segunda-feira, 4 de maio de 2020

Chora a nossa pátria, mãe gentil, pela morte de Aldir Blanc, que compôs com João Bosco o hinco contra a sórdida Ditadura dos criminosos militares de 64-85


Aldir, com sua música ‘O Bêbado e o Equilibrista’ juntou o Brasil de norte a sul pois que virou um hino da luta pela redemocratização do país.

Jornal GGN – A música brasileira perde um de seus maiores compositores, Aldir Blanc. Ele morreu aos 73 anos, na madrugada desta segunda, por problemas decorrentes do coronavírus Covid-19. Aldir foi diagnosticado em abril e seguia internado no CTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto desde o dia 15 de abril, no Rio de Janeiro.
A filha, Isabel, diariamente postava em redes sociais as notícias sobre o estado de saúde do pai. E os amigos e fãs do compositor puderam acompanhar o crescendo de preocupação demonstrado pela filha, quando o estado de Aldir foi piorando e ele pouco reagia ao tratamento.
Aldir, com sua música ‘O Bêbado e o Equilibrista’ juntou o Brasil de norte a sul pois que virou um hino da luta pela redemocratização do país. A música foi imortalizada na voz de Elis Regina e era entoado nas manifestações por democracia desde o final da década de 1970.
Junto de João Bosco, Aldir Blanc fez centenas de canções, várias delas continuam em nossas mentes e nossos corações, como ‘Mestre Sala dos Mares’, ‘Tiro de Misericórdia’ e muitas outras. A parceria teve início em 1972 e começou com um projeto do jornal O Pasquim, chamado ‘Disco de Bolso’.
Aldir teve vários outros parceiros como Cristovão Bastos, Moacyr Luz e Guinga. Além das músicas, publicou livros como cronista.
A música, a arte e a sensibilidade de Aldir farão falta ao Brasil.
Aldir Blanc, presente!

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