domingo, 6 de dezembro de 2020

Tal como deseja a extrema-direita e os exploradores daqui e de fora, a mineração na Amazônia chega a áreas de Conservação Ambiental (além de terras indígenas)

 

Desmatamento atinge níveis recordes nos últimos dois anos; avanço apenas no primeiro trimestre foi de 80,69% ante mesmo período de 2019

Foto: Reprodução/Greenpeace

Jornal GGN – A exploração da mineração desmatou 405,36 km² da Amazônia Legal apenas nos últimos cinco anos, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo informações do portal G1, a área desmatada representa cerca de 40,5 mil campos de futebol, com destaque para o avanço sobre áreas de conservação registrado ao longo de 2019 e 2020.

O mês com a maior devastação foi maio de 2019, de acordo com a série histórica do Deter/Inpe (que compila dados desde 2015), quando o desmate período contabilizou 34,47 km². Em seguida, ficou julho de 2019 com 23,98 km². Além disso, 2020 teve os piores junho (21,85 km²), agosto (15,93 km²) e setembro (7,2 km²) da série.

No caso específico das unidades de conservação – áreas que precisam ser preservadas para proteção de espécies ameaçadas e resguardo de ecossistemas, por exemplo –, o desmate por mineração cresceu 80,62% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

 

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