quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Os crimes da extrema-direita lavajatista atrelada aos interesses norte-eamericanos contra o Almirante Othon, por Luís Nassif

 Do Jornal GGN:


Othon, equiparado pelos físicos a César Lattes, quedou nas mãos de um juiz exibicionista, com excesso de ego e carência de cérebro.


Reprotagem de Luis Nassif

Segundo a jornalista Tania Malheiros, especializada em energia nuclear, auditoria do Tribunal de Contas da União alertou para riscos iminentes de faltar recursos para o projeto de extensão da vida útil de Angra 1.

Esse tema me remete para os abusos cometidos pela Lava Jato, e pelo inacreditável juiz Marcelo Bretas, contra o Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Na época, Othon foi acusado pela Lava Jato do Rio de Janeiro de ter recebido dinheiro de empreiteiras. Nem se cuidou de saber qual a razão do pagamento. Foi acusado de ter sido subornado pela Odebrecht para conseguir a parceria com a França na construção do submarino nuclear. Ou seja, teria utilizado o dinheiro para subornar todo alto comando da Marinha – a quem cabia a decisão. Aliás, a escolha da Odebrecht foi uma imposição da própria Dassault, devido à reputação internacional da empreiteira.

Othon, equiparado pelos físicos a César Lattes, autor dos maiores feitos da ciência aplicada brasileira, quedou nas mãos de um juiz exibicionista, que se fotografava em academias mostrando excesso de ego e carência de cérebro.

Na época, Othon estava trabalhando em uma série de projetos destinados justamente a estender o tempo de vida útil das usinas. E esses projetos passavam pelo aprimoramento das turbinas.

Um pouco antes, Othon comandou um grupo de especialistas, com financiamento público, trabalhando em uma redução do modelo energético brasileiro. Usando dados climáticos históricos, o grupo reduziu todo fluxo hídrico brasileiro a um rio teórico e, em cima dele, montou projeto de desenvolvimento hidrelétrico para alimentar políticas públicas.

Um dos pontos centrais das recomendações era a adoção de usinas a fio dágua para evitar alagamentos. O problema é que os grandes fabricantes mundiais de turbinas – franceses e alemães – trabalhavam apenas com usinas clássicas.

Para as usinas a fio d’água, seriam necessários reatores usados em usinas nucleares, construídos com uma tecnologia que reduz o atrito. Reduzindo, qualquer coisa que movimentasse a turbina – urânio ou água – conseguia um poder rotativo imenso.

Na ocasião, Othon foi contratado pela Odebrecht justamente para desenvolver as turbinas das usinas a fio d’água de Belo Monte e Santo Antônio. O que foi feito com enorme sucesso.

Até hoje, Othon está com os bens bloqueados. Há vários movimentos pedindo sua reabilitação. O correto seria um pedido público de desculpas da Procuradoria Geral da República e do poder judiciário, em nome do Estado brasileiro. E jogar os autores desses abusos contra Othon na lata de lixo da história.

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