O novo livro do Pesquisador Psi e
escritor Charles T. Tart demonstra os avanços sutis na área das pesquisas
psíquicas dos últimos anos e demonstra o quão infantil é a visão de mundo
mecanicista ainda imperante.
Charles T. Tart, nascido em 1937,
é um reconhecido psicólogo e engenheiro norte-americano que, por suas
pesquisas, tornou-se a maior autoridade viva sobre a questão da consciência
humana e sobre o alcance da Parapsicologia. Seus artigos e livros são considerados
alguns dos melhores em ambas as áreas e seu trabalho ajudou a desenvolver a
chamada Psicologia Transpessoal. Dois de seus livros tornaram-se textos
clássicos: Altered
States of Consciousness, de 1969, e Transpersonal
Psychologies, de 1975.
Ao lado de Lawrence LeShan,
Stanislav Grof, D. Scott Rogo e Sam Parnia, Tart (foto) constitui em um dos
autores indispensáveis e mais sérias no controvertido e ainda pouco conhecido,
como se deve, universo da Parapsicologia.
De fato, sua autoridade é tão grande que pretensos parapsicólogos de gabinete, à exemplo do folclórico Pe. Quevedo, o citam constantemente, muito embora Tart tenha desmentido as alegações de Quevedo sobre supostas afirmações nunca feitas pelo pesquisador americano sobre os experimentos de Rhine na universidade de Duke (e que, segundo a fantasia de Quevedo, teriam provocados distúrbios mentais em voluntários). O desmentido foi feito em carta ao pesquisador brasileiro Wellington Zangari que a publicou por meio de site da PUCSP (clique aqui para ler), aproveitando a mesma para por abaixo as pretensões quevedianas a um auto-reconhecimento internacional que não existe.
De fato, sua autoridade é tão grande que pretensos parapsicólogos de gabinete, à exemplo do folclórico Pe. Quevedo, o citam constantemente, muito embora Tart tenha desmentido as alegações de Quevedo sobre supostas afirmações nunca feitas pelo pesquisador americano sobre os experimentos de Rhine na universidade de Duke (e que, segundo a fantasia de Quevedo, teriam provocados distúrbios mentais em voluntários). O desmentido foi feito em carta ao pesquisador brasileiro Wellington Zangari que a publicou por meio de site da PUCSP (clique aqui para ler), aproveitando a mesma para por abaixo as pretensões quevedianas a um auto-reconhecimento internacional que não existe.
O
novo livro deste pesquisador, O Fim do Materialismo, constitui-se em um
compêndio de pesquisas efetuadas nas últimas cinco décadas sobre a realidade
dos fenômenos de PES (Percepção
Extra-Sensorial) e outros, incluindo casos de comunicação com mortos, que
apontam para, ao menos, as limitações canhestras da visão de mundo mecanicista
ainda atuante e ao cientificismo puramente reducionista adotado por parte da
comunidade cinetífica e leiga. Tart, em
seu livro, discorre sobre pesquisas discretas, mas muito bem feitas, ocorridas
em dezenas de universidades dos Estados Unidos e em outros países, demonstrando
que há no homem algo mais que um feixe de impulsos de natureza estritamente
auto-conservativa, de natureza sexual e/ou agressiva.
O texto faz uma defesa
convincente das limitações paradigmáticas, propondo a união possível da ciência
com o estudo psi, e mesmo da espiritualidade, sem cair no ridículo do
misticismo ou do teísmo convencional, as numa forma racional e vivencial de
expansão dos limites paradigmáticos que, de resto, é corolário próprio da
Psicologia Transpessoal. Portanto, a leitura de “O Fim do Materialismo” é algo
que se torna obrigatório às mentes inteligentes e curiosas que não se deixam
acomodar nem pela proposta materialista e muito menos se sente confortável
diante da ingenuidade do pensamento religioso ainda existente.
Carlos Antonio
Fragoso Guimarães
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