Reencarnação: mais um caso interessante e suas implicações

  Um menino de três anos demonstrou possuir lembranças espontâneas de uma outra vida, onde teria sido assassinado. Apontou o local onde seu corpo anterior estaria enterrado (e de fato, foi encontrado um esqueleto no local indicado) e o machado com que o mataram (também encontrado), chegando mesmo a identificar a pessoa que o havia assassinado, sem que sua família atual tivesse qualquer vínculo com o morto ou seu algoz. Alem de tudo isso, o menino possui uma marca de nascença na região da cabeça que correspondia, em forma e localização, aos ferimentos causados pelo machado no homem morto um ano antes de seu nascimento. Tudo isso é contado em detalhes no livro "Children who have lived before" ("Crianças que viveram antes", em tradução livre), do psicoterapeuta alemão Dr. Trutz Hardo (veja um resumo deste caso clicando aqui).

  Este é mais um caso da chamada "memória extra-cerebral" onde crianças muito novas, espontaneamente, afirmam lembrar de uma outra vida, normalmente interrompida de modo brusco e violento, ocorrida alguns anos ou meses antes de seu nascimento (supõe-se que a associação entre trauma e proximidade temporal de eventos facilitem a eclosão destas memórias). Tais casos foram investigados pelo psiquiatra canadense, naturalizado americano, Dr. Ian Stevenson e, mais recentemente, pelo seu sucessor, Dr. Jim Tucker, ambos da Universidade de Virgínia, EUA, e com livros sobre o tema já traduzidos para o português.

  Outros pesquisadores igualmente levantaram e documentaram casos semelhantes. No Brasil,  por exemplo, um amigo do Dr. Stevenon, o engenheiro e pesquisador Hernani Guimarães Andrade, coletou e pesquisou dezenas de casos, oito dos quais foram enfaixados em livro: Reencarnação no Brasil, ed. Clarim, e segue a mesma linha de pesquisa que levanta evidências consideráveis e bem documentadas que sugerem a possibilidade da Reencarnação como um fenômeno biológico e espiritual natural.

Carlos Antonio Fragoso Guimarães