Pesquisador analisa ato de Bolsonaro na Av. Paulista e ressalta uso de simbologias cristãs Citações bíblicas, personagens do Velho Testamento, tom de pregação e defesa da união entre política e religião marcaram os discursos da última manifestação convocada pelo ex-presidente Bolsonaro e aliados. "Por um bom tempo fomos negligentes ao ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal ocupou o espaço”, disse Michelle Bolsonaro durante a manifestação, que foi convocada após o avanço das investigações sobre a participação do ex-presidente na tentativa de golpe. O apelo à ideia de luta “do bem contra o mal”, evocando simbologias religiosas de “uma guerra santa” não é novidade no movimento bolsonarista. Contudo, chama atenção a intensificação e protagonismo destes discursos. Em novo episódio, o podcast Pauta Pública mergulha nas dimensões religiosas da manifestação. João Cezar de Castro Rocha, historiador e professor de literatura comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), destrincha e reflete sobre como a Teologia do Domínio aparece em discursos e apostas do movimento ligado a Bolsonaro.
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