terça-feira, 14 de maio de 2024

A desinformação fascista sobre desastres como do RS veio pra ficar. Mas há sim como combatê-la. Leia um trecho do artigo de Natália Viana, da Agência Pública

 

Segue um trecho da coluna de Natália Viana:

É fato. Toda tragédia ou desastre, como a atual calamidade no Rio Grande do Sul, que chega a mobilizar a sociedade e unir as atenções, trará sempre consigo uma realidade alternativa, paralela, criada por redes de desinformação que acharão sempre uma maneira de se beneficiar do caos. Como bem sabe o leitor, vivemos em um ambiente informativo altamente concentrado, privatizado e sem regras, um faroeste digital, em que as mentiras se espalham sete vezes mais que as verdades porque plataformas e mentirosos lucram juntos. Então, enquanto não se regular o ambiente em que viajam as notícias, assim será. 

Haverá sempre alguém que ganha ao espalhar mentiras, por exemplo, corroendo a confiança em governos eleitos democraticamente, sejam locais, estaduais ou federal. Haverá quem lucra com o pânico, conseguindo alavancar doações para entidades de reputação duvidosa. Haverá quem lucra com golpes contra aqueles que estão desesperados. E haverá, fruto muito do nosso tempo, quem consegue encaixar todo e qualquer desastre em narrativas de mais longo prazo, como é o caso do bolsonarismo, que usa a atual crise não só para criticar o governo Lula, mas para criar desconfiança em relação a instituições governamentais essenciais, como a própria Anvisa, acusada de impedir a chegada de medicamentos ao Rio Grande do Sul, que teve que desmentir em nota oficial. (...).

Leia o artigo completo no site da Agência Pública

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