Veja o vídeo do jornalista Luiz Carlos Azenha, da Rede Record, sobre a Máfia ultra-suja capitaneada por Eduardo Cunha através de manobras para uso próprio no tal Conselho de Ética, seguido de um texto do Jornal GGN... Aviso: as imagens e ação dos caras-de-pau podem causar nojo e mal-estar!
A ficha corrida dos aliados de Cunha no Conselho de Ética
Jornal GGN - "O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, usa o poder para se manter no cargo, perseguir adversários e fazer barganhas políticas. Mas ele não age sozinho. Ele é acompanhado por uma verdadeira tropa de choque. Deputados envolvidos em crimes e esquemas de corrupção".
Foi com essas palavras que a bancada do Jornal da Record preparou o terreno para a reportagem de Luiz Carlos Azenha, repórter da emissora Record e editor do Viomundo. Em cinco minutos, Azenha resumiu o caos instalado no Conselho de Ética da Câmara, onde Cunha duela com governistas para adiar ao máximo a cassação de seu mandato, em função das denúncias levantadas pela Operação Lava Jato.
Na reportagem "Veja como Eduardo Cunha usa o poder para escapar do processo de cassação" (assista aqui), Azenha lembra que o peemedebista é o segundo na linha de sucessão presidencial e o cargo que ocupa lhe dá poder para proteger aliados, muitos deles também investigados na Lava Jato.
A matéria mostra a ficha corrida dos deputados que compõem o Conselho de Ética e têm atrapalhado o andamento das sessões com manobras regimentais. Vinicius Gurgel (PP), por exemplo, responde a processo no Supremo Tribunal Federal por suspeita de crime eleitoral. "Uma planilha apreendida na cueca de um cabo eleitoral é indício da aplicação de R$ 50 mil na compra de votos em seu estado de origem, o Amapá." No Conselho, para ajudar Cunha, Gurgel disse que iria recorrer à Comissão de Constituição e Justiça para reiniciar cancelar uma votação que não beneficiava Cunha.
Washington Reis (PMDB), antes de reeleger em 2014, respondia a ação penal e seis inquéritos do STF por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. João Carlos Bacelar (PR) é outro defensor de Cunha no Conselho. Na Bahia, foi acusado de participar de esquema que teria desviado R$ 40 milhões em dinheiro público.
Manoel Junior (PMDB), que tem adotado manobras de todo tipo para evitar a cassação de Cunha, incluindo pedir a troca de presidente do Conselho, é acusado de pagar R$ 40 mil pela morte de um vereador numa cidade da Paraíba, o que ele nega.
A intenção de afastar José Carlos Araújo (PSD) da presidência do Conselho é uma "reprise", nas palavras de Azenha, do golpe já desferido pelos aliados de Cunha contra o relator do processo de cassação, Fausto Pinato (PRB). Sumariamente, por decisão do primeiro vice-presidente da Mesa Diretora da Câmra, Pinato - que votou a favor da investigação interna contra Cunha - foi destituído da relatoria, levando o processo à estaca zero.
Quem assinou a deposição de Pinato foi Waldir Maranhão (PP). Ele foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber propina no escândalo da Petrobras.
Azenha citou até Lucas de Castro Rivas, "transferido de função dentro da Câmara especialmente para orientar parlamentares sobre como retardar o processo" contra Cunha. A deputada Jandira Feghali (PCdoB) explicou que trata-se do uso de todos os instrumentos que a presidência da Casa oferta para "dividir a crise [política] com o Planalto".
A Record também publicou reportagens explicado como as manobras dos aliados de Cunha atrasam o processo de cassação, sobre a troca de agressões físicas entre deputados que participam da Comissão, sobre a anulação da votação da comissão especial do impeachment - feita a toque de caixa e em regime secreto por Cunha, para favorecer a oposição ao governo - e sobre
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