quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Bob Fernandes sobre as Crises Contratadas no país do constante golpismo: Congresso x MP/ juízes, Economia, Cunha x Temer




Novembro de um ano terrível chega ao fim com novas e graves crises já contratadas.

De imediato, opõe Congresso e aparelho judiciário, e atiça a chamada "opinião publica".

Isso em consequência de medidas excluídas, ou incluídas e votadas no Pacote apelidado de "anticorrupção".

Do incluído, a medida que prevê punição também para juízes e procuradores já provoca duras reações no Ministério Público e Supremo Tribunal.

Num tempo em que milhões opinam sobre tudo -mesmo se leigos- aplausos ou condenações ao pacote. A depender do lado da torcida.

O Pacote tem medidas úteis e necessárias. Tinha também aberrações como, por exemplo, a "prova ilícita obtida de boa fé". Ou o duvidoso "teste de integridade".

Uma Câmara coalhada de acusados de corrupção e outros crimes aprovou a punição também para juízes e Procuradores.

Vale lembrar: pelo menos 180 parlamentares, 30% do congresso, são ou eram investigados.

Entre agosto e novembro de 2015 quase metade de 56 ações penais ou inquéritos contra parlamentares prescreveu. E foi arquivada.

Evidente a responsabilidade do Ministério Público, ou Judiciário, nessa lerdeza que favorece acusados por crimes; e vários dos acusados votaram nessa madrugada, 30.

Ao contrário do oba-oba que embalou o impeachment, a realidade se impõe para além do Paraíso dos Mercados e da "confiança" de ocasião.

O PIB recuou 0,8% no trimestre. De janeiro a setembro, recuo de 4,4% em relação a 2015.

Notícia essa conhecida nas mesmas horas em que se aprovava o Teto para Investimentos.

Marqueteiro de Bill Clinton em 92, James Carville pregava para companheiros de campanha: "É a Economia, estúpido!".

No Brasil falta se espalhar uma mensagem: "É a Política...".

Atacar, desqualificar a Política como um todo, como se faz, como se Política fosse produto do Nada e de Ninguém, apenas piora ainda mais a Política, e o Brasil.

Não faltam crises contratadas. Candidato a delator, Eduardo Cunha fez 41 perguntas para Temer, por ele indicado como Testemunha.

O juiz Moro vetou 21 das questões. Em perguntas vetadas sobre a Petrobras, seus ex-diretores e doações para campanhas , está contratada...A Crise.

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