Ora, ora... Um réu no TSE e citado na Lava Jato e seu juiz imparcial, que nunca salvou banqueiros ou estupradores e sempre se mostra muito "imparcial" não podem tomar um drinque na noite de sábado? E isso influenciaria nos julgamentos? Que teoria da conspiração!
E se esse juiz ao ser questionado sobre o motivo do encontro apresentasse três versões diferentes?
E se o visitado estivesse envolvido em uma suspeita de conspiração contra a presidente da República, eleita pelo voto da maioria da população, com o objetivo de encerrar investigações sobre um mega escândalo de corrupção?
Ora, em qualquer país sério a sociedade exigiria respostas muito convincentes e, caso não surgissem, o juiz seria afastado de suas funções ou, pelo menos, impedido de se manifestar em matéria de interesse do visitado.
Mas, estamos no Brasil, né?
E Gilmar Mendes não apenas não precisa explicar pra ninguém o que foi fazer no Palácio do Jaburu na noite de sábado, como pode, ainda, tranquilamente, apresentar três versões diferentes sem que nada ocorra.
Um escárnio!
É a República da desfaçatez!
Vinícius Wu
No Fórun
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