"O Brasil vive hoje um dos seus piores momentos históricos. Bombardeado por mentiras oficializadas e verdades predatórias, se torna um caldeirão fascista mexido pelas mãos da religião, enquanto a política de morte semeia a perda, a retirada e a negação da vida ao povo brasileiro."
Segue o texto da educadora Ana Cláudia Laurindo publicado no site Repórter Nordeste:
Passam os dias e as inquietações aumentam, pois quem não percebe de pronto está intuindo que a força de atraso segue avançando, arrastando ingênuos, incautos e mal intencionados na mesma bola de lã, configurando um tumulto paradigmático que marcará parte deste século no mundo.
Na América Latina o eco do conservadorismo tem alimentado sistemas ditatoriais com maior ou menor alcance político desde os princípios da colonização, mas sempre houve luta. Nestas lutas muito sangue derramado, relatos históricos de resistência e resiliência cultural que nos permitiram avanços tecnológicos, tempos de estabilidade econômica, até que os golpes voltassem a ser aplicados, ameaçando a identidade e a soberania das nações alvejadas.
O Brasil vive hoje um dos seus piores momentos históricos.
Bombardeado por mentiras oficializadas e verdades predatórias, se torna um caldeirão fascista mexido pelas mãos da religião, enquanto a política de morte semeia a perda, a retirada e a negação da vida ao povo brasileiro.
As instituições já não se importam com as fachadas, tudo está aberto e descampado para ser engolido pelo liberalismo atroz.
Bolsonaro joga a vida da nação na geena ardente, e neste inferno não há quem possa molhar a boca do sedento, porque tudo está travado, menos as negociatas que facilitam a vitória do projeto que o elegeu.
Como levar aos populares eleitores, vítimas da falta de emprego, comida, saúde, educação e moradia, esta visão última que poderia nos salvar em futuro breve?
As bocas dos religiosos continuam abertas em espasmos de glórias ao deus infernal, pregando em nome do Deus traído, acorrentando os adeptos em grossas correntes de ilusão.
Não há religião no Brasil que hoje não esteja dividida.
A sensibilidade está retraída, mas a esperança sempre fez de nós um povo forte.
Este século pede luta, corpo a corpo, intelecto, comunicação.
Apesar dos algoritmos, das redes sociais, dos religiosos caídos, dos burgueses analfabetizados e dessa dor que abre o coração de cada um de nós, este círculo nos envolve e a única maneira de continuar vivendo é saber resistir à névoa e sentir o sol, gritando juntos pela vida!
Não deixe Bolsonaro te matar!
Gratidão...Saber dos bons combates,nos esperanceia a acreditar que tudo irá melhorar.A força feminina vai destruir este ogro que quer nos devorar.
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