É sempre e sempre a mesma velha ladainha para encobrir outros interesses... Em "época de inflação", nada melhor que maltratar os trabalhadores e garantir os juros nas alturas... Esquecem que a inflação, quando há, é resultante de uma sopa que tem muito de especulação e ganância, além de motivação política (especialmente de quem quer "arrochar" salários).
Os investidores da bolsa e os bancos (ah, sempre eles!) adoram... Quais as instituições que mais lucram no Brasil (e no mundo)? Agiotas da jogantina das bolsas e banqueiros... Quem criou a crise de 2008? Agiotas das bolsas e banqueiros... Quem mais ganha com as maiores taxas de juros do mundo? Adivinhem...
Quem paga a conta? Sempre e sempre os inocentes: os trabalhadores...
Se arrocho salarial resolvesse inflação, os anos 80 teriam sido uma maravilha, não teria havido inflação com mais de três dígitos e o Brasil seria do primeiro mundo há décadas...
Mas, claro, Arnaldo Jabor, Boris Casoy, os Civitas e congêneres farão de tudo para que tal engabelação neoliberal e a velha mentira de que a culpa de tudo é do povo, de tão repetida (e de tão interesse da poderosa minoria), soe como verdade....
Veja o que diz isso o deputado Brizola Neto em seu blog Tijolaço.com:
O "mercado" quer arrocho salarial
A turma do mercado financeiro, toda ela muito bem remunerada, acha que a inflação é culpa dos pobres, que pegaram esta estranha mania de querer comprar comida e outras coisas supérfluas.
A Folha publica declarações de economistas destas consultorias.
O economista-chefe da consultoria Austin Rating, Alex Agostini, diz que o aumento do salário-mínimo do ano que vem (algo em torno de 13%), “vai impulsionar o consumo das classes de baixa renda, que consomem mais itens como alimentos e bens não duráveis. Quando aumenta a demanda, a tendência é que o preço também suba.”
Já o economista chefe do banco West LB, Roberto Padovani, diz que o desequilíbrio fiscal como efeito colateral do reajuste. Isso porque o salário mínimo corrige os benefícios dos aposentados e pensionistas que recebem o piso.
A receita de ambos? Juros mais altos, para restringir o consumo e, claro, aumentar os ganhos dos aplicadores financeiros. Um deles chega a dizer que é “o que está no manual”.
A mesma que vinha sendo aplicada há décadas e deixou o Brasil de “roda presa”.
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