Homicídio, feminícidio, infanticídio e genocídios sob nenhuma hipótese precisam ser tolerados! Cada palavra envolvendo permissão é um calo de sangue na sequência da história.
Repúdio ao poder de matar
Será a idade um sinônimo de conquistas, ou os nossos sentidos marcados pelas experiências diluem mais vagarosamente cada pensamento político?
Existem impulsos, e os casos justificam reações.
Vejo que estou no tempo das ações, coisas remoídas no intimo do ser, projetando posturas, do silêncio à fala já não me atiro em nada com pressa.
Penso com profundidade sobre o ato de matar, essa abjeção humana mantida como símbolo de força e pseudodeificação de quem decide sobre outros corpos.
Corpos que vestem sonhos, desejos e manifestam energias de trocas no mundo das formas.
A possibilidade de retirar espíritos aconchegados em histórias, do ninho natural, que um dia fatalmente seria desmanchado, mas que não precisa ter antecipada a hora, é veiculada como característica política do grande mal chamado poder.
O que acontece conosco quando eles matam os nossos amores?
Rendemos prantos e desafogos desesperançosos, viramos fraquezas! Também podemos nos transformar em loucos, abrir as comportas da razão e permitir que justifiquem nosso extermínio com frases midiáveis. Os caminhos da punição são estreitos, escuros, frios, solitários aos sobreviventes punidos.
Homicídio, feminícidio, infanticídio e genocídios sob nenhuma hipótese precisam ser tolerados! Cada palavra envolvendo permissão é um calo de sangue na sequência da história.
O sangue que derrama nunca seca e condena a linha do tempo de horrores. Não estaremos dignos da civilidade enquanto matarmos!
O assassinato é um grito assaz primário, trazendo o bafio da caverna anti-evolutiva.
Todos os corpos tombados antes da colheita natural indicam que o poder mundano é o maior mal a ser superado pela evolução histórica, cultural, social, dos espíritos encarnados.
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