segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Paulo Henrique Amorim, em entrevista para Luis Nassif, discute o Primeiro Poder (da Globo)




Em entrevista a Luis Nassif, PHA conta bastidores de meio século de jornalismo, registrado no seu mais recente livro: O 4º Poder - Uma outra História (veja o vídeo da entrevista ao final do texto).

Jornal GGN – Em meio século de jornalismo, passando pelos principais veículos nacionais, o que é possível descobrir da imprensa brasileira? Quais são os bastidores por trás das câmeras da rede Globo, depois que se finaliza a edição da revista Veja dos anos 70 e do Jornal do Brasil? Paulo Henrique Amorim reúne no livro “O Quarto Poder – Uma Outra História” (São Paulo, Hedra, 2015) suas impressões.

Em conversa descontraída – e afiada, Paulo Henrique Amorim relembrou episódios narrados em seu livro e outras de suas experiências ao jornalista Luis Nassif. Acompanhe:

Luis Nassif: O Jornalista Paulo Henrique Amorim está lançando o livro “O Quarto Poder”, que conta um pouco sua carreira jornalística e um pouco dos meandros da imprensa. Conheci Paulo Henrique quando fui para Economia, PHA já era um prestigiado editor de economia da Veja ao lado do saudoso Emilio Matsumoto. Paulo, a questão da Time Life, você fala que tinha algum problema que aproximou a Veja, como é que era essa história.

Paulo Henrique Amorim: Os Civita, o seu Vitor e o irmão dele, o argentino, tinham uma longa ligação com a Disney. E eles vieram fazer as revistas infantis no Brasil. Mas eles tinham também uma ligação com o grupo Time Life. Acontece que como deu confusão a ligação da Globo, do Roberto Marinho, com o grupo Time Life, quando eu fui ser correspondente da Veja em Nova York, eles me mandaram para a NewsWeek, porque a Veja começou acordo com eles. Mas também era uma solução que não agradava, por exemplo, o Roberto Civita. Tanto é que ele, quando pôde, copiou e tentou replicar as revistas do grupo Time Life.

Quando você pega na Argentina e aqui, toda aquela profusão de títulos é copiada do grupo Time Life?

PHA: É copiada do grupo Time Life. E há uma ligação suspeita entre o Walt Disney, que era informante do FBI, e aparece como delator no macarthismo. E a ligação dos Civita com os interesses subterrâneos da política americana.

O próprio presidente do grupo Time Life tinha ligações com o Henry Luce, foi o cara que estimulou o Macarthismo lá.

PHA: O Henry Luce passou um bom tempo da vida dele na China e foi o maior defensor do Chiang Kai-shek.

O que provoca o desequilíbrio no mercado de televisão aqui é a Time Life com a Globo. Você conta algumas tentativas dos Diários Associados de associar outra rede, e a própria Time Life.

PHA: Houve a tentativa dos americanos de se associarem ao Chateaubriand. Ele se associou num primeiro momento com a NBC. A ABC procurou o Nascimento Brito, mas o que realmente fez a indústria da televisão no Brasil foi a ligação da Time Life com a Globo. E o problema é que essa era uma ligação ilegal, porque a legislação brasileira não permitia que grupos estrangeiros participassem.

Eles se disfarçavam na forma de empréstimos...

PHA: Na forma de empréstimos e assistência técnica. Agora, uma revelação que tem no livro, eu acho interessante, é como que o Costa e Silva mandou o Roberto Marinho comprar as ações da Time Life. Porque o Castelo já não tinha gostado dessa ideia de Time Life ser sócia da Globo. E o Costa e Silva herdou isso e deu uma instrução clara a um de seus ministros, que foi: resolva esse problema de ter uma companhia estrangeira sócia de uma televisão no Brasil. E isso foi feito com um acordo através do banco Morgan. Roberto Marinho levantou dinheiro no Morgan, deu em garantia receitas que ia ter. Deu em garantia a casa dele no Cosmo e Velho. Essas receitas eram a publicidade estatal do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, da Eletrobrás, na Globo.

Mas não foi o Banco Nacional que financiou o Roberto Marinho?

PHA: Não, não. Isso foi depois.

Uma vez o Zé Luis Magalhães Lins me disse que ele que garantiu...

PHA: Isso... Ele ajudou, depois! Mas num primeiro momento foi uma operação com o grupo Morgan para recomprar as ações do grupo Time Life.

E o que você conta...

PHA: O Banco Nacional tanto é que o Jornal Nacional chama Nacional, não é porque fosse nacional, mas era o Banco Nacional que era o patrocinador do jornal!

Você levanta a bibliografia do Álvaro de Moya, sobre a TV Excelsior, com um conjunto, um know-how de televisão que eu achava que a Globo tinha começado através da Time Life. Eles já tinham essa visão então?

PHA: A Excelsior tinha uma visão pioneira. Ela que iniciou com esse produto que é a grade. Com a divulgação da novela no país inteiro. Ela criou a tabela nacional de publicidade. A Excelsior é pioneira em vários aspectos, inclusive no jornalismo, com aquele jornal de vanguarda do Fernando Barbosa.

Que depois a Bandeirantes tentou reeditar, muitos anos depois...

PHA: E o problema é que a Excelsior foi dinamitada por uma operação do Herbert Lever contra o Wallace e o Saulo Ramos.

Agora, eu achava que era o Walter Clark, com o know-how da Time Life, que tinha montado aquele modelo de publicidade e o Boni o modelo de grade. Então eles trazem esse pessoal depois da Excelsior?

PHA: Na verdade, o Walter Clark que montou a Rede Nacional da Globo. Foi o Arce que trouxe a estratégia de publicidade, e o Boni que trouxe todo o know-how dele de programação e de direção de novela. Mas, a verdade também é que a origem disso, o gérmen dessa indústria de televisão do Brasil já estava na Excelsior.

Você conta ali, a visão de futuro do Boni. É fantástico que é muito de acordo com os tempos atuais de internet, que é o online. Como é que era isso aí?

PHA: O Boni tinha uma visão pioneira, muita parecida com o que hoje se imagina seja uma saída pra TV aberta, que é cada vez mais aproximar a TV Aberta da comunidade. É o que ele chama de tirar o âncora do estúdio, ele parodia uma expressão que se usa nos EUA: “o âncora é aquele que fica numa caverna, dizendo às pessoas que estão lá fora o que é que está acontecendo lá fora”. Então, ele diz, temos que tirar os âncoras, botar eles na rua, conversar com as pessoas, e trazer informação da rua para dentro da redação.

Agora, para isso teria que ampliar a produção regional que vai contra a lógica da Globo.

PHA: Contra a lógica do sistema de comercialização da Globo. Quanto maior a regionalização da TV Aberta, menos o encaixe da Globo.

Hoje a gente vê na Globo um conjunto de brincadeiras para tentar criar uma atmosfera mais descontraída. Os próprios repórteres não têm aquele apuro estético que tinham. Quais são os pontos centrais, que você vê no padrão Globo hoje, que não seriam aceitos pelo padrão Boni?

PHA: Em primeiro lugar, o Boni queria um jornalismo mais local, digamos, municipal, regional. Segundo lugar, o Boni era muito exigente ao tipo de repórter que podia entrar no Jornal Nacional. Eu me lembro que eu era da Globo num momento em que ele estabeleceu um critério tão rigoroso que restringiu o acesso ao Jornal Nacional a alguns outros repórteres, entre outros motivos, por causa da voz. Porque o Boni era um radialista, ele veio do rádio, ele era um homem do som, ele fazia som no rádio. Então, ele tinha muito cuidado com isso, ele exigia que os repórteres tivessem não só presença, mas também voz. Ele achava que não devia entrar no JN ninguém com menos de 40 anos. Porque se você entra com menos de 40 anos, chega em casa e pensa que é Deus.

Essa questão hoje do jornalista celebridade, o que aconteceu, foi uma perda de controle da Globo?

PHA: Foi uma perda de qualidade, de controle. A Globo perdeu alguns critérios básicos desde a saída do Armando e do Boni, houve uma confusão completa e que hoje se materializa, por exemplo, no papel que o Bial representa, fazendo propaganda da Fiat. A Fátima Bernardes fazendo propaganda de presunto...

Ou aquele programa dela sem conexão com aquela imagem sóbria no Jornal Nacional.

PHA: Passou 20 anos no Jornal Nacional e, de repente, ela faz pole dancing, anúncio de presunto... O Bial era repórter, chefe do escritório da Globo em Londres e agora está fazendo BBB, anúncio da Fiat. Houve essa “misturança”, evidentemente prejudicial para o jornalismo. Agora, a Globo mantem um padrão, um cânone aí dentro. Esse cânone se chama Caco Barcellos. É o último sobrevivente do jornalismo sério, responsável, que existe na TV hoje.

Uma coisa que se chama atenção no livro, o poder interno dos diretores da Globo, principalmente o Alberico. Ao Evandro, quando eu falava do  Jorge Serpa, ele tremia na minha frente. Todo o poder dele e com medo da futrica. Como que houve o fenômeno Alberico de se desgrudar do Roberto Marinho e tentar criar uma luz própria, e o que ocorreu depois disso no poder individual dos diretores da Globo?

PHA: O que aconteceu foi que Roberto Marinho ficou com medo de perder o poder quando houve a troca do Sarney para o Collor. Ele aderiu ao Collor quando ele já estava eleito, Collor foi a última opção dele. Começou com o Covas, depois para o Quércia, Afif. E quando o Collor já estava na liderança das pesquisas, ele aderiu. E o Collor disse para mim, está no livro, “eu não serei o Sarney, eu não vou comer pela mão do Roberto Marinho”. O Roberto Marinho se apavorou e aí escolheu uma pessoa que ele achava que era de confiança do Collor, que era o Alberico. O Collor manipulava o Alberico, mas ele não ia depender... Tanto é que ele tentou montar aquela rede no Paraná. E quando o Alberico cresceu demais, quando começou a achar que ele que mandava, e o Sergio Mota deu uma declaração dizendo que não precisava dialogar com os Marinhos porque ele acertava tudo direto com o Alberico, o Alberico caiu!

A mesma coisa do pessoal que tinha contato...

PHA: Há uma versão de um confidente do Alberico, que diz que o Alberico caiu, teria dito essa fonte minha, porque o doutor Roberto escolheu o Alberico sem avisar os filhos. Talvez para enfraquecer o próprio Alberico. Mas, os filhos sempre quiseram que o Evandro substituísse o Armando. Quando houve o primeiro tropeção, os filhos mandaram o Alberico embora.

O JB era o jornal mais influente do país na época, a gestão da família que o assassinou?

PHA: Foi, o Nascimento Brito era um péssimo empresário. Era muito vaidoso e muito incompetente e ele perdeu todas as oportunidades, inclusive, de fazer televisão. O Juscelino deu um canal para ele em Niterói, e a partir daí ele poderia ter partido para uma rede de televisão.

Você fala de uma rede americana que tentou parceria...

PHA: Sim... Foi a ABC. Na cisão do grupo associados, ele foi pretendente, poderia ter conseguido o canal televisão junto ao governo Figueiredo e não conseguiu! Então ele deixou o Roberto Marinho fazer o Globo de domingo, que é quando o Jornal do Brasil era mais forte, e não teve reação a um fato que o Globo passou a usar a televisão e o rádio para anunciar o Jornal. Ele não teve coragem de enfrentar o Roberto Marinho no CADE, na Justiça, no Ministério Público, achou que aquilo não ia ter importância.

Mas o fato de ter ido para o Silvio Santos, na época, não se devia a uma desconfiança sobre uma pretensa independência do Jornal do Brasil?

PHA: No livro eu explico de outra maneira. Explico que quem fez o projeto junto ao Ministério das Comunicações para o Adolpho Bloch ganhar o canal, a rede, foi o Marinho. O Roberto Marinho escolheu os seus adversários e ele escolheu também o Silvio. Porque ele não queria nem Jornal do Brasil, nem Abril. Ele imaginava que esses dois poderiam vir a ser concorrentes de um nível mais importante. Tem um capítulo que se chama “Roberto Marinho escolhe os adversários”.

A internacionalização do jornalismo da Globo, inclusive você como correspondente, tinha um padrão?

PHA: O objetivo ali era o seguinte: Armando Nogueira, durante o regime militar, percebeu que ele não ia conseguir fazer um jornalismo local nacional competente. Porque tinham as limitações da censura e as limitações da própria empresa. Então ele resolveu dar respeitabilidade com a criação dos escritórios do exterior. Veja bem, o Boni criou o escritório em Nova Iorque, com o Hélio Costa, para servir o Fantástico. Depois, reforçou o escritório para servir também o Jornal Nacional. Criou o escritório do Jornal Nacional em Washington, com o Silvia Pinto e o Paulo Zero. Tinha um em Londres. A Globo tinha stringers permanentes em Roma, Paris, Tóquio, na Cidade do México e Buenos Aires. Era uma rede muito forte. Alguns dos melhores quadros do jornalismo da Globo se viram nos escritórios do exterior.

Você estava nos EUA quando começa o fenômeno da TV a cabo, que a Globo passou a analisar esse fenômeno?

PHA: Estava! A Globo trabalhou para não permitir a canibalização da TV Aberta. A Globo fez de tudo para ter o controle da expansão da televisão a cabo e não expandiu a TV a cabo.

Eu conheço pessoas que foram procuradas pela Globo, na época para assumir concessões em cidades do interior, como laranjas da Globo. Mas a intenção era segurar então?

PHA: Era segurar a expansão! Não permitir a canibalização. Não permitir que a TV a cabo se tornasse uma concorrência.

As disputas internas na Globo. Antes se tinha a figura do Armando Nogueira, do Boni...

PHA: Antes tinha a figura do Roberto Marinho. Era o seguinte, ele não dava muito palpite na área do Boni, não dava muito palpite na área do Arce, área de comercialização, porque ele não sabia comercializar televisão. Não sabia programação, direção de novela, ele não se metia com escalação de ator, atriz, nada... Agora, no jornalismo, quando eu cheguei na Globo, vindo do Jornal do Brasil, Alice Maria me falou “nosso melhor repórter é o Dr. Roberto”. Tem um episódio que eu conto no livro, eu dei a noticia de que o Hélio Beltrão ia ser presidente da Petrobras, numa coluna que eu tinha no Jornal da Globo, no dia seguinte, o Armando chega e diz assim: “O Dr. Roberto quer falar com você”. Aí eu falei “você vem comigo?”. “Não, melhor você ir sozinho.” Aí, cheguei lá, ele disse: “Olha, aqui só quem dá noticia sobre a Petrobras sou eu”. Aí eu falei: “mas doutor Roberto, na minha coluna, no jornal da Globo...” Aí ele disse: “um momentinho, a coluna é minha, a coluna é do Globo!”

Como é que era a cabeça dele? Não era cosmopolita, diz que era muito mais chão a chão...

PHA: Não, ele era um provinciano do Rio de Janeiro. Se você soltasse ele aqui em São Paulo, ele não sabia nada. Era um provinciano, tinha um apartamento em Nova Iorque, mal ia lá, não ia a Paris... Era inculto, ele, como os filhos, não fez curso universitário. Como os filhos, não sabia falar inglês...

Daí, talvez, o Jorge Serpa tenha impressionado aí...

PHA: Ele tinha algumas pessoas que o influenciaram muito: o Jorge Serpa, o Armando Falcão, o Nascimento Silva, da Previdência, que era um advogado sofisticadíssimo da aristocracia carioca. Começou com o Herbert Moses, que era o presidente da ABI lá atrás...

Aquele episódio que você conta da conversão de dívida em vendas de casas pré-fabricadas. Aquilo era com o Mendes Junior, “eu dei minha mãozinha para melar isso aqui também”...

PHA: Porque o Mendes Junior era muito ligado ao Sarney. O Sarney uma vez me disse que se pudesse nomeava o Murilo Mendes de ministro das Relações Exteriores. Para que o Itamaraty tivesse uma visão comercial.

A visão comercial dele era jogar a dívida dele no Iraque em cima do Banco do Brasil

PHA: (Risos). Foi uma visão brilhante.

Alice Maria, uma personagem, o trabalho que ela fez na Globo News, do ponto de vista estético e padrão, ela parece ser muito competente.

PHA: A Alice era muito competente. A Alice era, na verdade, a Dilma do Armando. A Alice era a diretora executiva do Armando. O Armando era extremamente criativo, não tinha nenhuma sensibilidade para assuntos de política, era do esporte. Mas ele conhecia o metrie da televisão muito bem. Agora, para meter a mão na massa, para ir na ilha, montar uma matéria, mexer no áudio, ilustração, era Alice. E quando havia uma discussão de ordem técnica do jornalismo com o Boni, o interlocutor do Armando era a Alice. Ela que tinha diálogo para tratar da luz, do áudio, da posição... Entendeu? Tem alguns momentos caricatos. Eu tinha ido a Nova Iorque e comprei uma gravata muito bonita, azul e vermelha. E fui fazer uma entrevista, aí quando chegou no primeiro bloco, no intervalo, ela entrou no estúdio, com uma tesoura, ela cortou a minha gravata, tirou e substituiu por outra. Ela disse assim “está todo mundo prestando atenção na sua gravata e não no que o entrevistado está falando... Nunca mais me usa essa gravata, hein! É espalhafatosa!”

A questão de Monte Carlos... O que levou a tentar aquela aventura?

PHA: Aquilo foi uma tentativa do Roberto Irineu. Ele precisava ter uma brincadeira própria, indústria própria. Porque na TV do Brasil, TV Globo, ele não metia a mão. O Boni não deixava, até porque ele não tem cabedal para isso. Então, o pai achou que tinha sentido internacionalizar a Globo. Eu acho que o pai percebeu que a Globo tinha um ativo fixo muito custoso que precisava transcender o Brasil da escala. Ele tentou vender a ideia da Tele Monte Carlo na Itália. Procurou envolver o Agnelli, da Fiat, na operação, mas ele não topou. E aí o Roberto Irineu foi com armas e bagagens e gastou, jogou no lixo, cerca de 120 milhões de dólares da época. Mas que o Roberto Marinho, segundo eu conto no livro, recuperou numa operação com o Banco Central, e o câmbio paralelo.

Apesar do grande poder da Globo hoje, o auge desse poder foi onde? Governo Sarney?

PHA: Foi Sarney! Ele governou o Brasil, aliás eu pergunto a um entrevistado: “ele governou ou co-governou o Brasil?” Governou! E eu perguntei: “ele tinha algum constrangimento?”. “Não, ele achava muito natural, porque de fato ele era dono do Globo e da Globo e, portanto, ele governava o Brasil”...

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