domingo, 15 de junho de 2014

Miguel Nicolelis responde às imbecilidades de Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi e Roger Moreira. O Jornalista e comentarista José Trajano enfrenta o fascismo dos coxinhas nas Redes Sociais, seguidores de Diogo Mainardi, Constantino e outros cultivadores do ódio em nome do capitalismo




  Reinaldo Azevedo não é apenas um " escaravelho (besouro) rola-bosta" (royalties ao grande Leonardo Boff), mas a expressão mais clara do extremismo golpista da Veja (a mesma que abraça outras sumidades da mais sórdida direita, como Rodrigo Constantino ou Diogo Mainardi) , a revista dos coxinhas reacionários..... E ele, a sumidade azevediana, foi "rola-bosticamente" tirar onda logo com quem? Com o mais reconhecido cientista vivo brasileiro, que lhe é não só mais famoso, mas intelectualmente muito superior: Miguel Nicolelis..... Mas quem curte a Veja, como todo bom golpista coxinha , não deve lá levar isso em consideração....





Vejamos a análise direta e sucinta do caso, feita por Miguel do Rosário em O Tijolaço:


A nossa mídia está tão doente que resolveu ofender e desqualificar um dos maiores (quiçá o maior) cientistas brasileiros vivos, Miguel Nicolelis, só porque entendeu que ele é “amigo de Lula”.
Só que, desta vez, Miguel Nicolelis não deixou barato, e respondeu imediatamente. E a resposta já virou um clássico.


Também o conhecido extremista de direita, ídolo dos coxinhas e profundo deturpador de notícias, Diogo Mainardi, o mesmo que foi desancado finamente por Luiza Trajano, querendo aparentar saber mais de ciência que o cientista, faz mais uma besteira ao criticar Nicolelis pelo mesmo motivo de seu colega Reinaldo Azevedo e do mesmo modo que aquele, foi igualmente desancado e desnudo em sua ignorância por Miguel Nicolelis:



  Só à guisa de complementação, veja-se o vídeo abaixo onde a arrogância de Mainardi mais uma vez recebe um balde de água fria de uma correspondente brasileira na Inglaterra ao responder que os ingleses passaram a olhar para o Brasil a partir do governo Lula.... A cara de contrariedade de Mainardi nesta resposta não tem preço!




 Também o decadente, mas atualmente muito badalado (pela mesma mídia com traços golpistas), cantor Roger Rocha Moreira, que se julga um gênio e o maior QI do Brasil,  postou na net a sua crítica "científica" contra Nicolelis (que já foi indicado ao Prêmio Nobel). O vocalista do mumificado conjunto Ultraje a Rigor tentou ultrajar o cientista brasileiro, como se pode ver abaixo e, mais uma vez, o real gênio brasileiro respondeu muito bem à provocação:




Já o comentarista esportivo da ESPN, José Trajano, assim como também o fizera seu colega Juca Kfouri, foi brilhante ao enfrentar os coxinhas seguidores dos fomentadores de ódio elitista, como Catanhede, Mainardi, Merval e Azevedo, nas redes sociais:


“Eu queria dizer a esses destemperados e malcriados, frequentadores de mural, que tem a mania de dizer impropérios, xingar, maltratar, não respeitari a opinião alheia. E que tem como gurus gente que só semeia o ódio, a inveja – gente como Demétrio Magnoli, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo – , que eu continuarei, daqui dessa tribuna, falando desse jeito, do jeito que eu faço. Eu não vou me envergar! Podem vir, com pedras, que eu trarei laranjas, pra gente saborear aqui nos intervalos.”

Segue o vídeo de Trajano:


 Segue-se, agora, artigo do cientista político Antonio Lassance, extraído da Carta Maior, sobre a exorbitância da cretinice dos que, torcendo contra o Brasil mas à favor do elitismo desavergonhado da minoria atrelada ao capital, ataca quem mais faz não só pelo próprio país, mara para a humanidade:

Exoesqueleto do Professor Nicolelis deu um chute no traseiro dos detratores do Brasil


De vez em quando, torcer contra o Brasil chega ao limite do ridículo e faz vítimas improváveis. O mais recente alvo dessa babaquice foi Miguel Nicolelis.

Antonio Lassance


Dizem os mais espirituosos que, no jogo de abertura da Copa, Brasil x Croácia, quando o lateral Marcelo (tricolor) viu a bola e o goleiro Júlio César (flamenguista) à sua frente, não resitiu e pensou: "quer saber, isso aqui é Fla-Flu" - e mandou a bola para dentro do gol brasileiro.

A piada é ótima porque explora o absurdo de uma situação improvável. Improvável?

Torcer contra o Brasil, por razões que vêm de outros carnavais, é algo mais comum do que se imagina.

Há, de tudo, um pouco. Comemorar o gol da  Croácia é o de menos. Dizer que #NaoVaiTerCopa e queimar nossa bandeira em praça pública mostraram-se atos isolados, que acabaram surtindo efeito contrário.

Torcida do contra, para valer mesmo, foi aquela feita pelo representante oficial de um grande banco privado brasileiro, feita em Davos (Suíça) e alhures, que declarou enfaticamente torcer para que o país fosse rebaixado pelas agências de classificação de risco - aquelas mesmas que não viram o elefante na sala de estar do capitalismo na megacrise que explodiu em 2008.

De vez em quando, torcer contra o Brasil chega ao limite do ridículo e faz vítimas improváveis.

O mais recente alvo desse tipo de babaquice foi o respeitado neurocientista Miguel Nicolelis - respeitado principalmente lá fora, pois, aqui dentro, sobram detratores.

Nicolelis se apresenta nas redes sociais como cientista e "apaixonado pelo Brasil". Revela, porém, seu defeito de ser palmeirense - ainda assim, uma razão irrelevante para se torcer contra Nicolelis.

Este brasileiro de quem me ufano lidera pesquisas pioneiras que se dedicam a fazer com que pessoas que perderam seus movimentos voltem a andar, a correr, a jogar bola, a ter uma vida com menos limitações. Seu principal projeto tem um sugestivo e emocionante nome: "Andar de novo".

Sua mágica é juntar neurociência, computação e robótica. A combinação foi representada no exoesqueleto levado a campo, na abertura da Copa, para ajudar o paraplégico Juliano Pinto a dar um chute que, simbolicamente, foi o pontapé inicial de muitos avanços.

Mas nada disso mostrou-se suficiente para evitar que Nicolelis fosse alvo dos ataques dos calunistas de plantão, que o acusaram de midiático, perdulário com o dinheiro público, farsante e de criar algo que pode ter futuro uso militar - claro, como a pólvora, o avião, os alimentos enlatados, o satélite, o computador, o telefone celular.

Acredite, Nicolelis foi acusado de "nacionalista" e também de ser um novo Santos Dumont, pejorativamente, por se dizer inventor de algo já inventado - sim, há quem, por aqui, prefira acreditar na lenda de que quem inventou o avião foram os irmãos Wright, aqueles que fabricaram um planador que só decolava catapultado, que teve um voo documentado por uma foto desfocada e de escassas testemunhas. 

Até hoje, ninguém conseguiu fazer uma réplica do aeroplano dos irmãos Wright que conseguisse voar, ao contrário do voo perfeito da réplica do 14-Bis, em seu centenário (2006).

A maledicência contra Nicolelis lembra o destino de outro gigante da Ciência do Brasil, Carlos Chagas (1878-1934).

A tripanossomíase americana, popularmente conhecida como Doença de Chagas, em homenagem ao cientista, era um verdadeiro flagelo de várias regiões mais pobres de países de clima tropical.

Chagas descobriu o agente transmissor da doença, descreveu seu ambiente de propagação, seu ciclo evolutivo e, mais importante, salvou muitas vidas.

Como o professor Nicolelis, Chagas era um apaixonado pelo Brasil. Seu filho, Carlos Chagas Filho, também grande cientista, conta em seu livro de memórias que uma das mais marcantes recomendações que recebeu do pai foi a de que conhecesse o Brasil - que fosse para o interior do País, visitasse as localidades mais distantes e pobres. Isso era ciência para os Chagas.

Carlos Chagas, o pai, foi indicado ao Prêmio Nobel e sua descoberta tinha razões de sobra para que ele fosse laureado.

Curiosamente, a principal oposição à indicação de Chagas não vinha da comissão do Nobel, mas de alguns de seus compatriotas do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos (hoje, Fundação Oswaldo Cruz) e da Academia Nacional de Medicina.

A oposição dos "colegas", que disputavam influência no Instituto, contra o herdeiro natural de Oswaldo Cruz, ia ao ponto de se negar a existência da doença e de se levantar dúvidas sobre a seriedade do trabalho de Chagas.

Essas desavenças chegaram aos ouvidos da comissão do Nobel, que, por via das dúvidas, deixou o ano de 1921 sem a premiação da área para a qual Chagas estava indicado.

Nicolelis, com Santos Dumont e Carlos Chagas, está em boa companhia.

Ao fim e ao cabo, não só os calunistas de Nicolelis, mas a própria Fifa, que desprezou o experimento e foi uma das principais críticas da Copa do Mundo no Brasil, receberam um chute no traseiro, para usar a expressão preferida do cartola Jérôme Valcke.

Foi um chute no traseiro com estilo, VIP, dado de dentro de um exoesqueleto por alguém que quer andar de novo.



(*) Antonio Lassance é cientista político. Texto publicado originalmente no Blog da Editora Boitempo

a resposta dos coxinhas:


Um comentário:

  1. É assustador! Conseguiram transformar um pesquisa genial num gif animado...
    basicregisers

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