segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Bob Fernandes: Procurador Ângelo Villela expõe as sujeiras de Janot e da Lava Jato


 Do Canal da TV Gazeta, no Youtube:




O procurador Ângelo Vilela era “amigo íntimo” do procurador-geral, Janot. Por suspeita de vazar informações para a JBS, Vilela ficou 76 dias preso.
Solto, em entrevista para Camila Mattoso, da Folha, Vilela expôs intestinos. Do procurador Janot e das delações na Lava Jato.
Vilela conta: Janot armou com a JBS para derrubar Temer. Porque assim evitaria que Raquel Dodge, a quem Janot chamava de “bruxa”, se tornasse a nova procuradora-geral.
O procurador Vilela diz: na Lava Jato se prende para investigar, ao contrário de investigar para, só com provas, prender.
Segundo o procurador, não é o Estado que tem provado a culpa, como manda a lei mundo afora…
Aos investigados se tem imposto o ônus de provar sua inocência….Certamente, uma contribuição desse “novo direito brasileiro” ao direito universal.
O procurador Vilela criticou ainda a tática dos “vazamentos seletivos para assassinato de reputações”.
O sistema político-partidário se auto-avacalhou, isso é fato.
Mas há outro fato: há mais de uma década, desde o chamado “mensalão”, vazamento é método e as manchetes são o verdadeiro tribunal.
Quem é fuzilado nas manchetes está moral e socialmente morto.
Também isso, avacalhação e auto-avacalhação da política, deu oxigênio, abriu espaços para ultraconservadores. Quando não, fascistas.
Como em Porto Alegre. Onde devotos bolsonáricos e bando MBélico fizeram o Santander se acovardar. E fechar a exposição “Queermuseu”.
Em Campo Grande, no Museu Marco, a polícia prendeu… um quadro. E em Jundiaí o ultraconservadorismo levou à censura de uma peça de teatro.
Hoje, em Brasília, um juiz autorizou tratar homossexuais como se fossem doentes.
O incomodo, de sempre, é com sexo. Isso se resolve no divã ou na cama, não com censura.
Na questão quadros e exposição, um bando de jecas. Sem noção, profundamente ignorantes.
Por isso, e por saberem disso, a reação fascistóide. As manifestações de recalque com a própria incultura.
Não buscam aprender, saber. Buscam impor sua ética/estética: linguagem e pensamento rasteiros, brutalidade, a ameaça constante da força, inclusive física.
Uns são ultraconservadores. Outros são a jecaria fascista.

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