A Fundação Lemann (cujo dono está envolvido no escândalo das Lojas Americanas) montou uma proposta de edital que só poderia ser atendido pela Starlink, empresa de satélite de Elon Musk.
O jogo de Ellon Musk, imiscuindo-se na política brasileira, tem uma lógica de negócios.
- A Fundação Lemann, que assessora o Ministério da Educação, montou um grupo para trabalhar a questão da informatização das escolas. Um grupo curioso, de bilionários que entrariam apenas com indicações, não com dinheiro.
- A Fundação montou uma proposta de edital que só poderia ser atendido pela Starlink, empresa de satélite de Elon Musk. A jogada consistia em exigir uma determinada velocidade, impossível de ser oferecida pelos concorrentes, e que não alteraria em nada os objetivos pedagógico do projeto.
- A jogada de Lemann era óbvia: abrir caminho para futuros negócios com Musk.
- Houve denúncias da imprensa alternativa e da convencional, e o MEC decidiu rever os termos do edital. ““Diante das ponderações em relação ao texto técnico que trata dos parâmetros de conectividade […], determinei a suspensão imediata dos dispositivos da Portaria nº 33”, escreveu Camilo Santana no X (ex-Twitter).
Apenas reforça a ideia de que a maior ameaça à estabilização política brasileira é o clube dos bilionários liderada por Lemann. É ele que está por trás das investidas do Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, propondo a cassação da concessão da Enel – pelo problemas em São Paulo – e nada falando sobre os problemas da Equatorial – cria de Lemann – no Rio Grande do Sul.
Aliás, se houver uma segunda Lava Jato, a porta de entrada serão os lobbies de Alexandre Silveira. Comete-se a mesma imprudência que foi entregar postos chaves da Petrobras ao Centrão para garantir a governabilidade.
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