"Agora, dentro do rígido mundo acadêmico e laboratorial, é o Dr. Robert Lanza, médico pesquisador especializado em medicina regenerativa à nível celular (histologia regenerativa) e, por força de suas pesquisas, um estudioso de áreas de ponta, como a física moderna, quem afirma que o atual nível de avanço da ciência permite dirimir praticamente qualquer dúvida sobre esta questão. Para ele, o quadro atual da ciência possibilita afirmar que a vida continua para além da morte física e, mais que isso, essa vida consciente se aperfeiçoa com o tempo, voltando a viver em outros corpos (reencarnação), e atuando entre uma vida e outra em dimensões para além da nossa".
Texto de
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
Não foram apenas os esforços dos já falecidos pesquisadores contemporâneos Hemendra Nath Banerjee (1920-1985), da Universidade de Rajasthan, Índia, ou o norte-americano Ian Stevenson (1918-2007), psiquiatra-chefe do departamento de Estudos da Consciência, da Universidade de Virgínia, ou do pesquisador brasileiro Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, entre outros, que, através de pesquisa de campo metódica, incluindo entrevistas, coleta de documentos e análise de dados, conseguiram evidências favoráveis à tese vida após a morte e da reencarnação, apresentando casos de memória extra-cerebral em crianças que afirmavam, entre dois e sete anos, lembrar-se de vidas anteriores (Banerjee coletou 1200 casos bem documentados, Stevenson, mais de 2700 e Andrade, cerca de 80 no Brasil), além do estudo de outros fenomenos que apontam para a sobrevivência, como (casos Poltergeist, mediunidade, Experiências de Quase Morte, etc..(Andrade, Stevenson, Tizané, Raymond Moody, Elizabeth Kübler-Ross, Camille Flammario, Scott Rogo, Sam Parnia, entre outros)
Agora, um dos mais importantes cientistas da atualidade afirma, com todas as letras, que a possibilidade de vida após a morte e da reencarnação é uma ideia não apenas lógica, mas cientificamente plausível.
Agora, um dos mais importantes cientistas da atualidade afirma, com todas as letras, que a possibilidade de vida após a morte e da reencarnação é uma ideia não apenas lógica, mas cientificamente plausível.
O Dr. Robert Paul Lanza (foto), nascido em 1959, é considerado um dos maiores cientistas da atualidade.
Médico pesquisador, é especializado em medicina regenerativa à nível celular (histologia regenerativa) e, por força de suas pesquisas, um estudioso de áreas de ponta, como a física moderna (quântico-relativista). Entre outras funções, ele é chefe de pesquisas do Advanced Cell Technology e professor do Institute for Regenerative Medicine, departamento do Wake Forest University Scholl of Medicine, todas situadas nos EUA.
Robert Lanza ficou famoso por suas pesquisas com células-tronco e clonagem de seres vivos, em especial como meio de preservação em favor de espécies ameaçadas de extinção (c.f. na wikipedia).
Médico pesquisador, é especializado em medicina regenerativa à nível celular (histologia regenerativa) e, por força de suas pesquisas, um estudioso de áreas de ponta, como a física moderna (quântico-relativista). Entre outras funções, ele é chefe de pesquisas do Advanced Cell Technology e professor do Institute for Regenerative Medicine, departamento do Wake Forest University Scholl of Medicine, todas situadas nos EUA.
Robert Lanza ficou famoso por suas pesquisas com células-tronco e clonagem de seres vivos, em especial como meio de preservação em favor de espécies ameaçadas de extinção (c.f. na wikipedia).
Não bastasse seu currículo repleto de contribuições científicas de ponta, Dr. Lanza lançou, em 2008, um livro em que faz um levantamento do que a ciência atual entende sobre a vida e que é voltado para a instrução e atualização do público geral com um nível médio de conhecimento científico, intitulado "O biocentrismo: Como a vida e a consciência são a chave para entender a natureza do Universo".
Como o próprio título sugere, para Lanza é a vida e, mais ainda, a consciência - que se expressa por meio da vida - que tem a primazia evolutiva e, com esta, estimula o desenvolvimento das manifestações físicas do Universo. É a consciênica e a vida, sua expressão que, para tanto, se utilizam da matéria tanto para animá-la quanto para se desenvolverem mutuamente (mente, vida e matéria) do que o oposto, ou seja, a matéria dando origem à vida e a consciência como mero fruto do acaso. Tal inversão lançaria nova e revolucionária luz sobre a ordem que vemos na natureza e seria o que determina a escala o aspecto geral do universo conhecido e o processo evolutivo que vemos, da matéria à consciência. Indo mais além, estabelece, como consequência, a existência da própria consciência como ente com uma realidade própria, inclusive sobrevivente à morte física.
Apesar de ainda polêmica, a ideia não é de modo algum nova. Desde os filósofos gregos antigos até os nomes mais reconhecidos da ciência moderna, como o do astrônomo Camille Flammarion (1842-1925) e Charles Richet (1850-1935), Prêmio Nobel de Medicina em 1913, passando por pesquisadores como os já citados Ian Stevenson e do brasileiro Hernani Guimarães Andrade, e, mais recentemente, com nomes como o do astrofísico escocês Archie Roy (1924-2012) e do biológo britânico Rupert Sheldrake, que se teoriza, a partir de evidências, que a vida e, portanto, a consciência humana possam não apenas sobreviver ao corpo mas ainda determinar o processo de sua embriogênese, atuando sobre o material genético, e a sua morfologia. Tudo isso sendo é discutido e amparado em uma série de evidências científicas (evidências, bem entendido, já que muita gente dentro do establishment científico, modelado no velho paradigma mecanicista-positivista, ainda resiste a considerá-las provas), como as atualmente apresentadas pelos médicos Sam Parnia, na Inglaterra, e van Lommel, na Holanda, sobre as experiências clínicas de pacientes que tiveram experiências de quase morte.
Agora, dentro do rígido mundo acadêmico e laboratorial, é o Dr. Robert Lanza quem afirma que o atual nível de avanço da ciência permite dirimir praticamente qualquer dúvida sobre esta questão. Para ele, o quadro atual da ciência possibilita afirmar que a vida continua para além da morte física e, mais que isso, essa vida consciente se aperfeiçoa com o tempo, voltando a viver em outros corpos (reencarnação), e atuando entre uma vida e outra em dimensões para além da nossa.
Os estudos de Lanza - transdisciplinares ao estilo de Edgar Morin, James Lovelock, Ilya Prigogine, Dean Radin e Fritjof Capra -, unem ou estabelece pontes de comunicação que vai da Física Avançada para a Psicologia e Biologia de ponta e o levaram a formular sua teoria ou princípio do Biocentrismo. Nesta, é a consciência (ou algo bem parecido com a noção de um espírito consciente) que é o elemento mais fundamental no universo, ou seja, é a consciência o elemento que rege e estabelece a composição do universo, e não o inverso como o modelo mecanicista convencional costuma estabelecer.... Costuma estabelecer e reduzir, metafisicamente e a priori, de conformidade com o modelo mecanicista, interpretando a consciência como se esta fosse um mero epifenômeno secundário e sem muita importância da matéria (visão materialista-reducionista).
As afirmações de Lanza podem parecer polêmicas, ousadas ou até mesmo temerárias, mas estão longe de serem frutos de uma mente excêntrica que deseje polemizar para obter notoriedade. Ao contrário, são baseadas em evidências, portanto, fatos, bem estabelecidos e pesquisados que agora ele tenta explicar numa teoria coerente, denominada biocêntrica.
Vale lembrar que no curriculo do autor, anos atrás, ele pesquisou em áreas da Psicologia com ninguém menos que o pai do Behaviorismo radical, B. F. Skinner, e com grandes nomes da biologia, bioquímica e biofísica, tendo artigos publicados nas revistas mais difícies e conceituadas, como a Science. Portanto, suas colocações não são resultados de uma mente sonhadora ou ingênua e, apesar da resistência inevitável, com críticas pesadas mas nem sempre equilibradas dos colegas embebidos do paradigma mecanicista, obteve a simpatia ou mesmo o discreto apoio de outros lumiares da ciência contemporânea, como o do médico e Prêmio Nobel, Dr. Edward Donnal Thomas, que saiu em defesa de Lanza na revista Forbes em 2007, ou do físico Lawrence Krauss, que considera as ideias de Lanza cientificamente interessantes embora, para ele, dificies de serem testadas - mas se levarmos em conta as pesquisas de Banerjee, Stevenson, Dean Radin, Charles Tart e H. G. Andrade, entre outros, possíveis de serem feitas.
Lanza, enfatizamos, se aproxima muito de autores e teóricos avançados da Física, Filosofia, Biologia e Psicologia como David Bohm, James Lovelock, Jan Smuts, Ludwig von Bertalanffy, Maturana, Varela, Carl Gustav Jung, Stanislav Grof, Leonardo Boff e Fritjof Capra ao afirmar que existe uma lógica inteligente para a estrutura do universo, onde as leis, forças e constantes variações parecem equilibradas para se afinarem com a vida, o que permite sua eclosão e manifestação em um histórico de complexificação crescente, manifestação e desenvolvimento, ou seja, há uma forte evidência de coesão e regência nas leis da natureza, o que implica que na ação de uma inteligência modeladora subjacente a este quadro (a matéria em si não demonstraria sinais de consciência). Esta mesma ideia já foi aventada por grandes nomes da física moderna, como Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Erwin Schrödinger e, mais dubiamente, Albert Einstein (veja-se, sobre isso, os livros de Fritjof Capra, em especial O Tao da Física e O Ponto de Mutação), mas quase nunca foi devidamente considerada pelo establishment científico oficial.
Sem conhecer Hernani Guimarães Andrade, mas bem ciente das pesquisas de cientistas como Fred Alan Wolf e David Bohm, Lanza deles também se aproximam ao afirmar também que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas existentes por si, mas sim ferramentas relativas, adaptadas ao nível de nosso entendimento animal, interpretação de nossa mente em determinado estado de consciência. Lanza vai mais além, afirmando que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem. Neste ponto, a teoria de Lanza é bem próxima do modelo tetradimensional da psique, ou espírito, de Hernani Guimarães Andrade (c.f., deste autor, os livros Morte, Renascimento, Evolução e Psi Quântico) e se aproxima do pensamento teórico do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961).
Robert Lanza, portanto, estabelece uma trama relacional abrangente unindo os fios da Biologia, da Física e da Psicologia. O quadro teórico resultante resgata as noções da Metapsíquica de Charles Richet, Gustave Geley e Frederic Myers. Afirma ele que o Biocentrismo dá sentido à ideia bastante ventilada nos últimos trinta anos, no complexo meio da Física teórica, de múltiplos universos, evocando a noção de que é possível a existência da consciência em “outros mundos” (o modelo tetradimensional da Psique de Andrade também afirma isso, o que também é validado pelas pesquisas de Stanislav Grof).
Neste quadro, como já intuiam, na Física, Bohr, Pauli, Schrodinger e Bohm, na Biologia, com Maturana, Varela, e na Psicologia, William James, Carl Jung e Stanislav Grof, a consciência desempenha um papel que a ciência dita exata começa a levar em consideração. Sendo assim, segundo Lanza, a morte seria uma mera ilusão criada pela mente restringida pelos sentidos, adaptados a um mundo material limitado e difícil de se lidar a três dimensões, mas que demonstra possuir uma capacidade criativa e intuitiva que ultrapassa estes limites pois, a vida, para Robert Lanza, transcende a linearidade banal aceita pelo modelo cartesiano-newtoniano da ciência clássica e ao qual estamos acostumados. Segundo ele, a noção aceita de morte é uma interpretação errônea, ou melhor, uma crença culturalmente compartilhada, baseada numa metafísica materialista que ainda desconsidera os achados da Psicologia e da Física de ponta. Capacidades aparentemente anômalas, como a percepção extra-sensorial, a precognição, etc., seriam indícios de que a mente superaria, em certos momentos e em condições ainda pouco compreendidas (Richet, Jung, Rhine, Readin, Tart, Grof, Andrade) os limites do universo físico ao qual estamos familiarizados.
Lanza, em sua visão transdisciplinar (Morin, Capra) e transpessoal (Grof), também resgata as contribuições de pensadores como Pierre Teilheard de Chardin e Pietro Ubaldi, embora não se possa saber ao certo até onde o pesquisador estudou - se de fato estudou - tais autores. Seja como for, a mesma ideia geral, o chamado Princípio Antrópico Cosmológico tão presente no pensamento destes, também se expressa no Biocentrismo de Lanza, ou seja, de que a vida e a nossa existência humana são emergências esperadas, não o fruto do acaso, pelo contrário, sendo fenômenos inevitáveis.
A vida e a consciência, por sua vez, criariam a realidade biológica e esta transformaria o mundo (lembram-se da hipótese Gaia, de James Lovelock?), sem a noção linear, reducionista, simplificadora e limitante que adotamos nos últimos trezentos anos. A morte apenas existe como conceito cultural, ensinado pelas gerações a partir de uma visão limitadora da realidade, e, portanto, não pode “existir em qualquer sentido real”.
Uma vida que cumpre seu ciclo é a manifestação temporal da consciência que continua a existir em outras realidade dimensionais, e mesmo podendo voltar a esta dimensão para um novo ciclo de desenvolvimento pessoal, ajudando, igualmente, no desenvolvimento coletivo. A vida física individual seria um mera emergência temporal, um fragmento na realidade restritiva a que estamos acostumados, mas que a supera e que, por sua vez, daria simplesmente um novo recomeçar quando morremos, para novas possibilidades.
O contrário de morrer não é, portanto, viver, mas nascer. A vida simplesmente é e se manifesta temporalmente, na matéria, dentro dos limites do nascer e do morrer e, portanto, transcende - como sentimos intuitivamente - o tempo cronológico. Não se trata de um tempo, passado, presente e futuro – aqui, sem a nossa consciência, espaço e tempo não tem valor algum, desta forma, quando morremos, a nossa mente não poderia deixar de existir, pois ela faria parte do universo, assim, ao menos uma parte fundamental da mente individual pode ser imortal, como, aliás, é dito por quase todas as tradições religiosas e filosóficos do mundo inteiro.
Na teoria dos multi-versos, há uma possibilidade de um número indefinido de dimensões, ou de lugares ou de outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo, e ainda assim interagir e voltar à dimensão física.
Mas será que o espírito/alma/consciência existe de modo independente? Outros cientistas reconhecidos formularam alguma teoria ou hipótese de trabalho que dê sustentação a isso? A resposta é afirmativa.
Embora polêmicas diante do domínio do paradigma mecanicista, existem teorias de trabalho consrtuídas por vários cientistas que dão suporte à ideia da vida consciente após a morte. Para o Dr. Stuart Hameroff, por exemplo, uma experiência de quase morte, EQM - aquela em que o paciente vê o próprio corpo e as tentativas da equipe médica de o ressuscitar -, acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dirige ao espaço. Apesar de ser apenas um modelo, é um modelo que enfrenta o paradigma dominante já que, ao contrário do que defendem os materialistas, a teoria de Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais sobre um fenômeno que já é reconhecido como ocorrente desde que o médico Dr. Raymond Mood publicou seu clássico livro sobre EQM, Vida depois da Vida, em 1975 (veja o vídeo ao final deste artigo).
A consciência interagiria ou se utilizaria, de acordo com o modelo teórico de Hameroff e do físico britânico Sir Roger Penrose, dos microtúbulos das células cerebrais, que poderiam ser os sítios primários de processamento quântico da mente. Após a morte esta singularidade informacional, que é a consciência é liberada de seu corpo, o que significa que a mente e seu histórico vai com ele para algum outro lugar ou dimensão.
A Consciência, ou pelo menos a proto consciência, é teorizada por quase todo os autores aqui citados como a propriedade fundamental do universo, possivelmente presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. Nos dizeres de Lanza, baeado em Hameroff e Penrose,“em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.” (veja-se o video abaixo, ao final deste texto, após a bibliografia sugerida).
Esta interpretação quântica da consciência, que é melhor desenvolvida no modelo de Hernani Guimarães Andrade, é retrabalhada por Lanza e explica diversos fenômenos, como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a qualquer ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, até mesmo outro universo.
Por mais que pareçam aparentemente áridas, estas são explicações que dão uma explicação, talvez ainda a ser aprimorada, da ciência para a possibilidade de vida após a morte. Elas dizem que nossas consciências (ou espíritos) são consequencias da própria estrutura do universo e pode ter existido, em estágios diferenciados de desenvolvimento, já desde o início dos tempos. Nossos cérebros, assim, não produzem a consciência, servindo apenas, usando uma analogia aproximativa, ou metáfora, como meros receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, como parece indicar aspectos como tempo psicológico, PES, EQM, memória extra-cerebral de crianças que lebram espontaneamente de vidas anteriores, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.
A possibilidade de que nossa consciência pessoal seja uma centelha diferenciada e em evolução de uma realidade em si mesmo, fundamentalmente consciencial e que dá origem às diferentes facetas da realidade e que nós mesmos, assim, somos imortais e que podemos reencarnar, é a consequencia lógica de alguns princípios estabelecidos pelo modelo biocêntrico de Rober Lanza. Estes princípios são:
1. O espaço e o tempo não são realidades absolutas independentes de consciências-observadoras, portanto, a realidade “externa” seria um processo de percepção (interpretação) e de criação da consciência.
2. As nossas percepções externas e internas estão ligadas, de forma profunda, não podendo se divorciar uma da outra.
3. O comportamento das partículas subatômicas está ligado com a presença de um observador consciente. Sem esta presença, as partículas existem, no melhor dos casos, em um estado indeterminado de probabilidade de onda.
4. Sem consciência a matéria permanece em um estado indeterminado de probabilidade. A consciência precede o universo.
5. A vida cria o universo, e não o contrário, como estabelecido pela ciência tradicional.
6. O tempo não tem real existência fora da percepção humana.
7. O espaço, assim como o tempo, não é um objeto. O espaço é uma forma de compreensão e não existe por conta própria.
Bibliografia sugerida:
ANDRADE, Hernani Guimarães. Morte, Renascimento, Evolução. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda edição: Editora Didier.
ANDRADE, Hernani Guimarães. Espírito, Perispírito e Alma - Ensaio sobre o Modelo Organizador Biológico. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda edição: Editora Didier.
ANDRADE, Hernani Guimarães. Psi Quântico. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda Edição: Editora Didier.
BANERJEE, Hemendra Nath. Vida Pretérita, Vida Futura. Editora Nórdica.
CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. Editora Cultrix. São Paulo.
CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. Editora Cultrix. São Paulo
GROF, Stanislav. Além do Cérebro. McGraw-Hill, São Paulo.
GUIMARÃES, Carlos Antonio Fragoso. Evidências da Sobrevivência. Editora Madras, São Paulo.
LANZA, Robert Paul & BERMAN, Bob. Biocentrism: How life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Benbella Books, 2009.
RADIN, Dean. Mentes Interligadas. Editora Aleph.
RICHET, Charles Robert. Tratado de Metapsíquica. Editora do Conhecimento.
STEVENSON, Ian. Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects. 2 Volumes. Prager Publishers.
STEVENSON, Ian. Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação. Editora Vida e Consciência.
STEVENSON, Ian. Casos Europeus de Reencarnação. Editora Vida e Consciência.
TART, Charles T. O Fim do Materialismo. Editora Cultrix, São Paulo.
Segue o documentário sobre a teoria de Hameroff e Penrose sobre a consciência quântica:
Como o próprio título sugere, para Lanza é a vida e, mais ainda, a consciência - que se expressa por meio da vida - que tem a primazia evolutiva e, com esta, estimula o desenvolvimento das manifestações físicas do Universo. É a consciênica e a vida, sua expressão que, para tanto, se utilizam da matéria tanto para animá-la quanto para se desenvolverem mutuamente (mente, vida e matéria) do que o oposto, ou seja, a matéria dando origem à vida e a consciência como mero fruto do acaso. Tal inversão lançaria nova e revolucionária luz sobre a ordem que vemos na natureza e seria o que determina a escala o aspecto geral do universo conhecido e o processo evolutivo que vemos, da matéria à consciência. Indo mais além, estabelece, como consequência, a existência da própria consciência como ente com uma realidade própria, inclusive sobrevivente à morte física.
Apesar de ainda polêmica, a ideia não é de modo algum nova. Desde os filósofos gregos antigos até os nomes mais reconhecidos da ciência moderna, como o do astrônomo Camille Flammarion (1842-1925) e Charles Richet (1850-1935), Prêmio Nobel de Medicina em 1913, passando por pesquisadores como os já citados Ian Stevenson e do brasileiro Hernani Guimarães Andrade, e, mais recentemente, com nomes como o do astrofísico escocês Archie Roy (1924-2012) e do biológo britânico Rupert Sheldrake, que se teoriza, a partir de evidências, que a vida e, portanto, a consciência humana possam não apenas sobreviver ao corpo mas ainda determinar o processo de sua embriogênese, atuando sobre o material genético, e a sua morfologia. Tudo isso sendo é discutido e amparado em uma série de evidências científicas (evidências, bem entendido, já que muita gente dentro do establishment científico, modelado no velho paradigma mecanicista-positivista, ainda resiste a considerá-las provas), como as atualmente apresentadas pelos médicos Sam Parnia, na Inglaterra, e van Lommel, na Holanda, sobre as experiências clínicas de pacientes que tiveram experiências de quase morte.
Agora, dentro do rígido mundo acadêmico e laboratorial, é o Dr. Robert Lanza quem afirma que o atual nível de avanço da ciência permite dirimir praticamente qualquer dúvida sobre esta questão. Para ele, o quadro atual da ciência possibilita afirmar que a vida continua para além da morte física e, mais que isso, essa vida consciente se aperfeiçoa com o tempo, voltando a viver em outros corpos (reencarnação), e atuando entre uma vida e outra em dimensões para além da nossa.
Os estudos de Lanza - transdisciplinares ao estilo de Edgar Morin, James Lovelock, Ilya Prigogine, Dean Radin e Fritjof Capra -, unem ou estabelece pontes de comunicação que vai da Física Avançada para a Psicologia e Biologia de ponta e o levaram a formular sua teoria ou princípio do Biocentrismo. Nesta, é a consciência (ou algo bem parecido com a noção de um espírito consciente) que é o elemento mais fundamental no universo, ou seja, é a consciência o elemento que rege e estabelece a composição do universo, e não o inverso como o modelo mecanicista convencional costuma estabelecer.... Costuma estabelecer e reduzir, metafisicamente e a priori, de conformidade com o modelo mecanicista, interpretando a consciência como se esta fosse um mero epifenômeno secundário e sem muita importância da matéria (visão materialista-reducionista).
As afirmações de Lanza podem parecer polêmicas, ousadas ou até mesmo temerárias, mas estão longe de serem frutos de uma mente excêntrica que deseje polemizar para obter notoriedade. Ao contrário, são baseadas em evidências, portanto, fatos, bem estabelecidos e pesquisados que agora ele tenta explicar numa teoria coerente, denominada biocêntrica.
Vale lembrar que no curriculo do autor, anos atrás, ele pesquisou em áreas da Psicologia com ninguém menos que o pai do Behaviorismo radical, B. F. Skinner, e com grandes nomes da biologia, bioquímica e biofísica, tendo artigos publicados nas revistas mais difícies e conceituadas, como a Science. Portanto, suas colocações não são resultados de uma mente sonhadora ou ingênua e, apesar da resistência inevitável, com críticas pesadas mas nem sempre equilibradas dos colegas embebidos do paradigma mecanicista, obteve a simpatia ou mesmo o discreto apoio de outros lumiares da ciência contemporânea, como o do médico e Prêmio Nobel, Dr. Edward Donnal Thomas, que saiu em defesa de Lanza na revista Forbes em 2007, ou do físico Lawrence Krauss, que considera as ideias de Lanza cientificamente interessantes embora, para ele, dificies de serem testadas - mas se levarmos em conta as pesquisas de Banerjee, Stevenson, Dean Radin, Charles Tart e H. G. Andrade, entre outros, possíveis de serem feitas.
Lanza, enfatizamos, se aproxima muito de autores e teóricos avançados da Física, Filosofia, Biologia e Psicologia como David Bohm, James Lovelock, Jan Smuts, Ludwig von Bertalanffy, Maturana, Varela, Carl Gustav Jung, Stanislav Grof, Leonardo Boff e Fritjof Capra ao afirmar que existe uma lógica inteligente para a estrutura do universo, onde as leis, forças e constantes variações parecem equilibradas para se afinarem com a vida, o que permite sua eclosão e manifestação em um histórico de complexificação crescente, manifestação e desenvolvimento, ou seja, há uma forte evidência de coesão e regência nas leis da natureza, o que implica que na ação de uma inteligência modeladora subjacente a este quadro (a matéria em si não demonstraria sinais de consciência). Esta mesma ideia já foi aventada por grandes nomes da física moderna, como Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Erwin Schrödinger e, mais dubiamente, Albert Einstein (veja-se, sobre isso, os livros de Fritjof Capra, em especial O Tao da Física e O Ponto de Mutação), mas quase nunca foi devidamente considerada pelo establishment científico oficial.
Sem conhecer Hernani Guimarães Andrade, mas bem ciente das pesquisas de cientistas como Fred Alan Wolf e David Bohm, Lanza deles também se aproximam ao afirmar também que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas existentes por si, mas sim ferramentas relativas, adaptadas ao nível de nosso entendimento animal, interpretação de nossa mente em determinado estado de consciência. Lanza vai mais além, afirmando que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem. Neste ponto, a teoria de Lanza é bem próxima do modelo tetradimensional da psique, ou espírito, de Hernani Guimarães Andrade (c.f., deste autor, os livros Morte, Renascimento, Evolução e Psi Quântico) e se aproxima do pensamento teórico do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961).
Robert Lanza, portanto, estabelece uma trama relacional abrangente unindo os fios da Biologia, da Física e da Psicologia. O quadro teórico resultante resgata as noções da Metapsíquica de Charles Richet, Gustave Geley e Frederic Myers. Afirma ele que o Biocentrismo dá sentido à ideia bastante ventilada nos últimos trinta anos, no complexo meio da Física teórica, de múltiplos universos, evocando a noção de que é possível a existência da consciência em “outros mundos” (o modelo tetradimensional da Psique de Andrade também afirma isso, o que também é validado pelas pesquisas de Stanislav Grof).
Neste quadro, como já intuiam, na Física, Bohr, Pauli, Schrodinger e Bohm, na Biologia, com Maturana, Varela, e na Psicologia, William James, Carl Jung e Stanislav Grof, a consciência desempenha um papel que a ciência dita exata começa a levar em consideração. Sendo assim, segundo Lanza, a morte seria uma mera ilusão criada pela mente restringida pelos sentidos, adaptados a um mundo material limitado e difícil de se lidar a três dimensões, mas que demonstra possuir uma capacidade criativa e intuitiva que ultrapassa estes limites pois, a vida, para Robert Lanza, transcende a linearidade banal aceita pelo modelo cartesiano-newtoniano da ciência clássica e ao qual estamos acostumados. Segundo ele, a noção aceita de morte é uma interpretação errônea, ou melhor, uma crença culturalmente compartilhada, baseada numa metafísica materialista que ainda desconsidera os achados da Psicologia e da Física de ponta. Capacidades aparentemente anômalas, como a percepção extra-sensorial, a precognição, etc., seriam indícios de que a mente superaria, em certos momentos e em condições ainda pouco compreendidas (Richet, Jung, Rhine, Readin, Tart, Grof, Andrade) os limites do universo físico ao qual estamos familiarizados.
Lanza, em sua visão transdisciplinar (Morin, Capra) e transpessoal (Grof), também resgata as contribuições de pensadores como Pierre Teilheard de Chardin e Pietro Ubaldi, embora não se possa saber ao certo até onde o pesquisador estudou - se de fato estudou - tais autores. Seja como for, a mesma ideia geral, o chamado Princípio Antrópico Cosmológico tão presente no pensamento destes, também se expressa no Biocentrismo de Lanza, ou seja, de que a vida e a nossa existência humana são emergências esperadas, não o fruto do acaso, pelo contrário, sendo fenômenos inevitáveis.
A vida e a consciência, por sua vez, criariam a realidade biológica e esta transformaria o mundo (lembram-se da hipótese Gaia, de James Lovelock?), sem a noção linear, reducionista, simplificadora e limitante que adotamos nos últimos trezentos anos. A morte apenas existe como conceito cultural, ensinado pelas gerações a partir de uma visão limitadora da realidade, e, portanto, não pode “existir em qualquer sentido real”.
Uma vida que cumpre seu ciclo é a manifestação temporal da consciência que continua a existir em outras realidade dimensionais, e mesmo podendo voltar a esta dimensão para um novo ciclo de desenvolvimento pessoal, ajudando, igualmente, no desenvolvimento coletivo. A vida física individual seria um mera emergência temporal, um fragmento na realidade restritiva a que estamos acostumados, mas que a supera e que, por sua vez, daria simplesmente um novo recomeçar quando morremos, para novas possibilidades.
O contrário de morrer não é, portanto, viver, mas nascer. A vida simplesmente é e se manifesta temporalmente, na matéria, dentro dos limites do nascer e do morrer e, portanto, transcende - como sentimos intuitivamente - o tempo cronológico. Não se trata de um tempo, passado, presente e futuro – aqui, sem a nossa consciência, espaço e tempo não tem valor algum, desta forma, quando morremos, a nossa mente não poderia deixar de existir, pois ela faria parte do universo, assim, ao menos uma parte fundamental da mente individual pode ser imortal, como, aliás, é dito por quase todas as tradições religiosas e filosóficos do mundo inteiro.
Na teoria dos multi-versos, há uma possibilidade de um número indefinido de dimensões, ou de lugares ou de outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo, e ainda assim interagir e voltar à dimensão física.
Mas será que o espírito/alma/consciência existe de modo independente? Outros cientistas reconhecidos formularam alguma teoria ou hipótese de trabalho que dê sustentação a isso? A resposta é afirmativa.
Embora polêmicas diante do domínio do paradigma mecanicista, existem teorias de trabalho consrtuídas por vários cientistas que dão suporte à ideia da vida consciente após a morte. Para o Dr. Stuart Hameroff, por exemplo, uma experiência de quase morte, EQM - aquela em que o paciente vê o próprio corpo e as tentativas da equipe médica de o ressuscitar -, acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dirige ao espaço. Apesar de ser apenas um modelo, é um modelo que enfrenta o paradigma dominante já que, ao contrário do que defendem os materialistas, a teoria de Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais sobre um fenômeno que já é reconhecido como ocorrente desde que o médico Dr. Raymond Mood publicou seu clássico livro sobre EQM, Vida depois da Vida, em 1975 (veja o vídeo ao final deste artigo).
A consciência interagiria ou se utilizaria, de acordo com o modelo teórico de Hameroff e do físico britânico Sir Roger Penrose, dos microtúbulos das células cerebrais, que poderiam ser os sítios primários de processamento quântico da mente. Após a morte esta singularidade informacional, que é a consciência é liberada de seu corpo, o que significa que a mente e seu histórico vai com ele para algum outro lugar ou dimensão.
A Consciência, ou pelo menos a proto consciência, é teorizada por quase todo os autores aqui citados como a propriedade fundamental do universo, possivelmente presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. Nos dizeres de Lanza, baeado em Hameroff e Penrose,“em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.” (veja-se o video abaixo, ao final deste texto, após a bibliografia sugerida).
Esta interpretação quântica da consciência, que é melhor desenvolvida no modelo de Hernani Guimarães Andrade, é retrabalhada por Lanza e explica diversos fenômenos, como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a qualquer ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, até mesmo outro universo.
Por mais que pareçam aparentemente áridas, estas são explicações que dão uma explicação, talvez ainda a ser aprimorada, da ciência para a possibilidade de vida após a morte. Elas dizem que nossas consciências (ou espíritos) são consequencias da própria estrutura do universo e pode ter existido, em estágios diferenciados de desenvolvimento, já desde o início dos tempos. Nossos cérebros, assim, não produzem a consciência, servindo apenas, usando uma analogia aproximativa, ou metáfora, como meros receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, como parece indicar aspectos como tempo psicológico, PES, EQM, memória extra-cerebral de crianças que lebram espontaneamente de vidas anteriores, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.
A possibilidade de que nossa consciência pessoal seja uma centelha diferenciada e em evolução de uma realidade em si mesmo, fundamentalmente consciencial e que dá origem às diferentes facetas da realidade e que nós mesmos, assim, somos imortais e que podemos reencarnar, é a consequencia lógica de alguns princípios estabelecidos pelo modelo biocêntrico de Rober Lanza. Estes princípios são:
1. O espaço e o tempo não são realidades absolutas independentes de consciências-observadoras, portanto, a realidade “externa” seria um processo de percepção (interpretação) e de criação da consciência.
2. As nossas percepções externas e internas estão ligadas, de forma profunda, não podendo se divorciar uma da outra.
3. O comportamento das partículas subatômicas está ligado com a presença de um observador consciente. Sem esta presença, as partículas existem, no melhor dos casos, em um estado indeterminado de probabilidade de onda.
4. Sem consciência a matéria permanece em um estado indeterminado de probabilidade. A consciência precede o universo.
5. A vida cria o universo, e não o contrário, como estabelecido pela ciência tradicional.
6. O tempo não tem real existência fora da percepção humana.
7. O espaço, assim como o tempo, não é um objeto. O espaço é uma forma de compreensão e não existe por conta própria.
Bibliografia sugerida:
ANDRADE, Hernani Guimarães. Morte, Renascimento, Evolução. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda edição: Editora Didier.
ANDRADE, Hernani Guimarães. Espírito, Perispírito e Alma - Ensaio sobre o Modelo Organizador Biológico. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda edição: Editora Didier.
ANDRADE, Hernani Guimarães. Psi Quântico. Editora Pensamento, São Paulo. Segunda Edição: Editora Didier.
BANERJEE, Hemendra Nath. Vida Pretérita, Vida Futura. Editora Nórdica.
CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. Editora Cultrix. São Paulo.
CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. Editora Cultrix. São Paulo
GROF, Stanislav. Além do Cérebro. McGraw-Hill, São Paulo.
GUIMARÃES, Carlos Antonio Fragoso. Evidências da Sobrevivência. Editora Madras, São Paulo.
LANZA, Robert Paul & BERMAN, Bob. Biocentrism: How life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Benbella Books, 2009.
RADIN, Dean. Mentes Interligadas. Editora Aleph.
RICHET, Charles Robert. Tratado de Metapsíquica. Editora do Conhecimento.
STEVENSON, Ian. Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects. 2 Volumes. Prager Publishers.
STEVENSON, Ian. Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação. Editora Vida e Consciência.
STEVENSON, Ian. Casos Europeus de Reencarnação. Editora Vida e Consciência.
TART, Charles T. O Fim do Materialismo. Editora Cultrix, São Paulo.
Segue o documentário sobre a teoria de Hameroff e Penrose sobre a consciência quântica:
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