sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Filme "Nosso Lar", baseado na obra homônima de Chico Xavier, bate recorde de público em apenas cinco dias.
O filme Nosso Lar bateu, em menos de uma semana de exibição, a marca de 1 milhão de espectadores. É um feito inédito no cinema brasileiro recente e indica que a velha fórmula de filmes de violência gratuita e apelo vazio já ultrapassou o nível de saturamento. O público deseja alento e beleza, esperança e um pouco de reflexão, coisa que raramente se vêem no cinema dos filmes americanalhados de hoje em dia.
Outro filme de sucesso, atrelado à temática espírita, Chico Xavier, que também é o atual recordista de bilheteria do cinema nacional neste ano, chegou ao mesmo resultado em sete dias.
Nosso Lar, do diretor Wagner de Assis, é inspirado em obra homônima de Chico Xavier, e, infelizmente com grande liberdade no resumo do texto original do livro, narra um caso - dentro dos muitos possíveis - de um médico que desperta após a morte em um mundo ao mesmo tempo diferente e semelhante ao nosso. O que, porém, deixa a desejar é o fato de que o filme apela demais para o moralismo evangélico, o que encobre muitas das ações dramáticas e mesmo existenciais encontradas no livro original.
O filme é uma co-produção Brasil-Estados Unidos, unindo, entre outras, a produtora Cinética Filmes, a Globo Filmes e Twenth-Century Fox. A direção de fotografia ficou a cargo do Ueli Steiger, de filmes como "O Dia Depois de Amanhã" e "10.000 a. C". Os efeitos especiais foram efetuados pela equipe canadense da Intelligent Creatures , responsável pelos efeitos de filmes conhecidos, como "Watchemen".
O elenco do filme tenta recuperar parte da falta dramática do roteiro -- que, repetimos, ficou bem longe do clima dramático do livro -- e, em certos momentos, brilha com as atuações de Renato Prieto, Lu Grimaldi, Othon Bastos, Werner Schunemman, Paulo Goulart e outros.
Marcadores:
André Luiz,
Chico Xavier espiritismo,
cinema nacional,
esperança,
Nosso Lar,
recorde de bilheteria,
reflexão,
Renato Prieto,
vida após a morte,
Wagner de Assis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá... Aqui há um espaço para seus comentários, se assim o desejar. Postagens com agressões gratuitas ou infundados ataques não serão mais aceitas.