sexta-feira, 22 de junho de 2018

Bob Fernandes: Só depois de 4 anos do show de ilegalidades para a mídia ver, o Supremo proíbe a condução coercitiva


"Não há coincidências. Há tática e estratégia, Política e Comunicação. Judiciário e Mídia se retroalimentando. A coação atiçou noticiários, ânimos e a manifestação.

"Só agora, quatro anos três meses e 227 coerções depois o Supremo decidiu: está proibida condução coercitiva para interrogatório...

...Não há coincidências. Lula já esta preso. E, embora tardiamente, agora existe o risco de atingir amigos, parceiros de classe." - Bob Fernandes

Do Canal do Jornal da TV Gazeta:





Sexta-feira, 4 de Março de 2016. Lula é coagido a depor na Polícia Federal. Como não havia se recusado a depor, coerção sem sentido.

O juiz, Moro, disse ter determinado a coerção para “evitar tumultos”. Então já estava marcada, para 9 dias depois, a grande manifestação pelo impeachment: o13 de Março.

Não há coincidências. Há tática e estratégia, Política e Comunicação. Judiciário e Mídia se retroalimentando. A coação atiçou noticiários, ânimos e a manifestação.

Só agora, quatro anos três meses e 227 coerções depois o Supremo decidiu: está proibida condução coercitiva para interrogatório...

...Não há coincidências. Lula já esta preso. E, embora tardiamente, agora existe o risco de atingir amigos, parceiros de classe.

Não há coincidências. Três dias depois daquele 13 de Março Moro vazou conversa entre Dilma e Lula. Dilma não era investigada. Portanto, ilegal.

E a gravação ultrapassou em mais de uma hora o tempo legal determinado.

No Supremo, Teori Zavaski e Marco Aurélio Mello definiram claramente: tais ações foram ilegais.

Mas o Supremo não agiu. Outra vez era preciso atiçar ânimos. Gigantesca repercussão do vazamento e conversas... e o Supremo impediu Lula de ser ministro.

Ministro, Lula teria foro privilegiado, seria o operador político às vésperas do impeachment. Sem Lula, um mês depois se deu a queda de Dilma na Câmara.

Onze meses depois, em situação semelhante, o mesmo Supremo manteria Moreira Franco ministro.

Tempos de facilidade para uns, dificílimo para outros. Tempos de rotular para tentar enquadrar quem se opusesse às manadas. Muitos se renderam.

O escritório dos advogados de Lula teve telefone grampeado. A operadora confirmou os grampos, contou Sergio Rodas no site Consultor Jurídico (Conjur).

O então relator da Lava Jato, Teori Zavaski, repreendeu Moro, diz o Conjur. Moro alegou desconhecer os grampos e “prometeu destruir as gravações”.

Não foram destruídas então. Só muito tempo depois de feito o serviço.

Agora, no Encontro Brasileiro de Advocacia Criminal, a advogada Valeska Teixeira Zanin Martins denunciou:

-... Moro disponibilizou mais de 400 conversas nossas gravadas... não há precedente de atitude tão violenta, tão antidemocrática em países democráticos.

Foi assim que procuradores e Policia tiveram acesso às estratégias da defesa...

Não há coincidências.

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