A derrota vergonhosa dos EUA, no Afeganistão, abriu caminho para o Taliban retomar o poder de forma dramática, gerando imagens assustadores de desespero para deixar o país, em especial, mulheres e crianças.
Após imagens de pura agonia das refugiados, no aeroporto de Kabul, o porta-voz do Taliban convocou uma coletiva com a imprensa internacional, para afirmar que o “novo” Taliban é “soft”. Em outras palavras, as mulheres poderão trabalhar em suas funções, inclusive, estudar, desde que respeitem os princípios das Xaria, que é a interpretação peculiar que o Taliban tem do Alcorão.
Contudo, os discursos entre os direitos da diversidade, embora sejam mais radicais, encontram eco no bolsonarismo, em diversos pontos dessa nova religião política, que se baseia numa espécie de Xaria crente, que seria a interpretação própria da Bíblia, aqui no Brasil.
Para o Taliban, o grupo deve ser armado, pronto para uma guerra santa contra a visão do ocidente (oposição), morte aos homoafetivos, mulheres subjugadas e com funções específicas na sociedade segundo a religião, milícias como força de governo, judiciário inexistente (sem STF), sem congresso, sem democracia, obsessão por armas e “verdades próprias”.
Note, com poucas mudanças tudo cabe no bolsonarismo.
Para o Bolsonarismo, o grupo deve ser armado, pronto para uma guerra contra a visão do comunismo (oposição), restrições aos homoafetivos, mulheres subjugadas e com funções específicas na sociedade segundo a religião, milícias como força de governo, judiciário inexistente (sem STF), sem congresso, sem democracia, obsessão por armas e “Fake News”.
O Taliban não passa de um bolsonarismo ao cubo, como a imagem abaixo resume tudo:
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