sábado, 2 de março de 2019

Mourão dexou escapar a capa de bom moço e, segundo Fernando Brito, volta a calçar ferradura: para ele, a cruel reforma da prvidência, de interesse dos bancos e empresários mais terrível contra a população, deve "avançar e degolar".




A natureza do General Hamilton Mourão, reprimida por uma capa civilizada duante dois meses, não resistiu e rompeu a barragem da contenção verbal, soterrando a imagem de “bom moço” que ele vinha construindo.

Ao falar ao Valor do “vai-e-volta” das mudanças no texto da reforma da Previdência, tentando desmentir que Jair Bolsonaro já entregou a questão dos 60 anos de idade mínima para a aposentadoria das mulheres, fez uma grosseira e sanguinária metáfora:

“Eu acho que a cavalaria tem que avançar e degolar. Temos que ganhar tudo isso aí (a proposta integral), essa é a minha visão”.

Quase 100 anos atrasada – cavalaria é hoje uma arma de artilharia em movimento – a expressão vai virar uma arma contra suas próprias forças.

Afinal, quando vierem as mudanças – e os aumentos – para as Forças Armadas, quelquer um poderá usar a expressão de que seus privilégios em relação aos civis devem ser também “degolados”.

Sabre no pescoço dos outros é refresco.

Fernando Brito
No Tijolaço

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