"Podemos medir a cabeça do novo presidente pelas nomeações que fez a pedido de Olavo de Carvalho", tuitou o teólogo.
Da Revista Fórum:
Professor emérito de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o teólogo Leonardo Boff criticou a influência do “filósofo autodidata” Olavo de Carvalho na formação da equipe ministerial do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
“Podemos medir a cabeça do novo presidente pelas nomeações que fez a pedido de Olavo de Carvalho: o ministro das relações exteriores e o da educação. Olavo é a cabeça mais insana já produzida nesse país. Não possui formação séria nenhuma. Diz os piores palavrões como o c. de sua mãe”, tuitou Boff, sobre as indicações de Ernesto Araújo, para Relações Exteriores, e do colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, para Educação, feitas pelo guru intelectual da família Bolsonaro.
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Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Olavo disse que não tem mais nenhum ministro “no bolso” para indicar. O pseudo filósofo também já afirmou que o único cargo que aceitaria seria o de embaixador nos Estados Unidos – apesar de, segundo ele, Bolsonaro já ter oferecido os ministérios da Cultura e da Educação.
Eduardo Bolsonaro, deputado reeleito pelo PSL, disse, após as eleições, que quer levar os parlamentares do PSL para os Estados Unidos para terem aulas com Olavo. “É nossa base filosófica”, disse o filho do presidente eleito.
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