segunda-feira, 20 de julho de 2020

Coronavírus: religiosos e televangélicos compõem rede de desinformação





Em sua maioria evangélicos, líderes usam vídeos no YouTube para disseminar curas mirabolantes e minimizar pandemia da covid-19


Foto: Reprodução
Jornal GGN Líderes religiosos simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro têm usado as redes sociais para minimizar a pandemia do coronavírus, disseminando histórias de curas mirabolantes e prevenções caseiras que acabam por tirar o foco de ações efetivas contra a doença.
Estudo abordando a desinformação elaborado por pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da USP, do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) mostra que uma rede composta por outros religiosos atingiu, em um período de 47 dias, 11 milhões de visualizações em vídeos que citavam o coronavírus.
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, embora a atuação dos pastores evangélicos seja protegida pela liberdade religiosa e exerça um papel de conforto e consolo em tempos de crise, existem casos em que sua atuação ultrapassa as fronteiras da fé – como ocorre com religiosos que vendem itens “consagrados” aos fiéis.
Um exemplo de atuação que ultrapassou a fronteira da fé envolve o pastor Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, de Manaus, que defendeu a presença dos fiéis nos templos mesmo em tempos de pandemia. Em junho, o pastor esteve entre os líderes evangélicos que se encontrou com o presidente Bolsonaro em Brasília.


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