sábado, 26 de setembro de 2015

Papa Francisco, nos EUA: "Sou um socialista. Jesus também era. Essa é a nossa doutrina"



Papa Francisco não poupou em falar das criticas dos conservadores americanos que o chamam de esquerdista, marxista e socialista pela sua agenda progressista frente a Igreja Católica



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Em declaração, Francisco disse: “Se eu sou um socialista, Jesus também era. Eu sigo nossa igreja, essa é a nossa doutrina.”

Fonte: BR29

O papa Francisco celebrou ontem (23) a primeira canonização de um santo nos Estados Unidos. Francisco chegou à Casa Branca em um carro comum, de passeio. Diante de 11 mil convidados, o presidente Barack Obama afirmou que Francisco é um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus. Francisco agradeceu a acolhida.
“Como filho de uma família de imigrantes, estou feliz de ser um hóspede num país construído por famílias assim”, disse Francisco.
E falou da importância de uma sociedade verdadeiramente tolerante e inclusiva. Também elogiou as iniciativas de Obama para combater o aquecimento global, um problema que não pode ser deixado para as gerações futuras.
Depois de uma conversa a portas fechadas com o presidente, o Papa fez um rápido passeio pelos arredores da Casa Branca, onde milhares de pessoas aguardavam desde a madrugada.
O Papa Francisco tem sido recebido com muita afeição, apesar de os católicos não serem maioria nesse país. É uma boa surpresa para quem, em 78 anos de vida, nunca tinha pisado nos Estados Unidos.
Falando em espanhol, Francisco deixou uma mensagem de amor e de esperança para todos.
Como o Papa Francisco chega para sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, o pontífice está sob fortes críticas de conservadores para o que alguns chamam de sua agenda “socialista” e que os outros condenam como “marxismo.”
O Papa tem sido muito vocal sobre a interligação entre capitalismo desenfreado e à crescente crise econômica e da mudança climática, para o desgosto de muitos americanos de extrema-direita. Aqueles que estavam esperando apenas discurso sobre questões sociais como o aborto e “liberdade religiosa” são muito desconcertado por sua insistência em discutir questões verdadeiramente importantes, porque, como um dos líderes religiosos mais influentes do mundo, agenda progressiva do Papa destaca um contraste gritante com a prioridades equivocadas dos chamados evangélicos dentro do Partido Republicano.
Com informações do Jornal Nacional e Occupy Democrats

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