quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estupidez fundamentalista evangélica contra Renato Aragão




Fundamentalismo é a aceitação estrita de uma forma de entender algo, que pode ser religioso (e neste caso tem-se o sectarismo e o fanatismo), mas também científico (cientificismo), político (fascismo) ou étcnico (racismo e ufanismo). Contudo, nós últimos trinta anos, o fundamentalismo religioso tem se mostrado um aglutinador de todos estes males e vem se arvorando em hipocrisia e polícia moral do pensar e do fazer.

Agora, a expressão mais cabal de imbecildiade do fundamentalismo pentecostal se abate em forma de censura sobre a produção artística nacional. Foi só Renato Aragão divulgar um projeto para um ovo filme, intitulado "O Segundo Filho de Deus", que os pretensos detentores da verdade, especialmente de seitas evangélicas, sairam a gritar palavras de protesto. Não demonstrando coerência com o conteúdo moral cristão, baseado no amor e na tolerancia, eles se arvoram no direito de gritar em praças pública como se isso fosse sinal de força moral, sendo, na verdade, uma farsa hipócrita. O crescimento evangélico pentecostal já demonstrou ser uma expressão de obscurantismo e retrocesso intelectual, atingindo as pessoas mais humildes, seduzidas por promessas de "prosperidade" e "salvação" fácil, enquanto as contas dos pastores crescem em proporção geométrica.

Se temos algo a aprender com a história, é que a histeria da censura, do policiamento moral é sempre sinal de regressão e sintoma de que algo anda muito mal na sociedade... Lembrem-se da Inquisição, do surgimento do nazismo e da ação de um Jin Jones, Revrendo Moon e, agora, no Brasil, outros midiáticos biblitralhas....


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá... Aqui há um espaço para seus comentários, se assim o desejar. Postagens com agressões gratuitas ou infundados ataques não serão mais aceitas.