terça-feira, 10 de julho de 2018

Bob Fernandes: Juiz x Juizes onde ganha quem tem a seu favor os canhões de uma mídia tendenciosa



"Quem são os protagonistas nessa orgia jurídica?
Lula. Está preso. Solto venceria eleição, dizem pesquisas. Portanto, tanto.
Thompson Flores se escalou árbitro. Escancarou ainda mais o por ele já escancarado em agosto passado.
Presidente do Tribunal, então Thompson opinou antes do julgamento. Considerou "irretocável, irrepreensível" a sentença de Moro condenando Lula.
Mas acrescentou: "Não a li a prova dos autos". Escancarou: prova era dispensável.
Thompson é neto de Carlos Thompson Flores. Nomeado ministro do Supremo, em 68, pelo general-ditador Costa e Silva.


Do Canal do Jornal da TV Gazeta




 O desembargador de plantão no TRF-4 era Rogério Favreto. Concedeu liberdade a Lula. Errou. Sem fato novo deveria encaminhar o pedido ao STJ.
Moro interrompeu férias para descumprir a lei. Desobedeceu publicamente um superior, Favreto, e ordenou à Polícia Federal também desobedece-lo.
Presidente do TRF-4, Thompson Flores instruiu Moro passando por cima de Favreto. Errou.
Relator da Lava Jato, Gebran Neto estava de férias. Também voltou.Para determinar à PF descumprir a ordem do plantonista, Favreto.
Quem são os protagonistas nessa orgia jurídica?
Lula. Está preso. Solto venceria eleição, dizem pesquisas. Portanto, tanto.
Thompson Flores se escalou árbitro. Escancarou ainda mais o por ele já escancarado em agosto passado.
Presidente do Tribunal, então Thompson opinou antes do julgamento. Considerou "irretocável, irrepreensível" a sentença de Moro condenando Lula.
Mas acrescentou: "Não a li a prova dos autos". Escancarou: prova era dispensável.
Thompson é neto de Carlos Thompson Flores. Nomeado ministro do Supremo, em 68, pelo general-ditador Costa e Silva.
Favreto. Foi do PT antes de ser juiz.
Assim Alexandre de Moraes, que há pouco negou habeas corpus a Lula, foi do PSDB até chegar a Temer. E dele ao Supremo.
Gilmar Mendes foi Advogado Geral da União no segundo governo Fernando Henrique.
TRF-4. Em setembro de 2016 esse mesmo tribunal analisou representação contra Moro. Porque Moro vazara conversa da presidente Dilma com Lula.
Mais de uma hora de gravação ilegal. E vazamento também ilegal, disseram Teori Zavaski e Marco Aurélio, ministros do Supremo.
À época Moro pediu desculpas a Zavaski. Depois, Zavaski já morto, Moro diria não ter se arrependido.
Em 2016, no TRF-4, Morou ganhou por 13 a 1. Esse mesmo Favreto foi voto único contra Moro.
Acusou Moro de negligência, parcialidade, ferir o código de ética da magistratura e descumprir a lei...
Mas aquele Tribunal então decidiu: por ser "inédita" a Lava Jato teria direito a inéditas "decisões inéditas".
Ali, e assim, o TRF-4 referendou essa "jurisprudência" agora repetida: cada juiz faz o que quiser e como quiser...
Mas, claro, nessa orgia ganha sempre quem tem a favor... os canhões da Mídia.

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