Do Jornal GGN:
Falar com 6 pessoas em Brasilia já vira conversa de bar. E Malu Gaspar diz que ficou sabendo no Rio de Janeiro o que ninguém em Brasilia sabia.
Artigo de Luis Nassif:
É possível que o Ministro Alexandre Moraes tenha procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar do caso Master? É possível. Afinal, o escritório de sua esposa tinha um contrato extravantemente milionário com o Master.
Mas é possível, também, que tenha procurado Galipolo para tratar dos efeitos da Lei Magnitsky.
Malu Gaspar garante que foi para tratar do caso Master e diz ter se baseado em conversas com 6 fontes. Por que não 12 fontes, 18 fontes? Daria mais ênfase à história, já que não tem por obrigação nominar nenhuma.
Falando sério, suponha que o tema fosse, de fato, o Banco Master. E suponha que o Ministro Moraes e o presidente Galipolo sejam pessoas racionais. Teriam tido uma conversa que, de tão pública, foi testemunhada, direta ou indiretamente, por 6 fontes da Malu Gaspar? Ou que Moraes, ou Galipolo, saíssem da reunião, chamassem assessores e fossem pelos corredores do BC ou do STF contando o conteúdo da conversa como quem comenta um campeonaro do Corinthians?
Se Malu, sozinha, ouviu de 6 fontes, quantas fontes mais souberam da suposta conversa? Ou souberam da reunião entre ambos, sem saber dos temas tratados, e passaram a espalhar a hipótese mais bombástica depois de divulgado o contrato da esposa de Moraes com o Master?
Falar com 6 pessoas em Brasilia já vira conversa de bar. E Malu diz que ficou sabendo no Rio de Janeiro, o que ninguém em Brasilia sabia.
É preciso cautela nessa história. Ainda mais sabendo-se do interesse de setores ligados à Lava Jato de desviar o foco das atenções em um momento crítico para a operação. O que se teme das revelações da Lava Jato?


Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá... Aqui há um espaço para seus comentários, se assim o desejar. Postagens com agressões gratuitas ou infundados ataques não serão mais aceitas.