quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os bancos, a mídia comercial e a Dilma




Texto e imagem retirados do Blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim


Bancos não respondem à Dilma.
O PiG (*) está aí pra isso

Paulo Henrique Amorim, 02/05/2012

Não bastasse a primeira, imediata reação da Globo, com o William Traack (segundo o amigo navegante Joaquim) contra a Dilma, em defesa dos bancos privados, nesta quarta-feira a artilharia do PiG (*) veio furiosa.

No Globo, na pág. 4, Merval Pereira acusa a Presidenta de uma espécie de “populismo financeiro”.

Deve inspirar-se na expressão “populismo cambial”, que o Padim Pade Cerra usava (em off, com os colonistas (**) que o tratam de “Serra”) para dinamitar o Plano Real e derrubar o Malan.

Na pág. 20, sem muita imaginação – como sempre – a Urubóloga ataca a Presidenta na mesma tecla: ela, a Dilma precisa ficar atenta (claro, a Urubóloga sabe o que é melhor para a Dilma) à “fronteira entre o popular e o populismo”.

O mais raso deles, na pág 2 da Folha (***), diz que a Presidenta “xingou” os bancos.

E que agora é “matar ou morrer”.

Ou os juros caem ou a Dillma morre politicamente (o sonho de consumo de todos os colonistas (**) supra citados.)

Sobre a expressão “populismo”, recomenda-se a leitura de “O populismo e sua história – debate e critica”, organizado por Jorge Ferreira e editado pela Civilização Brasileira.

Em resumo: os conservadores chamam de “populismo” tudo o que os governantes trabalhistas fazem em benefício do povo.

Por exemplo: chamar os bancos privados na chincha, reestatizar a YPF argentina, ou a Transporte de Eletricidade da Bolívia.

Isso é de um populismo obsceno !

Que horror !

Em tempo: ao lado da Urubóloga, no Globo, lê-se: “Juros: Febraban evita rebater Dilma.” Não precisa, não é mesmo, amigo navegante ? Tem quem faça.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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