sexta-feira, 22 de julho de 2011
Uma das mais belas músicas...
Johann Pachelbel (1653-1706) foi um compositor, organista e pedagogo alemão cujas composições expressam bem o estilo barroco. Embora não seja tão conhecido quanto seus conterrâneos famosos, Johann Sebastian Bach (1685-1750) e Georg Friedrich Handel (1685-1759), escreveu uma das mais belas e executadas obras clássicas de todos os tempos: o Cânone, ou Canon, uma obra para orquestra de cordas e acompanhamento de cravo e violoncelo (formando o baixo contínuo), cujos temas são repetidos e retrabalhados por todos os instrumentos.
Rearranjada e tocada em inúmeras formas - desde as mais eruditas indo mesmo aos conjuntos de rock (a cadência introdutória do Canon pode ser encontrada em canções dos Beatles, do U2, etc., e mesmo os temas são cantados por bandas várias) - uma das mais belas versões foi feita pelo pianista norte-americano David Lanz, em uma série de variações sobre um dos temas do Canon.
Lírica e intimista, reproduzo aqui a execução de Lanz de suas variações sobre o Canon de Pachelbel, acompanhada de imagens bucólicas. O vídeo foi retirado do Youtube...
Espero que apreciem esta belíssima página musical, que ainda hoje me toca profundamente.
Carlos
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Amar é...
terça-feira, 12 de julho de 2011
Há momentos de grave escolha....
Os neoliberais, a educação como mercadoria e os professores como elementos descartáveis
É uma pena... Mas é fato cada vez mais conhecido que o ensino virou, e não de agora, mas a partir do fascismo da ditadura militar, um bom negócio. Desmantelando a escola pública e agora atacando no varejo o ensino superior, o lobby das universidades privadas encontrou no senador Álvaro Dias (que, é claro, é do PSDB) o campeador para dizimar a qualidade do ensino superior ao propor que a carreira de docentes em cursos de nível superior sejam feitas por pessoas sem pós-graduação. Veja-se a este respeito a reportagem da Carta Capital do dia 11 de julho de 2011:
Democratização ou interesses privados?
Projeto de lei, relatado pelo senador Alvaro Dias, prevê que universidades contratem professores sem mestrado ou doutorado.
Artigo de Fernando Vives
Oficialmente, a livre docência no ensino superior do Brasil só pode ser exercida por mestres e doutores, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vigente. No entanto, um projeto de lei do Senado, que tem Alvaro Dias (PSDB-PR) como relator, pretende dispensar a necessidade de pós-graduação em instituições superiores.
O projeto do senador tucano, de número 220/2010, foi aprovado à francesa na Comissão da Educação do Senado em junho último e deve ser discutido em sessão da Casa nas próximas semanas. Uma vez aprovado, qualquer pessoa com nível superior poderá dar aula em qualquer universidade do país.
No sistema atual, há muitos casos em que a instituição superior tem professores ainda sem mestrado dando aulas. Mas estes casos se enquadram em uma concessão do MEC (Ministério da Educação) até que a instituição se organize para ter profissionais gabaritados, com prazo definido.
A ideia dos idealizadores do projeto 222/2010 é democratizar o ensino superior, com mais gente dando aula em mais faculdades. No entanto, a possível mudança gera preocupação nos meios acadêmicos.
A Federação dos Professores do Estado de São Paulo divulgou nota declarando considerar um retrocesso a mudança: “Os empresários do ensino privado, que nunca dormem no ponto, viram na proposta uma grande oportunidade para flexibilizar as regras de contratação em todos os cursos da rede privada. Para tanto, tiveram o apoio do senador Alvaro Dias, relator da proposta na Comissão de Educação. Generoso, o parlamentar manteve a possibilidade de contratar graduados, suprimiu a ‘relevante experiência profissional’ e ainda estendeu a flexibilização para todos os cursos”.
O professor José Roberto Castilho Piqueira, da Escola Politécnica da USP, é incisivamente contrário à proposta do senador tucano. “Muitas vezes algumas universidades particulares mandam o professor embora quando ele faz o mestrado ou o doutorado, porque tem que pagar salários maiores para ele. O espírito desta emenda, na minha opinião, é o ‘tá liberado’. Posso contratar qualquer pessoa com qualquer nível de graduação, mesmo com formação parca, para aumentar meus lucros”, afirma.
Castilho Piqueira também enxerga a possível mudança como anti-democrática. “Existe uma demanda muito forte para os cursos de Engenharia e Tecnologia para as próximas décadas no Brasil. O Estado investe muito dinheiro na qualificação de profissionais através do Capes, Faperj, Unifesp e outras. E, no entanto, quando você permite essa mudança, faz com que os mestres e doutores formados com dinheiro público não devolvam esse conhecimento à sociedade. É um desperdício. Os que querem a mudança vestem uma fantasia de liberais e nos pintam como autoritários, como quem diz que esses caras acham que só título que interessa e nós sabemos reconhecer o trabalho prático. Na prática, isso é balela”, complementa Piqueira.
Já existe uma petição online para pressionar o Senado a votar contra a o projeto de lei 222/10. Para acessá-la, clique aqui.
sábado, 9 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
quanto mais convivemos, mais crescemos
O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.Albert Einstein
Há quem veja a vida na flor que outro percebe como mercadoria
Há quem olhe para o céu e se encante com o azul que se reflete nas ondas do mar e seja grato à generosidade da natureza...
Há quem veja uma flor e veja apenas um objeto a ser manipulado e comercializado...
Há quem encontre prazer em compartilhar
Há quem só pense em acumular
E você? De que lado você está?
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