“Gabinete do ódio” de Bolsonaro busca contratar programa espião para as eleições 2022
Emissário do "gabinete do ódio" ligado a Carlos Bolsonaro integrou comitiva presidencial à Dubai e buscou empresa de programa espião
Jornal GGN – Um emissário do “gabinete do ódio” do governo de Jair Bolsonaro, ligado a Carlos Bolsonaro, foi a Dubai junto com o presidente, em agenda oficial, e buscou uma empresa israelense para comprar uma ferramenta espiã para ser usada pelo atual mandatário nas eleições 2022.
A informação foi publicada por Jamil Chade, no Uol. Segundo o colunista, toda essa negociação ocorreu na feira aeroespacial Dubai AirShow, que se tornou um evento de encontro de “movimentos de extrema-direita no mundo”, em novembro do ano passado.
Estiveram presentes na feira aeroespecial representantes do governo de Israel, Emirados Árabes Unidos e Polônia, que também teria fechado acordos de empresas ligadas aos interesses destes governos.
Foi assim que a visita de Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes para a inauguração do “pavilhão Brasil” na feira foi usada por outro integrante do governo do chamado “gabinete do ódio”, ligado ao filho do mandatário, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Não revelado o nome do emissário, ele seria perito em inteligência e contrainteligência do governo e integrou a comitiva presidencial. A empresa procurada por ele foi a DarkMatter, de programadores e ex-hackers do Exército de Israel, que tem desenvolve sistemas espiões.
Ainda, segundo Jamil Chade, o “gabinete do ódio” mantinha contatos com outra empresa israelense, a Polus Tech, para o mesmo objetivo de contratar serviços de programas para espionar opositores do governo em ano eleitoral, incluindo jornalistas, críticos e políticos.
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