quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

As marretadas santas do padre Júlio Lancelotti nas maldades neoliberais elitistas de Bruno Covas e João Doria. Artigo de Kiko Nogueira

 

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, Lancelotti quebrou a marretadas nesta terça-feira (2) os blocos de paralelepípedos instalados pela prefeitura na parte inferior de viadutos na Zona Leste da capital.

Padre Julio Lancelotti marreta pedras instaladas por Covas para afastar pessoas em situação de rua

Existem homens imprescindíveis e existe o padre Júlio Lancelotti.

“Lavar as mãos no conflito entre poderosos e despossuídos não significa ser neutro, mas colocar-se ao lado dos poderosos”, disse Paulo Freire.

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, Lancelotti quebrou a marretadas nesta terça-feira (2) os blocos de paralelepípedos instalados pela prefeitura na parte inferior de viadutos na Zona Leste da capital.

Essa estupidez higienista é obra do mesmo Bruno Covas que foi ao Maracanã se algomerar com outros idiotas na fina da Libertadores entre Santos e Palmeiras.

Um estafeta levou a culpa e foi, oficialmente, exonerado. “Decisão isolada”, alegou a prefeitura.

Nas redes, o padre manifestou “indignação diante da opressão”, que considerou “inacreditável”.

“A instalação de pedras não impede o descarte de lixo. Se a intenção fosse essa, que fizessem um Ecoponto então, e não deixar com esse aspecto de campo de concentração de Auschwitz”.

Na Bíblia, Paulo escreve a Timóteo, exortando-o a tomar atitude quando necessário.

“Para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”, afirma.

Entre Covas e o padre Júlio, em quem se deve mirar? Não é preciso pensar muito, graças a Deus.

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