Marcha das Margaridas reúne 100 mil mulheres em apoio a Dilma
Entre as pautas do movimento, estão a defesa da reforma agrária, o fim da violência contra a mulher e o apoio à presidenta contra as tentativas de golpe
Maíra Streit, de Brasília - Revista Fórum
A 5ª edição da Marcha das Margaridas mobilizou trabalhadoras do campo de todas as regiões do país, que caminharam em um ato pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (12). O objetivo do protesto é chamar a atenção para a luta pela reforma agrária, soberania alimentar, igualdade de direitos e o fim da violência contra a mulher. Neste ano, a organização incluiu na pauta a defesa da democracia, rechaçando as tentativas de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Aos gritos de “não vai ter golpe”, as manifestantes se reuniram em torno do Congresso Nacional ao fim da passeata. Do carro de som, um alerta: “Não é um abraço [no Congresso]. É um arrocho. Vamos arrochar esses cabras”. Maria Rita Fernandes, uma das lideranças do evento, afirmou que a ideia é expressar apoio a Dilma, diante das reiteradas ações da oposição para derrubá-la do posto.
“Eu acredito na capacidade política e na civilização do povo. Há 12 anos, a gente sofria muito, sequer tinha alimento. Viajamos 3, 4 mil quilômetros até aqui não por acaso. Foi para colocar nossos ideais”, disse em referência à época que o Brasil era comandado pelo governo tucano. De acordo com a organização, mais de 100 mil pessoas participaram do ato na capital.
Para a coordenadora-geral da Marcha, Alessandra Lunas, a atual crise política é fomentada por setores da imprensa que não têm compromisso com a democracia no país. Entre outras pautas, ela ressaltou a defesa do Estado laico, dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e a postura contra a redução da maioridade penal. Na programação, está prevista para a tarde a solenidade com a presidenta, que deve dar uma resposta às reivindicações entregues ao governo pelo movimento. “A Marcha não voltará de sacola vazia”, disse Lunas a respeito do encontro.
Histórico
A Marcha das Margaridas é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e outras onze entidades parceiras. O evento foi criado em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por um latifundiário que se sentia ameaçado pela luta constante da ativista. Ela era presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba, e morreu com um tiro de espingarda no dia 12 de agosto, aos 50 anos.
Aos gritos de “não vai ter golpe”, as manifestantes se reuniram em torno do Congresso Nacional ao fim da passeata. Do carro de som, um alerta: “Não é um abraço [no Congresso]. É um arrocho. Vamos arrochar esses cabras”. Maria Rita Fernandes, uma das lideranças do evento, afirmou que a ideia é expressar apoio a Dilma, diante das reiteradas ações da oposição para derrubá-la do posto.
“Eu acredito na capacidade política e na civilização do povo. Há 12 anos, a gente sofria muito, sequer tinha alimento. Viajamos 3, 4 mil quilômetros até aqui não por acaso. Foi para colocar nossos ideais”, disse em referência à época que o Brasil era comandado pelo governo tucano. De acordo com a organização, mais de 100 mil pessoas participaram do ato na capital.
Para a coordenadora-geral da Marcha, Alessandra Lunas, a atual crise política é fomentada por setores da imprensa que não têm compromisso com a democracia no país. Entre outras pautas, ela ressaltou a defesa do Estado laico, dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e a postura contra a redução da maioridade penal. Na programação, está prevista para a tarde a solenidade com a presidenta, que deve dar uma resposta às reivindicações entregues ao governo pelo movimento. “A Marcha não voltará de sacola vazia”, disse Lunas a respeito do encontro.
Histórico
A Marcha das Margaridas é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e outras onze entidades parceiras. O evento foi criado em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por um latifundiário que se sentia ameaçado pela luta constante da ativista. Ela era presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba, e morreu com um tiro de espingarda no dia 12 de agosto, aos 50 anos.
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