quinta-feira, 21 de novembro de 2024

PREMIÊ DE ISRAEL É ACUSADO DE PROMOVER DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E CRIMES DE GUERRA

 

Premiê de Israel é acusado de promover de crimes contra a humanidade e crimes de guerra

Benjamin Netanyahu (Foto: Ohad Zwigenberg/Pool via Reuters)

247 - O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, acusados de crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos em Gaza, incluindo privação de alimentos, água e medicamentos à população civil. 

O TPI também emitiu um mandado de prisão contra o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, informou a Sputnik.

“A Câmara emitiu mandados de prisão contra dois indivíduos, o Sr. Benjamin Netanyahu e o Sr. Yoav Gallant, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos desde, pelo menos, 8 de outubro de 2023 até, pelo menos, 20 de maio de 2024, data em que a Procuradoria apresentou os pedidos de mandados de prisão”, afirma um comunicado à imprensa no site do TPI.

No entanto, Israel não é membro do TPI, e tem um histórico de não colaborar com a Corte. Após o anúncio dos mandados, o gabinete de Netanyahu acusou o TPI de isolar Israel e de 'apoiar o terrorismo' contra o Estado judeu, informou a Sputnik

Em setembro, Israel apresentou desafios formais ao TPI sobre a legalidade dos pedidos de mandados de prisão contra os líderes israelenses por sua conduta na guerra da Faixa de Gaza. 

O procurador do TPI, Karim Khan, pediu no mês anterior aos juízes que tomassem uma decisão sobre os mandados, que também foram solicitados contra o líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto em um ataque de Israel em outubro, e outros integrantes do grupo militante palestino. Líderes palestinos também rejeitaram as alegações de crimes de guerra.

Leia a íntegra da decisão "Situação no Estado da Palestina: Câmara Pré-Julgamento I do TPI rejeita desafios de jurisdição apresentados pelo Estado de Israel e emite mandados de prisão contra Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant"

TPI emite mandados de prisão

Hoje, 21 de novembro de 2024, a Câmara Pré-Julgamento I do Tribunal Penal Internacional (TPI), em sua composição para tratar da situação no Estado da Palestina, decidiu, por unanimidade, rejeitar dois desafios apresentados pelo Estado de Israel com base nos artigos 18 e 19 do Estatuto de Roma. Além disso, foram emitidos mandados de prisão contra Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant.

Decisões sobre os pedidos de Israel

A Câmara analisou dois pedidos submetidos por Israel em 26 de setembro de 2024. No primeiro, Israel contestava a jurisdição do TPI sobre a situação na Palestina e sobre cidadãos israelenses, com base no artigo 19(2) do Estatuto. No segundo, Israel solicitava que a Procuradoria notificasse novamente o início da investigação, conforme o artigo 18(1), além de pedir a suspensão de quaisquer procedimentos relacionados à situação, incluindo os mandados de prisão de Netanyahu e Gallant.

Sobre o primeiro desafio, a Câmara reafirmou que a jurisdição do TPI se baseia no território da Palestina e que a aceitação de Israel não é necessária. Constatou também que os Estados não podem contestar a jurisdição do Tribunal antes da emissão de mandados de prisão. Em relação ao segundo pedido, a Câmara destacou que Israel foi notificado sobre a investigação em 2021 e que nenhuma nova notificação era necessária, pois os parâmetros da investigação permanecem os mesmos.

Mandados de prisão

Foram emitidos mandados de prisão contra Benjamin Netanyahu, nascido em 21 de outubro de 1949, então Primeiro-Ministro de Israel, e Yoav Gallant, nascido em 8 de novembro de 1958, então Ministro da Defesa. Ambos são acusados de crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo assassinato, perseguição e atos desumanos, além de privar intencionalmente a população de Gaza de bens essenciais, como alimentos, água, eletricidade e medicamentos, entre outubro de 2023 e maio de 2024.

Os mandados, inicialmente classificados como "secretos" para proteger testemunhas e a investigação, foram parcialmente divulgados devido à continuidade de condutas similares e ao interesse das vítimas em serem informadas sobre os procedimentos.

Sem anistia: é hora de acabar com o golpismo no Brasil. Artigo de Chico Viglante

 

"É hora de erradicar o germe do golpismo de uma vez por todas e proteger a democracia brasileira", escreve o colunista Chico Vigilante

Braga Netto e Jair Bolsonaro
Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

As revelações da Polícia Federal sobre o plano golpista liderado por Jair Bolsonaro não deixam dúvidas: é fundamental ir até o fundo dessas investigações. Tudo indica que o ex-presidente capitão Capiroto não só idealizou, como teve o apoio de generais e aliados com histórico de golpismo, remontando ao golpe militar de 1964. Esses envolvidos carregam no DNA o espírito de atentar contra a democracia.

Além disso, as investigações precisam apurar o suposto uso de recursos do fundo partidário do PL para financiar atos antidemocráticos. A denúncia de que Braga Neto teria solicitado R$ 100 mil ao partido para fomentar a trama é gravíssima. Se confirmada, o PL deve ser cassado, pois partido político não é para financiar terrorismo, mas para fortalecer a democracia.

Sob a liderança técnica de Andrei Rodrigues, a Polícia Federal vem atuando com firmeza e seriedade, sem espetáculos. No entanto, a sociedade precisa permanecer vigilante para que essa extrema direita golpista seja definitivamente banida. Direita ou esquerda, o que precisamos é de tolerância e respeito. Não podemos permitir que o ódio implementado por Bolsonaro, como vimos em discursos incitando violência, continue contaminando o país. Ou não se lembram quando ele “fingiu” fuzilar petistas no aeroporto do Acre?

Os acampamentos golpistas, longe de serem formados por inocentes, estavam repletos de criminosos que precisam ser responsabilizados. Não há espaço para anistia. Já vimos o resultado de anistiar os golpistas de 64: décadas de retrocessos e instabilidade. As investigações devem continuar com rigor, mesmo que doa a quem doer. É hora de erradicar o germe do golpismo de uma vez por todas e proteger a democracia brasileira.


PF identifica 35 militares golpistas envolvidos no plano nazista e golpista denominado por eles de Punhal Verde e Amarelo, diz jornal

 

Investigações da Operação Contragolpe revelam nomes do alto escalão das Forças Armadas implicados na trama golpista


Do iclnotícias:



A Polícia Federal identificou pelo menos 35 militares citados no plano Punhal Verde e Amarelo, que pretendia executar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, informa reportagem de Pepita Ortega, Marcelo Godoy e Fausto Macedo, do Estadão. Além dos quatro militares que foram presos nas terça-feira (19), há dez generais, 16 coronéis e um almirante citados na Operação Contragolpe.

Em nota divulgada no dia da operação, o Exército afirmou que a Força “não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”. As defesas dos presos na operação desta terça-feira, 19, não se manifestaram.

Na deflagração da Operação Contragolpe, foi preso Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo do governo Bolsonaro. Em seu celular, a PF encontrou mensagens em que Fernandes e outros militares reclamavam sobre o Alto Comando do Exército, dizendo que ele “tinha que acabar” pelo fato de a cúpula do Exército não ter embarcado no plano para manter governo Bolsonaro após uma derrota nas urnas.

A PF também achou alguns dos documentos mais importantes da investigação no celular de Fernandes: o plano Punhal Verde e Amarelo’ e uma minuta para a instituição de um gabinete de crise que “pacificaria” o país depois do golpe e estaria sob a liderança dos generais Augusto Heleno e Walter Braga Neto.

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022 (Foto: Agência Brasil)

Outros documentos dos celulares de outros dos dois presos na terça-feira (19), forneceram à Polícia Federal mais detalhes sobre os planos golpistas.

Com o major Rafael de Oliveira, foram localizados arquivos e mensagens relativas à operação Copa 2022, que tratava do sequestro e da execução de Alexandre de Moraes. A operação começou a ser executada no dia 15 de dezembro de 2022, mas acabou abortada de última hora.

No celular do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, estava uma “planilha do golpe”, com mais 200 linhas descrevendo o passo a passo para a ruptura democrática.

Os nomes dos militares envolvidos direta ou indiretamente na trama golpista foram classificados pela PF dentro de três grupos principais: os que dialogavam abertamente sobre o golpe; os integrantes do hipotético Gabinete Institucional de Gestão da Crise que seria criado após o golpe; e membros do Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência.

Militares falavam em urgência do golpe

As mensagens do celular de Mário Fernandes se destacaram na representação da Operação Contragolpe pelas ênfase com a qual os militares falavam da urgência do golpe.

Em uma das conversas, logo depois da derrota de Jair Bolsonaro, o coronel Roberto Criscuoli escreveu: “(…) eu acho que essa decisão tem que ser tomada urgente, cara. E o presidente não pode pagar pra ver também, cara. Ele vai destruir o nosso país, cara. Democrata é o cacete. Não tem que ser mais democrata mais agora. Ah, não vou sair das quatro linhas. Acabou o jogo, pô.”

“Porque os vermelhos vão vir feroz. Mas nós estamos esperando o quê? Dando tempo pra eles se organizarem melhor? Pra guerra ser pior? Irmão, vamos agora. Fala com o 01 aí, cara”, seguia a mensagem do coronel. Ele negou ao jornal que tenha participado de planos para assassinar autoridades.

Os diálogos mostram ainda o acesso que Mário tinha a pessoas próximas de Bolsonaro, como o capitão Sergio Rocha Cordeiro, que era assessor da Presidência da República, e o coronel Marcelo Câmara, também aliado de primeira hora do ex-chefe do Executivo, figuras que foram alvos de operações anteriores da PF.

Em uma das mensagens, Mário enviou supostas provas que poderiam influenciar em decisões estratégicas, afirmou ter falado com o ministro da Justiça Anderson Torres e “expôs a preocupação de muita gente ‘jogar a toalha’, ou seja, desistir de seguir adiante com os intentos golpistas”. A PF diz que, aparentemente, a mensagem ficou sem resposta.

Cid também era um interlocutor de Mário. Em outro áudio, o general relatou a Cid ter conversado pessoalmente com Bolsonaro: “Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Mas, porra, aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes, a gente já perdeu tantas oportunidades”. Cid respondeu que conversaria com o então presidente.

Heleno

O general Augusto Heleno durante CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara (Foto José Cruz/Agência Brasil)

Segundo a PF, Mário Fernandes seria um dos integrantes do Núcleo de Oficiais de Alta Patente. Os investigadores apontam que os integrantes desse núcleo, “utilizando-se da alta patente militar que detinham, agiram para influenciar e incitar apoio aos demais núcleos de atuação por meio do endosso de ações e medidas a serem adotadas para consumação do Golpe de Estado”. A maioria dos militares citados como membros do grupo foram alvo da Operação Tempus Veritatis, em fevereiro.

Além de Mário, a PF cita: o almirante Almir Garnier Santos, comandante da Marinha entre abril de 2021 e dezembro de 2022 e que teria, segundo o delator Mauro Cid, colocado suas tropas à disposição para Bolsonaro dar início a um golpe de Estado após as eleições; e o Laércio Vergilio, coronel da reserva que trocou mensagens sobre o golpe com Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão que foi expulso do Exército e foi preso na investigação sobre fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente.

Também são mencionados os generais: Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa que enviou uma relatório ao Tribunal Superior Eleitoral lançando suspeitas sobre o pleito; Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, que recebeu uma reunião em sua casa onde foi aprovado o plano de ação de ‘Kids Pretos’ contra Moraes; e o general Estevam Theóphilo, chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter), que teria concordado com a ideia de um golpe em uma conversa com o ex-presidente e seria o responsável por arregimentar os ‘Kids Pretos’ na ação contra Moraes.

Todos os citados em investigações anteriores da PF sempre negaram o cometimento de crimes.

A formação do gabinete de crise

A PF também encontrou uma minuta de criação de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” que seria ativado em 16 de dezembro de 2022, um dia depois da ação contra o ministro Alexandre de Moraes. O grupo teria a função de “estabelecer diretrizes estratégicas, de segurança e administrativas para o enfrentamento da crise institucional” e proporcionaria a Bolsonaro “maior consciência situacional das ações em curso para apoiar o processo de tomada de decisão”.

Na estrutura organizacional prevista para o gabinete, estavam os nomes de aliados muito próximos a Bolsonaro, como o general Heleno, que seria o chefe do gabinete e o general Braga Netto, indicado como coordenador geral do grupo. Mário Fernandes seria da assessoria estratégica, junto com o coronel Élcio Franco, que foi secretário-executivo da Saúde (e também foi flagrado em áudios tramando o golpe). Outro nome muito próximo ao governo Bolsonaro, Filipe Martins, seria assessor de relações institucionais.

Como aconteceu com o plano Punhal Verde e Amarelo, a PF suspeita que esse documento também tenha sido impresso no Palácio do Planalto. Os investigadores verificaram que um documento de mesmo nome foi impresso no Planalto, em seis cópias, com 30 páginas. As cópias seriam entregues em alguma reunião e a investigação aponta que Mário Fernandes visitou Bolsonaro no Alvorada no dia seguinte.

‘Estamos no alvo’

No celular do major Rafael de Oliveira, apontado como um dos principais responsáveis pela operação Copa 2022, aquela que prenderia e mataria Alexandre de Moraes, a PF identificou uma intensa troca de mensagens.

Em um diálogo em setembro de 2023, Oliveira comentou com um coronel sobre o fato de um Kid Preto ser alvo da Operação Lesa Pátria, suspeito de ser um idealizador dos atos golpistas de 8 de janeiro. “Estamos no alvo”, escreveu Oliveira.

Rafael compartilhou com outros dois coronéis e o capitão Lucas Garellus a entrevista em que o ministro Alexandre de Moraes, no início do ano, revelou a descoberta do plano de prisão e assassinato contra ele.


Adesão das Forças Armadas faz de 'plano do Cebolinha' tentativa de golpe, e isso é crime | Análise

 

Do UOL

O professor de Direito Penal Davi Tangerino fala do plano golpista elaborado no governo Jair Bolsonaro.





terça-feira, 19 de novembro de 2024

Bob Fernandes: Braga Netto, Heleno e oficiais golpistas planejaram matar Lula, Alckmin e ministro Moraes. Bolsonaro informado

 

Do jornalista político Bob Fernandes:




Brasil lidera luta contra fome e pobreza no G20

 INTERNACIONAL

Brasil lidera luta contra fome e pobreza no G20

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza teve a adesão de 82 países que participam do G20


Por Vitor Abdala — Agência Brasil

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), já teve adesão de 82 países. A proposta foi idealizada pelo Brasil com o objetivo de acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os países que já aderiram estão todos os integrantes do G20. Apenas a Argentina ainda não havia anunciado a adesão até a manhã desta segunda, mas o país decidiu aderir de última hora e se tornou fundador do grupo.

Além dos países, anunciaram a adesão as uniões Europeia e Africana, que são membros do bloco, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário.

Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo.

A administração ficará a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.

Veja a lista dos países e organizações que aderiram à Aliança.

1. Alemanha

2. Angola

3. Antígua e Barbuda

4. África do Sul

5. Arábia Saudita

6. Armênia

7. Austrália

8. Bangladesh

9. Benin

10. Bolívia

11. Brasil

12. Burkina Faso

13. Burundi

14. Camboja

15. Chade

16. Canadá

17. Chile

18. China

19. Chipre

20. Colômbia

21. Dinamarca

22. Egito

23. Emirados Árabes Unidos

24. Eslováquia

25. Estados Unidos

26. Espanha

27. Etiópia

28. Federação Russa

29. Filipinas

30. Finlândia

31. França

32. Guatemala

33. Guiné

34. Guiné-Bissau

35. Guiné Equatorial

36. Haiti

37. Honduras

38. Índia

39. Indonésia

40. Irlanda

41. Itália

42. Japão

43. Jordânia

44. Líbano

45. Libéria

46. Malta

47. Malásia

48. Mauritânia

49. México

50. Moçambique

51. Myanmar

52. Nigéria

53. Noruega

54. Países Baixos

55. Palestina

56. Paraguai

57. Peru

58. Polônia

59. Portugal

60. Quênia

61. Reino Unido

62. República da Coreia

63. República Dominicana

64. Ruanda

65. São Tomé e Príncipe

66. São Vicente e Granadinas

67. Serra Leoa

68. Singapura

69. Somália

70. Sudão

71. Suíça

72. Tadjiquistão

73. Tanzânia

74. Timor-Leste

75. Togo

76. Tunísia

77. Turquia

78. Ucrânia

79. Uruguai

80. Vietnã

81. Zâmbia

82. Argentina

83. União Africana

84. União Europeia

Organizações Internacionais:

1. Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Auda-Nepad)

2. CGIAR

3. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)

4. Comissão Econômica e Social para Ásia Ocidental (Cesao)

5. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

6. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

7. Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

8. Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)

9. Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD)

10. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

11. Liga dos Estados Árabes (LEA)

12. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

13. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido)

14. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

15. Organização dos Estados Americanos (OEA)

16. Organização Internacional do Trabalho (OIT)

17. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

18. Organização Mundial do Comércio (OMC)

19. Organizacão Mundial da Saúde (OMS)

20. Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

21. Programa Mundial de Alimentos (WFP)

22. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

23. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)

24. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)

Instituições Financeiras Internacionais:

1. Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB)

2. Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB)

3. Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF)

4. Banco Europeu de Investimento (BEI)

5. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

6. Grupo Banco Mundial

7. Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB)

8. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD)

9. Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP)

Fundações Filantrópicas e Organizações Não Governamentais:

1. Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL)

2. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)

3. Fundação Bill & Melinda Gates

4. Brac

5. Children’s Investment Fund Foundation

6. Child’s Cultural Rights & Advocacy Trust Agency

7. Citizen Action

8. Education Cannot Wait

9. Food for Education

10. Instituto Comida do Amanhã

11. Fundação Getúlio Vargas (FGV)

12. GiveDirectly

13. Global Partnership for Education

14. Instituto Ibirapitanga

15. Instituto Clima e Sociedade (iCS)

16. Câmara de Comércio Internacional

17. Leadership Collaborative to End Ultrapoverty

18. Maple Leaf Early Years Foundation

19. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal

20. Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI)

21. Pacto Contra a Fome

22. Fundação Rockefeller

23. Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri)

24. SUN Movement

25. Sustainable Financing Initiative

26. Their World

27. Trickle Up

28. Village Enterprise

29. World Rural Forum

30. World Vision International

31. Instituto Fome Zero

Operação da PF mira Kids Pretos que planejaram emboscada contra Moraes, Lula e Alckmin

 

PF prendeu o general Mário Fernandes, ex chefe-substituto da Secretária-geral da Presidência no governo Bolsonaro


Polícia Federal no Distrito Federal. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Jornal GGN:

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), uma operação de busca e apreensão contra militares do grupo “Kids Pretos”, investigados por um plano de emboscada orquestrado contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme noticiado pelo GGN, Moraes foi minuciosamente monitorado pelo grupo como parte dos preparativos para a tentativa de golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas em 2022. 

Ao todo, a “Operação Contragolpe” cumpre cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além de outras 15 medidas cautelares nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e também no Distrito Federal.

Detalhes da investigação


Segundo a PF, o tal plano dos Kids Pretos, apelido dado aos militares que se formam no curso de Operações Especiais do Exército Brasileiro, foi batizado como “Punhal Verde e Amarelo”. Além das ações contra Moraes, o plano ainda incluía a execução do presidente Lula (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB).

Em novembro de 2022, os militares teriam feito uma reunião em Brasília para discutir os detalhes do tal plano, desde os recursos bélicos e de pessoal necessários para executar as ações, até a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as possíveis repercussões institucionais dos crimes.

Todas essas informações e provas foram recolhidas em computadores e celulares apreendidos pela PF durante e após a Operação Tempus Veritatis. Mensagens também foram recuperadas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, que fez um acordo de delação premiada com a corporação. 

Alvos da PF

Hoje, um dos alvos dos mandados de prisão foi o general Mário Fernandes, ex chefe-substituto da Secretária-geral da Presidência, durante o governo Bolsonaro. Atualmente ele estava lotado como assessor no gabinete de Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde.

Fernandes seria a peça-central da atuação dos Kids Pretos no plano. Isso porque, antes de assumir o cargo no governo Bolsonaro, ele chefiava o Comando de Operações Especiais, em Goiânia, uma das unidades em que os Kids Pretos atuam. 

Um dos indícios sobre o papel de Fernandes no plano de emboscada é um áudio. A gravação foi encaminhada pelo coronel Hélcio Franco ao ex-militar Ailton Barros, ambos envolvidos no caso.

Quem tem a tropa na mão é o comandante de Operações Especiais. Por exemplo: o comandante deu a ordem, né? Tem que ver esse fenômeno aí do que é a tropa na mão, né? De qualquer forma, eu acho melhor coordenar esse assunto com o Mário, tá? Eu já falei pro Borges que eu não tenho contato com o Mário, e acho que o Borges deve encaminhar esse assunto pro Mário, que é a minha sugestão”, diz o áudio.

Também são alvos dos pedidos de prisão o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, os majores Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

Leia também:

Juliana Dal PIva: PF PRENDE MILITARES GOLPISTAS QUE PLANEJARAM MORTE DE LULA, ALCKMIN E MORAES

 

A Polícia Federal faz uma operação de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (19) sobre o grupo de militares conhecido como “Kids Pretos”.


Do iclnoticias.com.br:

COLUNISTAS ICL

Operação da PF prende ‘kids pretos’ por plano para matar Lula, Moraes e Alckmin

Grupo é suspeito por participar de tentativa de golpe de Estado


A Polícia Federal faz uma operação de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (19) sobre o grupo de militares conhecido como “Kids Pretos”. Eles são investigados pela participação na tentativa de golpe de Estado e por um plano para uma emboscada contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme a coluna revelou no dia 12 de novembro. O magistrado foi minuciosamente monitorado pelo grupo. Esse plano faz parte dos preparativos para a tentativa de golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

A PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além de outras 15 medidas cautelares na ação, batizada de Operação Contragolpe. Os alvos são endereços no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

A coluna apurou que os alvos dos mandados de prisão são o general Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, os majores Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A coluna apurou com fontes próximas à investigação que um dos alvos é o general Mário Fernandes, peça-central da atuação dos “Kids pretos” na investigação. Antes de comandar a Secretaria-Geral da Presidência, ele esteve à frente do Comando de Operações Especiais, em Goiânia. O coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou aos investigadores que Fernandes integrava o grupo de militares mais radicais envolvidos no planejamento do golpe.

“Punhal Verde e Amarelo”

A PF identificou um planejamento operacional detalhado, batizado como “Punhal Verde e Amarelo” para que militares, a maioria deles kids pretos, executassem ações golpistas, entre elas a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes, como a coluna revelou na semana passada. O plano também incluía a execução do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, segundo a PF.

O plano detalhava os recursos bélicos e de pessoal necessários para executar as ações golpistas. Os kids pretos montariam ainda um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as repercussões institucionais dos crimes.

Alvos organizaram reunião para planejamento do golpe

A PF apurou que alguns dos alvos da operação de hoje participaram da organização de uma reunião entre kids pretos para planejar as ações golpistas, em 12 de novembro de 2022. As informações constam no relatório da PF da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro deste ano.

Segundo os investigadores, o o tenente-coronel Helio Ferreira Lima e o major Rafael Martins de Oliveira trocaram mensagens com Mauro Cid para tratar da reunião, realizada na SQS 112, Bloco B, em Brasília. Os detalhes do plano foram encontrados em mensagens recuperadas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, que fez colaboração premiada com a PF. Cid foi chamada para depor nesta terça-feira (19).

Nos últimos meses, investigadores arrecadaram novos dados em computadores e celulares apreendidos durante as ações anteriores e as novas informações permitiram detalhar como se deu a preparação do golpe. Além das minutas já conhecidas, militares fizeram o levantamento dos nomes, das rotinas e até do armamento usado pelos responsáveis pela segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes. A coluna apurou que esse levantamento foi feito pelo grupo de “Kids Pretos”.

“Kid preto” é o apelido dado a militares que se formam no curso de Operações Especiais do Exército Brasileiro. Uma das unidades militares onde eles atuam é no Comando de Operações Especiais, em Goiânia. Segundo as investigações, a trama golpista tentou fazer com que militares dessa unidade tomassem parte no golpe de Estado. Entre as atribuições deles estaria prender o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades, sob ordem de Jair Bolsonaro.

General citado pela PF comandou kids pretos

Conversas obtidas pela PF mostram que outros envolvidos contavam com a interferência dele para garantir a adesão dos kids pretos ao plano golpista, influenciando diretamente o comandante da unidade na época, general Carlos Alberto Rodrigues Pimentel.

Um dos indícios encontrados na investigação sobre o papel central do general Mário no plano de emboscada contra Moraes é um áudio. A gravação encaminhada pelo coronel Hélcio Franco ao ex-militar Ailton Barros — também envolvido na trama golpista.

“Quem tem a tropa na mão é o comandante de Operações Especiais. Por exemplo: o comandante deu a ordem, né? Tem que ver esse fenômeno aí do que é a tropa na mão, né? De qualquer forma, eu acho melhor coordenar esse assunto com o Mário, tá? Eu já falei pro Borges que eu não tenho contato com o Mário, e acho que o Borges deve encaminhar esse assunto pro Mário, que é a minha sugestão”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Portal do José: EXTRA! BOLSO-TERRORISTA ACENDE ALERTA NO BRASIL! PGR: HORA DE AGIR É JÁ! CHEGA DE BANALIZAÇÃO DO MAL

 

Do Portal do José:

14/11/24 - ASSUSTADOR TERMOS NO BRASIL UM ATENTADO TERRORISTA! A banalização do mal se infiltrou em muitas pessoas no Brasil. Estamos diante de uma parcela da sociedade brasileira que foi completamente sequestrada mentalmente por uma espécie de virulência. Os meios de comunicação tem participação da formação desse imenso cogumelo extremista. Ao não combaterem desde o início a figura de Bolsonaro, suas falas e suas práticas, eles vitaminaram essas hordas de insanos por todos os lados. Uns mais virulentos do que outros. Todos com algo em comum: a idolatria a Bolsonaro. Que a PGR faça algo a partir desse episódio. Sigamos.



Reinaldo Azevedo: É preciso identificar os responsáveis políticos pelo atentado direitista do bolsonarista fanático em Brasília

 

Da Rádio BandNews FM:



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Bolsonarista fanático terrorista de Santa Catarina antecipou atentado contra o STF na internet. Suasmensagens incitam ataques ao Judiciário, atear fogo e armar bombas em casas de políticos

 

Dono do veículo que explodiu perto da Câmara fez postagens contra o STF; leia as mensagens




Jornal GGN:

Francisco Wanderley Luiz, dono do veículo carregado de fogos de artifício, que explodiu no estacionamento da Câmara dos Deputados na noite desta quarta (13), antecipou o atentando em mensagens públicas na internet.

Duas horas antes do atentado, Francisco, que é filiado ao PL de Santa Catarina, divulgou nas redes sociais mensagens em que ele próprio incita uma revolução e afirma que o atentado aos Poderes seria a “verdadeira proclamação da República”, em alusão ao feriado do dia 15 de Novembro. “Após este grande acontecimento vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República. Em espírito estarei na linha de frente com minha espada erguida.”

A Praça dos Três Poderes foi isolada na noite desta quarta (13) por força de duas explosões que foram ouvidas da sede do Supremo Tribunal Federal e também da Câmara dos Deputados. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou que houve uma morte, mas a identidade do homem atingido por explosivos ainda não foi revelada.


Em outra mensagem, o bolsonarista desafia a Polícia Federal a desarmar, em 72 horas, explosivos que supostamente teria colocado na casa de três políticos – José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso – e do jornalista William Bonner, da Rede Globo.



No Facebook, candidato a vereador pelo PL, em 2020, mostrou estar cansado da articulação política da direita e afirmou que o caminho a ser seguido deveria envolver ações nas ruas. Ele incitou os homens a deixarem suas casas e famílias para atentar contra o Judiário, que seria o principal obstáculo. Os ataques, segundo ele, deveriam ser descentralizados, na base do Judiciário em cada cidade brasileira. Na mensagem, ele ainda disse que, “se preciso for”, os aliados deveriam atear fogo, “mas com cuidado para não machucar ninguém”.