Os grandes ladrões de terno, gravata, bunkers em coberturas, aeroportos em terrenos particulares feitos com dinheiro público, domínio da mídia e donos de bancos e muito dinheiro, não querem um governo de inclusão social, de esquerda. Vejam, sobre isso, o comentário de Bob Fernandes, em vídeo, e sua transcrição em texto, abaixo:
O "mercado" não quer Dilma. Isso está nas manchetes há dias, semanas. A Bolsa sobe ou cai a depender de pesquisas mostrarem Dilma em baixa ou em alta.
E não só pelos erros do governo Dilma. Em 2002, governo Fernando Henrique, o "mercado" fez terror com a hipótese da vitória de Lula. Qual foi o resultado daquele terror todo?
Basta conferir num site de buscas. O governo Fernando Henrique terminou melancólico, com dólar a quase R$ 4, risco-país acima de 4 mil pontos, e inflação de 12, 53%.
Sobre qualquer assunto que tenha algo a ver com economia, largos setores da mídia dão voz preferencial a "especialistas" do "mercado".
O que é o "mercado"? É o sistema de bancos e demais instituições financeiras. Assim sendo, vale lembrar os custos da crise criada no e pelo "mercado" desde 2008.
Mark Anderson, ex-chefe da Standart and Poor's, o homem que rebaixou a nota de crédito dos EUA, diz que o custo final da crise mundial é de US$ 15 trilhões.
Estima-se que hoje o chamado "mercado de derivativos" seria de US$ 1,2 quatrilhão. Isso é 20 vezes todo o PIB do mundo. Ou seja, é ficção. É "dinheiro" de mentira.
Isso só existe como alavanca para quem pilota o tal "mercado" acumular ainda mais fortuna. Com grandes riscos para o próprio sistema.
Relatório da ONG britânica Oxfam informa: 85 pessoas tem patrimônio igual à metade da população do mundo.
O 1% mais rico do mundo tem US$ 110 trilhões. O que é 65 vezes mais do que tudo que tem metade da população mundial.
No Brasil, apenas 4 dos bancos tiveram lucro líquido de R$ 50 bilhões em 2013. Isso é mais do que a soma do PIB de 83 países no mesmo ano passado.
Isso é o tal "mercado". O resto é conversa mole.
Vejam também a entrevista de Leonardo Boff ao Sul 21, sobre este e outros problemas - incluindo o genocídio praticado por Israel em Gaza - intitulada "Dentro do sistema capitalista não há salvação".
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