padre.
Artigo de Maria José Tomazella, publicado no Estadão
APARECIDA – Depois de ouvir críticas sobre a liberação de armas e a condução da pandemia pelo seu governo nas celebrações do Dia da Padroeira, o presidente Jair Bolsonaro tirou a máscara e causou aglomeração, nesta terça-feira, 12, no Santuário Nacional de Aparecida. Ele, que já tinha provocado um grande ajuntamento de pessoas na chegada, desfilou com o corpo fora do carro quando saiu do santuário. Parte do grupo, que se espremia nas cercas de segurança, o aplaudiu e chamou de “mito”, enquanto um coro menor gritava “lixo”. Um chinelo foi arremessado do meio do público, mas não atingiu o presidente.
Bolsonaro assistiu à missa da tarde na companhia dos ministros Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, e João Roma, da Cidadania. Na homilia, à frente do presidente, o padre José Ulysses da Silva, porta-voz do santuário, fez uma referência indireta à postura armamentista do governo. “Se conseguíssemos abraçar a proposta de Jesus nós seríamos um povo mais desarmado e fraterno”, afirmou o padre.
Citando um trecho do evangelho lido por Bolsonaro durante a celebração, o religioso lamentou os mortos pela covid-19 e disse que “a vida é um valor que deve prevalecer sobre todo e qualquer outro valor, sobre nossos interesses políticos, econômicos e até religiosos”. Desde o início da pandemia, o presidente sempre se posicionou contra as medidas de isolamento social, alegando prejuízo econômico. Segundo o padre, é graças à solidariedade da população que o País não atravessa uma crise ainda mais violenta. “Nós sabemos quantas pessoas perderam a vida para cuidar da nossa. Há mesas vazias, há desemprego e há sequelas da enfermidade”, afirmou. Disse, ainda, que além do “dragão da pandemia” há o “dragão da ganância” que suga a vida de quem mais precisa e “tem muita gente sofrendo”.
As declarações do padre ecoaram a homilia da principal missa do dia, celebrada pelo arcebispo de Aparecido, dom Orlando Brandes, pela manhã: para ser pátria amada, não pode ser pátria armada".
Na cerimônia da tarde, Bolsonaro se apresentou para receber o sacramento católico da comunhão e participou do ritual de consagração à Nossa Senhora. Importante para os católicos e devotos da santa, o ritual não é aceito pelos evangélicos, que compõem importante base de apoio ao presidente. Durante a missa, Bolsonaro e seus ministros usaram máscaras, embora a direção do santuário já tivesse decidido permitir a participação presidencial na celebração mesmo sem a proteção facial. Antes da missa, o presidente se reuniu com o padre Carlos Eduardo Catalfo, reitor do santuário, e com dom Orlando, que presidiu a celebração.
Mentiras e fake news
Além de criticar a política de liberação do uso de armas do governo Bolsonaro, dom Orlando também se referiu ao viés negacionista de Bolsonaro, defendendo a vacina e a ciência. Também pediu uma pátria “sem ódio, uma república sem mentiras, sem fake news”.
Bolsonaro é alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a existência de uma suposta rede de disseminação de fake news sobre a Corte e outras instituições democráticas. A investigação também atinge aliados e apoiadores do presidente, como o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.
O arcebispo lembrou que o Brasil está enlutado pelas mais de 600 mil mortes na pandemia da covid-19 e defendeu a preservação da Amazônia. Também pediu um abraço aos índios, aos negros, às crianças, aos pobres e às “nossas autoridades, para que, juntos, construamos o Brasil Pátria Amada. E para ser pátria amada não pode ser pátria armada”.
Quando esteve no santuário de Aparecida em seu primeiro ano de mandato, no 12 de outubro de 2019, Bolsonaro foi aplaudido, mas também foi vaiado pelos fiéis. Naquele dia, o arcebispo havia usado a homilia da missa para criticar duramente “o dragão do tradicionalismo” e afirmar que “a direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano Segundo”. Depois, na presença do presidente, amenizou o tom, dizendo que os dragões seriam as ideologias “tanto da direita quanto da esquerda”.
O presidente passa o feriado no Forte dos Andradas, em Guarujá, litoral paulista. Após a visita a Aparecida, ele retornou ao local, que funciona como hotel de trânsito da Marinha. Nesta quarta-feira, 13, ele retoma a agenda indo a Miracatu, no Vale do Ribeira, para uma entrega de títulos de regularização fundiária. Na segunda, 11, ele fez um passeio de moto até a Praia da Enseada, com capacete sem viseira – o que é proibido pelas leis de trânsito – e causou aglomerações, mais uma vez sem usar máscara. O uso do protetor facial é obrigatório por lei estadual. No sábado, 9, o presidente esteve em Peruíbe, onde visitou uma feira. Ele foi multado em R$ 500 pela prefeitura local por não usar máscara.