domingo, 18 de setembro de 2011

Quando o mecanicismo e o cientificismo matarem o espírito...


  O 11 de setembro não foi um evento acidental... Como as crises de 2008 e 2011 também não o foram... são o resultado de uma época em que o mundo deixou de ter coração em uma hipertrofia da razão, mas não de uma razão voltada ao humano, mas de uma razão instrumental vltada ao acúmulo, à competição, à destruição...

  Bin Laden ou Saddan nãda mais eram que criaturas que, um dia, se voltaram contra os que os criaram ou treinaram. E as pessoas, em um mundo de rígidos horários, de nomes trocados por números, de identificação de caráter como sendo a possibilidade de acumular, ter e, tendo, aprentar deter o poder... em uma era em que casas se tornam caixas amontadas umas sobre as outras e isso se torna sinal de progresso... a quem as pessoas que se sentem perdidas e menos gente podem apelar? São alvos fáceis de quem, falando o que elas querem ouvir, as seduzem em troca de dízimos e de uma falsa certeza num entedimento mesquino do Absoluto quando nem mesmo das mínimas consciências da beleza e profundidade do relativo dão conta.... Buscam nos diversos fanatismos o consolo ao coração magoado pela indiferença e a orientação de quem, aparentemente, podem pensar mais e melhor que elas mesmas...

E é quando o mundo ficou menor que as pessoas mais se afastaram uma das outras que o que deveria ser óbvio se torna obscuro e o distorcido se torna a regra... individualismo extremo é a extrema forma de se ser menos pessoa.


Carlos Antonio Fragoso Guimarães
 
18/09/2011

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