domingo, 18 de dezembro de 2016

Um dos maiores criminalistas do país - e sem medo de Moro -, Juarez Cirino dos Santos fala com todas as letras o óbvio (para quem não é midiota): “Se não conseguiram destruir a imagem de Lula, precisam inviabilizá-lo politicamente”. Veja o artigo do Justificando e o video.


Durante o lançamento do livro “O Caso Lula – a luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil”, na semana passada (6/12), o jurista, que escreveu um dos 18 artigos que compõe a obra, falou sobre a Operação Lava Jato, a crise do sistema judiciário e a deslegitimação calculada da defesa do ex-presidente.

Do Justificando:

Cirino: “Se não conseguiram destruir a imagem de Lula, precisam inviabilizá-lo politicamente”
Quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cirino: “Se não conseguiram destruir a imagem de Lula, precisam inviabilizá-lo politicamente”


Imagens: José Benigno Jr.
“O que existe contra o presidente Lula são suposições, são hipóteses idiossincráticas que povoam o imaginário de seus acusadores”. É o que o jurista Juarez Cirino dos Santos, um dos criminalistas mais respeitados do país, afirma sobre o caso do ex-presidente Lula, o qual nesta quinta, 15, foi denunciado pela quarta vez na Operação Lava Jato.
Durante o lançamento do livro “O Caso Lula – a luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil”, na semana passada (6/12), o jurista, que escreveu um dos 18 artigos que compõe a obra, falou sobre a Operação Lava Jato, a crise do sistema judiciário e a deslegitimação da defesa do ex-presidente.
Em seu artigo intitulado “A utilização da obstrução da Justiça como meio de ataque às garantias fundamentais”, Cirino fundamenta que “a justiça criminal brasileira produz, no âmbito da Operação Lava Jato, sensação perturbadora de que o processo penal brasileiro não é o que diz a lei ou a ciência processual, mas o que imaginam os responsáveis pelos processos penais instrumentalizados pela legislação de guerra importada”.
Em entrevista ao Justificando, Cirino fez questão de frisar, dentre outras arbitrariedades, que há uma movimentação para criar a ideia de Lula enquanto “inimigo político” para que seja deslegitimado nas eleições de 2018. O jurista afirmou ainda que temos hoje – mais do que processos criminais – processos políticos.
Veja a íntegra da entrevista abaixo.

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