terça-feira, 3 de abril de 2018

Bob Fernandes sobre o fascismo liberado-estimulado pelo golpe midiático-empresarial-jurídico de 2016



"Que se saiba, Dallagnol, Bretas, o juiz Moro, e demais em cartaz, não disseram uma palavra condenando os tiros. Tiros disparados exatamente no Paraná.

Todos alardeiam, pregam rigoroso cumprimento da lei e da moralidade... Estranhas legalidade e moralidade quando tiros são recebidos em silêncio cúmplice por agentes da lei.

E no dia seguinte Bolsonaro foi a Curitiba. Num palanque, fotografado, o candidato à presidência da República simulou atirar num boneco de Lula...

...Por ser um fascista. E porque Lula é, para um pedaço do Brasil, o inimigo público número 1. E valeria, vale tudo para abatê-lo." 

Do canal da Jornal TV Gazeta



Rumo à escuridão: tiros contra Lula. E FHC, Moro, Dallagnol, Bretas... se calam.


No domingo Fernando Henrique alertou em artigo: "A democracia (no Brasil) pode morrer".

Uma semana desde os tiros contra a caravana do ex-presidente Lula. E o mesmo Fernando Henrique ainda não disse nada em condenação direta ao atentado a tiros.

Nem mesmo se escudando no desconhecimento da origem dos tiros.

O Procurador Dallagnol e o Juiz Bretas alardeiam fé cristã. Dallagnol anuncia jejum. Em resumo, pela prisão de Lula e demais após condenação na 2ª Instância.

Cinco mil juízes e procuradores, dizem, assinaram manifesto pelas prisões. E todos eles sabem: 40% de 726 mil presos do Brasil seguem sem julgamento concluído ou mesmo iniciado.

Que se saiba, Dallagnol, Bretas, o juiz Moro, e demais em cartaz, não disseram uma palavra condenando os tiros. Tiros disparados exatamente no Paraná.

Todos alardeiam, pregam rigoroso cumprimento da lei e da moralidade... Estranhas legalidade e moralidade quando tiros são recebidos em silêncio cúmplice por agentes da lei.

E no dia seguinte Bolsonaro foi a Curitiba. Num palanque, fotografado, o candidato à presidência da República simulou atirar num boneco de Lula...

...Por ser um fascista. E porque Lula é, para um pedaço do Brasil, o inimigo público número 1. E valeria, vale tudo para abatê-lo.

É triste ouvir, por exemplo, Alckmin, acusar os alvos e se calar sobre os tiros. Antes de recuar, no dia seguinte, só porque pegou mal.

10 de junho de 2013. Dias antes das manifestações que detonariam isso tudo dissemos aqui. Aspas:

-Predomina o temor de se indispor. De enfrentar conservadores ruidosos, gente com dinheiro e Mídia fácil.

-O prêmio que todos buscam é a manutenção, a tomada ou a retomada do Poder.

-Partidos e candidatos esperam pela economia. Uns torcendo a favor, outros secando. O custo do silêncio e do muro é ausência do debate de ideias, do debate ideológico.

-Em ambientes assim costuma se impor o que há de mais atrasado.

-Quando o debate não acontece às claras, à esquerda e à direita, o que sobra, o que prevalece, é a escuridão.

Isso foi há 5 anos. Chegamos à escuridão.

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