terça-feira, 1 de outubro de 2013

A violência contra professores é reflexo da violência e descaso para com a Educação




A violência contra professores é reflexo da violência e descaso para com a Educação e meio de deter o poder impedindo a conscientização críticas das pessoas, em especial do grande público, através de uma educação pública de qualidade. Para as elites que há mais de 513 anos exploram a maioria neste país, apenas banqueiros, golpistas, executivos de multinacionais leitores da Veja e do astrólogo Olavo de Carvalho e do difusor golpista Reinaldo Azevedo  é gente que vale a pena respeitar... O resto é apenas resto a ser usado e maltratado...

Carlos Antonio Fragoso Guimarães






Palavras de uma PROFESSORA aos POLICIAIS: 

"Eu posso olhar nos olhos de vocês porque não preciso ter vergonha de nada! Eu fui professora de muitos de vocês, dos seus irmãos e dos seus filhos. Eu trabalho ao lado de suas mães e esposas, em escolas miseráveis, caindo aos pedaços... Eu tenho a cara e o coração limpos porque minhas mãos não estão sujas de sangue, minhas mãos estão sujas e calejadas de giz!".


Para o Jornal do Brasil:

Os professores do Rio de Janeiro, que lutam por melhores salários, enfrentam agora a truculência da Polícia Militar, que no sábado - acionada pelo governador Sérgio Cabral, a pedido do prefeito Eduardo Paes – retirou a força os representantes da categoria da Câmara de Vereadores. Uma categoria da maior importância para o desenvolvimento de qualquer município, estado, nação, recebe no Rio entre R$ 1.200 e R$ 3.500 mensais, um dos piores salários pagos a um profissional com esse nível de capacitação para exercício da profissão.  A prefeitura acena com um reajuste de míseros 8%, enquanto a categoria pede 19%.
Não bastam os salários aviltados, é preciso bater, humilhar e impor um plano de cargos e salários que deverá piorar ainda mais a vida dos professores. Esquece o prefeito que aumentar a carga horária para 40 horas semanais vai transformar o professor em mero aplicador de provas e exercícios já prontos e que, provavelmente, deverão ser elaborados por alguma empresa privada “especialista nesse tipo de serviço”, cobrando o inimaginável para ser pago pelo contribuinte carioca, enquanto a educação da população vai piorando cada vez mais. 
Uma solução excelente do ponto de vista da secretária de Educação, Cláudia Costin, ex-funcionária de construtora e sem a menor capacidade para estar à frente da secretaria. Sua proposta de cargos e salários foi recusada por ser considerada pior do que a situação atual dos professores. O que já é péssimo ficaria pior. Parece piada, mas é a pura realidade. Uma luta que deveria ser de todos, mas infelizmente não vem contando com muito apoio.
Postura bem diferente de certos articulistas da mais suja das revistas nacionais:


 a fonte destes dizeres fascistas de Reinaldo Azevedo está neste link:

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