quarta-feira, 16 de junho de 2010

Lula agiu corretamente ao sancionar o reajuste dos aposentados




O presidente Lula agiu corretamente ao sancionar o reajuste de 7,7%

José Carlos Werneck


O presidente Lula agiu corretamente ao sancionar o reajuste de 7,7 por cento, aos aposentados e pensionistas da Previdência Social. Para tomar tão sábia e inteligente decisão, o presidente da República teve de contrariar os arautos do Apocalipse, como o comprometido Arnaldo Jabor e todo o neoliberalismo pró-agiotagem da Rede Globo e do Grupo Abril, e os embaixadores da tragédia, que o cercam e afirmavam que o reajuste, aprovado pelo Congresso Nacional irá quebrar a Previdência.
Posso, desde já, afirmar, com toda certeza, que acontecerá justamente o contrário. Com milhões de brasileiros ganhando um pouco melhor a Economia do País vai crescer. Mais gente irá às compras, dívidas serão pagas, o Governo vai arrecadar mais, empregos formais serão criados, mais contribuições serão feitas à Previdência. Enfim a Economia vai girar.

Não adianta o País exibir belos índices para o FMI e para os banqueiros internacionais e haver tantos brasileiros ganhando mal e passando por sérias dificuldades.

Dar aumento de salários, principalmente aos mais pobres é redistribuir riqueza. É democratizar o capitalismo. É melhorar o padrão de vida do povo. É fazer o País crescer e principalmente

Nivelar por cima


Só os agiotas e os fazendários é que gostam de ver o povo na miséria para se aproveitar, principalmente, dos menos favorecidos. Aos usurários interessa sempre que nossa cruel desigualdade social e nossa perversa distribuição de renda sejam mantidas.

Lula ao sancionar o aumento dos aposentados, voltou a ser o Lula do passado. O homem que se preocupava e tinha compromissos com o povo e ouvia com atenção o clamor das ruas.

Quanto a veto do fim do fator previdenciário, o assunto merece mais atenção e estudos detalhados. Essa criação hedionda, que, aliás, não foi idéia de Lula, contraria e violenta todos os princípios de direito adquirido. Deve vigir somente para aqueles que começarem a contribuir agora para à Previdência e nunca para os que já pagaram de acordo com as leis vigentes, na ocasião em que entraram para o mercado de trabalho. Sei que para tratar desse tema não haverá tempo hábil para atual presidente..Mas é assunto que merece ser tratado,com a atenção e respeito,por quem for eleito para o próximo período de Governo,pois foi um verdadeiro calote naqueles que pagaram corretamente suas contribuições previdenciárias e foram surpreendidos com uma quebra unilateral das regras do jogo.

Presidente, a Previdência não vai quebrar, pode estar certo disso. Ela vai crescer e o senhor verá isso ainda nos poucos meses, que lhe restam no atual Governo. Tenha certeza que o Brasil vai exibir índices econômicos ainda mais pujantes. Seu gesto,ao contrário,do que lhe disseram,os tecnocratas de bobagem que o cercam,vai fazer do Brasil, um lugar melhor e mais bonito de se viver!

Os mesmos de sempre

Comentário do Jornalista Carlos Chagas em artigo publicado na Tribuna da Imprensa em 17/06/2010

Já era esperada a blitz da grande imprensa contra a decisão do presidente Lula de não vetar lei que concedeu 7,7% de reajuste para os aposentados com mais de um salário mínimo. Os editoriais, comentários e simples reportagens refletem o sentimento das elites econômicas, infensas a quaisquer benefícios para os menos favorecidos.

Exultaram, essas elites, cada vez que o governo do sociólogo suprimiu direitos sociais. Sustentaram, até, a revogação integral das leis trabalhistas, deixando a relação entre capital e trabalho entregue ao mercado.

O pretexto é o mesmo de sempre: a Previdência Social vai falir, não suporta encargos capazes de promover justiça aos que vivem de salários e aposentadorias. Sendo assim, vibram tacape e borduna no lombo do Lula, mesmo sabendo que o presidente da República fez o dever de casa pela metade, ou seja, vetou a extinção do famigerado fator previdenciário, outra criação neoliberal sórdida de Fernando Henrique Cardoso.

Constrangida, a equipe econômica curvou-se à decisão do primeiro-companheiro, mas em seguida o ministro Guido Mantega abriu o saco de maldades: vai tirar a diferença dos gastos com o reajuste cortando no orçamento. Vejam bem, não vai cortar nos juros nem na remuneração do capital especulativo. Muito menos no déficit interno que já ultrapassou um trilhão de reais. Atingirá verbas destinadas à saúde, à educação, á segurança e à infra-estrutura. Bem como, está ameaçando, as emendas individuais dos parlamentares, coisa que será preciso ver para crer.

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