sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Celso Amorim: "eleição sem Lula é fraude e quem o afirma é a ONU"

Stuckert | ABR | UN

O ex-chanceler Celso Amorim avaliou à TV 247 que se o Brasil não garantir os direitos políticos de Lula e sua participação nas eleições, como requer a ONU, estará se tornando um "pária" internacional; "Eles estão dizendo, em outras palavras, que eleição sem Lula é fraude, porque seria negar os direitos políticos que estão garantidos pela nossa Constituição. E não é o PT, ou um jurista brasileiro de renome que está dizendo, mas sim um comitê independente da ONU, cujas decisões o Brasil aceitou como obrigatórias", disse Amorim; candidatura de Lula será julgada no TSE pelo ministro Luis Roberto Barroso

Do 247:

 - O ex-chanceler Celso Amorim avaliou à TV 247 no início da tarde desta quarta-feira, 17, o impacto da decisão do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter seus direitos políticos preservados e participar das eleições presidenciais. 
Para Amorim, se o Brasil não garantir os direitos políticos de Lula e sua participação nas eleições, estará se tornando um "pária" internacional. "Em 2009, o Brasil assinou um protocolo, ele foi internalizado como lei brasileira, que torna obrigatório o cumprimento das decisões [do organismo da ONU]. Então você descumprir, estará rompendo totalmente com a legalidade internacional que você aceitou. Isso seria uma coisa gravíssima", alertou Amorim. 
"Eles estão dizendo, em outras palavras, que eleição sem Lula é fraude, porque seria negar os direitos políticos que estão garantidos pela nossa Constituição. E não é o PT, ou um jurista brasileiro de renome que está dizendo, mas sim um comitê independente da ONU, cujas decisões o Brasil aceitou como obrigatórias", disse Celso Amorim.
A candidatura do ex-presidente Lula será julgada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo ministro Luis Roberto Barroso, após decisão da presidente da Corte, ministra Rosa Weber. 
Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista:
Leia, abaixo, a decisão da ONU na íntegra:

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