sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Portal do José: A Copa superou Bolsonaro? Com ela, os "patriotas" estão em depressão... Valeu, Richarlison!

 

Do Portal do José:

25/11/22 - BOLSONARO E BOLSONARISMO EM DEPRESSÃO NO PLANETA PARALELO. O LIXO DA HISTÓRIA ESTÁ FICANDO CHEIO.



quinta-feira, 24 de novembro de 2022

A esquizofrenia da extrema-direita bolsonarista, por Fabiano Coelho Horimoto, médico psiquiatra

 

O que fazer com essa turma inconformada que vive uma realidade paralela? Debater, informar, convencer? Não.


A esquizofrenia da extrema-direita

por Fabiano Coelho Horimoto

Classicamente em Psicologia o conceito de dissonância cognitiva prevê uma contradição entre o que o indivíduo acredita e a realidade fática. Uma forma de reduzir o conflito é ter uma relação consonante, ou seja, conseguir novas informações ou crenças que irão reforçar sua consonância, reduzindo a angústia.

Chegamos ao Brasil pós-eleições presidenciais: o professor titular de Literatura Comparada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, João Cezar de Castro Rocha, autor do livro “Guerra Cultural e retórica do ódio”, atribui à extrema-direita brasileira, em consonância com seus pares transnacionais, o método clássico de capturar corações e mentes de parte da população suscetível a esse discurso. Faz-se através da construção de uma narrativa onde há necessidade de se criarem inimigos imaginários, mobilizando medo e repulsa, para formatar um pensamento quase delirante, unificando esse grupo.

 Neste ambiente de coesão interna não há possibilidade de checar a realidade  nas fontes tradicionais de mídia. Muito pelo contrário, são rechaçadas, rotuladas de parciais, compradas, subvertidas e a única fonte de informação provém da própria mídia radical, impulsionada pelas milícias digitais, propagando uma profusão de fake news e teorias da conspiração, numa espiral de retroalimentação infinita.

Então faz todo sentido Jair Bolsonaro e seus radicais, amparados no seu exército digital, elegerem sucessivamente vários inimigos a serem combatidos ou eliminados em defesa da pátria: comunistas, a ONU, o Supremo Tribunal Federal, a China e por aí vai…

Com sua derrota, não houve desmobilização deste grupo extremista, que bloqueou rodovias, acampou na frente das organizações militares, se enrolou na bandeira e foi bater bumbo exigindo “Intervenção Federal” ou, no português claro, golpe militar. Esses radicais, num movimento que se assemelha à histeria coletiva, vibram e se regozijam a cada fake que chega ao celular: Alexandre de Moraes foi preso! Lula está gravemente doente, internado às pressas! O general irá apresentar o relatório das urnas, constatar fraude eleitoral e decretar uma intervenção militar! Nem é preciso aprofundar na psicanálise: Freud explicou há um século esses fenômenos que vicejam em ambientes de fanatismo, seja religioso ou político.

O que fazer com essa turma inconformada que vive uma realidade paralela? Debater, informar, convencer? Não. A convicção nessas crenças desamparadas da realidade impede que voltem a habitar o mundo normal. A cada fato que nega sua crença, a tática é cavar a próxima trincheira e pular dentro dela.

O remédio para toda essa animosidade e fanatismo desenfreado que capturou parte do eleitorado brasileiro, foi aplicado na forma de uma vacina no dia 30 de outubro e chama-se democracia. Como toda vacina, leva um tempo para surtir o efeito desejado, porém o peso brutal da realidade em breve cairá sobre as cabeças desses indivíduos como uma bigorna, levando uma normalização à força de seu comportamento. Vão continuar existindo, porém de uma forma latente como já ocorria antes do bolsonarismo.

Jair Bolsonaro apenas agiu como catalisador do radicalismo da extrema-direita, que se disfarçava de conservadora, mas na verdade era antidemocrática. E saiu do campo político para adentrar a Psiquiatria, tornando-se esquizofrênica.

Dr. Fabiano Coelho Horimoto, médico-psiquiatra, professor universitário e escritor.


quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Do UOL: O ministro Alexandre de Moraes deu um nó no golpe ridículo de Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto

 

Do UOL:

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cobrou que o PL apresente dados que englobem o resultado do primeiro turno em até 24 horas. Mais cedo, o partido do presidente Jair Bolsonaro apresentou a invalidação de votos nas eleições, mas somente na disputa presidencial, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O PL elegeu 99 deputados federais e oito senadores no primeiro turno




Portal do Jsoé: As tendenciosas acusações bolsonáricas de Malafaia e o Bolsonarao golpista iludido e cercado. Moraes barra nova tetantiva conspiracionista golpista contra a Democracia. Aviso aos patifes: vão perder de novo, manés!

 

Do Portal do José:

23/11/22 - Xandão dá outro golpe nos golpistas! Criminosos nunca contavam com o conhecimento e coragem pela frente! Em REPRESENTAÇÃO que o PL ingressou junto ao TSE, analisei o tamanho da CARA DE PAU que essa gente possui. Querem simplesmente, baseados em OBSERVAÇÕES EMPÍRICAS, ou seja, conclusões baseadas em simples observações sem a utilização de métodos científicos (ITEM 88 DA PETIÇÃO), que 60% das urnas eletrônicas usadas em nossa eleição sejam desconsideradas. Nessa realidade virtual, Bolsonaro teria 51% dos votos dentre as 40% de urnas tidas por eles como as únicas auditáveis e válidas. Que maravilha! Bolsonaro teria 26 milhões de votos e Lula 25 milhões. Logo Bolsonaro seria considerado o novo Presidente! São "jênios". Mas encontraram Xandão. Isso pode dar mais cadeias do que imaginam! Brasil está passando por uma grande provação em nossa democracia. Sigamos!



terça-feira, 22 de novembro de 2022

Portal do José: Apesar da insanidade aguda da seita fanática da extrema-direita, sinais de cura do Brasil avançam... O pior par ao "mito" é o melhor para a civilização

 

Do Portal do José:

22/11/22- Bolsonaro está inexplicavelmente sumido. Até seus seguidores começam a se preocupar. Pior para eles é o melhor para o planeta.



Há uma perigosa, criminosa e canalha trama sendo urdida no Planalto, por Fernando Castilho

 

Um áudio vazado do ministro do TCU, Augusto Nardes, demonstra que há realmente uma urdidura em curso.

Bolsonaro sabe que, após a posse de Lula, ou até antes, muita sujeira virá à tona quando for revelado o que acontecia nos ministérios e no gabinete do ódio. É preciso lembrar que a corrupção descoberta no Ministério da Educação só veio à público porque o próprio ministro Mílton Ribeiro acabou, num ato falho, revelando que os recursos eram destinados a pastores para que eles fizessem a distribuição nas cidades, a mando do presidente. Mas deve haver muito mais. Apostaria que o grande antro da corrupção é, além da Educação e Saúde (tentativa de compra de vacinas superfaturadas, como revelou a CPI da Covid-19) o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que era comandado pela senadora eleita Damares Alves.

Arquivo PR

Há uma perigosa trama sendo urdida no Planalto

por Fernando Castilho

Enquanto escrevo este texto, constato que já se passaram 20 dias das eleições presidenciais vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva e até agora, o presidente Jair Messias Bolsonaro permanece recluso, calado, recusando-se a admitir a derrota.

Muita gente, a grande imprensa, inclusive, acredita que ele apenas se recupera do baque e de uma erisipela na perna.

Enquanto isso, milhares de bolsonaristas acampam nas cercanias de vários quartéis do exército, negando-se a acreditar na lisura das urnas eletrônicas e implorando aos militares uma intervenção.

Nossos honrosos generais abrem uma exceção em sua rígida disciplina para acolher os golpistas como gente de bem que apenas está se expressando livre e pacificamente.

Lógico que se fossem membros do MST esse direito à liberdade de expressão seria reprimido violentamente, até porque, em se tratando de Área de Segurança Nacional, os quartéis, em condições ideais de temperatura e pressão, não toleram a simples presença de qualquer pessoa por mais de alguns minutos próxima a seus portões.

Alguém, nas redes sociais, perguntou se já era possível organizar um grupo e ir para a frente de quartéis pedir uma revolução comunista.

Brincadeiras à parte, os comandantes militares estão seguindo a orientação do ex-candidato a vide presidente de Bolsonaro, o general Braga Netto.

Braga Netto, como foi revelado pelo site Metrópoles, mantém a residência em Brasília, utilizada como comitê eleitoral até 30 de outubro, para promover reuniões com políticos do PL, partido do presidente. É nesse QG que está sendo tramado um golpe.

O general, o articulador da resistência contra o resultado das eleições, em rápida conversa com alguns golpistas à frente do Palácio do Planalto, pediu para continuarem com fé e aguardarem só mais um pouco. Mais, não poderia adiantar.

Um áudio vazado do ministro do TCU, Augusto Nardes, relator da análise das contas presidenciais que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff demonstra que há realmente uma urdidura em curso. Na gravação, Nardes fala claramente em um “movimento nas casernas” e diz que é “questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos, para que um desenlace bastante forte na nação ocorra”.

Na outra ponta, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas de 43 empresários que estão bancando os acampamentos com enormes barracas, cozinha, banheiros químicos, alimentação e ajuda custo aos manifestantes. Esperava-se que, com essa medida, os golpistas acabassem voltando para suas casas, mas, até agora, não é o que está acontecendo.

Apesar das ordens expressas às polícias militares e à Polícia Rodoviária Federal para acabarem de vez com os bloqueios nas estradas, estes ainda permanecem, numa espécie de queda de braço entre as instituições de segurança e o judiciário.

O que transparece é que a tensão vem sendo mantida de maneira latente, aguardando algum tipo de ordem por parte dos comandos das Forças Armadas.

Parece que há nos bastidores militares conflitos a serem resolvidos antes de uma possível ruptura institucional, pois nem todos os generais estão convencidos do sucesso de uma empreitada do porte de um golpe num país muito maior do que era em 1964.

A máquina a ser posta em movimento para se implantar uma ditadura no Brasil é gigantesca e envolve estratégias extremamente complexas e organização demasiadamente trabalhosa para que generais se motivem a trabalhar por elas. Eles, com certeza hoje preferem curtir seus uísques 12 anos, vinhos caros e churrasco de picanha, além dos comprimidos de Viagra.

Além disso, os Estados Unidos, antigos fomentadores e mantenedores do golpe de 64, hoje são totalmente contrários à uma ditadura no Brasil.

É preciso levar em conta também o incrível sucesso de Lula na COP27 que fez o mundo respirar aliviado com sua eleição e que colocou o país de volta ao concerto das nações.

Mas, uma coisa é afirmar que não haverá golpe porque não há as condições mínimas para isso. Outra é ignorar a tentativa.

Bolsonaro sabe que, após a posse de Lula, ou até antes, muita sujeira virá à tona quando for revelado o que acontecia nos ministérios e no gabinete do ódio. É preciso lembrar que a corrupção descoberta no Ministério da Educação só veio à público porque o próprio ministro Mílton Ribeiro acabou, num ato falho, revelando que os recursos eram destinados a pastores para que eles fizessem a distribuição nas cidades, a mando do presidente. Mas deve haver muito mais. Apostaria que o grande antro da corrupção é, além da Educação e Saúde (tentativa de compra de vacinas superfaturadas, como revelou a CPI da Covid-19) o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que era comandado pela senadora eleita Damares Alves.

Pois bem, o capitão deverá sofrer inúmeros processos e acabará por ser preso. Não só ele, mas todos seus asseclas.

É por isso que há uma intensa movimentação para melar o resultado das urnas.

É preciso, neste momento, que Alexandre de Moraes não puxe para si toda a responsabilidade na luta pela manutenção da democracia, mas que divida com todos os demais ministros do Supremo Tribunal Federal, para que eles se organizem como uma verdadeira muralha contra a ruptura institucional.

Além disso, o elemento povo é fundamental neste momento.

Mais de 60 milhões de brasileiros se decidiram por Lula e precisam agora estar atentos e à postos para defender o resultado legítimo das urnas.

Bolsonaro não está morto, mas somos muito mais que os milhares de golpistas que estão na frente dos quartéis.

Fernando Castilho é arquiteto, professor e escritor

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Do político ao psíquico: Brasil fascistizado hoje, por Ana Cláudia Laurindo

 

Assim temos a cada dia maior clareza sobre os malefícios do conservadorismo amoral que grassou pelas instituições brasileiras a rodopiar entre ilusões classistas e busca esfaimada de lucro financeiro, naturalizando os horrores de pensamentos e crenças que Jair Bolsonaro espalhou diuturnamente sobre este país.


Texto de Ana Cláudia LaurindoMestra em Educação Brasileira na Linha História e Política, Cientista Social.

Quem escreve com seriedade e respeito ao espírito do tempo neste país, analisa fenômenos de massa que irrompem do nunca esperado para a cotidianidade, através das mídias e dos atos das pessoas contaminadas pelas ideias estranhas, incongruentes, pinceladas com forte teor de insanidade que assustam e inspiram sentimentos que não gostamos de abrigar.

Falar sobre tudo é tarefa inglória, neste recorte de odor pútrido, no louvor da irrazoabilidade conviviológica que se estabeleceu.

Não há polaridade. Há insustentabilidade. Por esta razão tem sido mais seguro distanciar. E distanciando fica possível analisar o fenômeno.

De cientistas sociais a psiquiatras, as explicações são importantes. O formato sistemático das sociedades não pode abdicar destas parcerias com vistas à compreensão de um panorama que envolve intencionalidades ideológicas, econômicas e culturais mais saúde mental, pois de natureza humana é feito este segmento identificado como social.

Assim temos a cada dia maior clareza sobre os malefícios do conservadorismo amoral que grassou pelas instituições brasileiras a rodopiar entre ilusões classistas e busca esfaimada de lucro financeiro, naturalizando os horrores de pensamentos e crenças que Jair Bolsonaro espalhou diuturnamente sobre este país.

A quebra do liame foi fatal para muitos. O psiquismo distópico se recusando a declinar tem levado indivíduos ao tudo ou nada, desrespeitando leis e senso de humanitarismo, colocando a própria imagem pública como efeito de recusa ao seguimento do real. Assim as massas eclodem ódio. Mesmo não sendo maioria, estes demonstram um tempo de estranheza com o qual precisaremos todos aprender a conviver sem menosprezar o perigo, sem potencializar o ódio, sem desistir de nós mesmos.

Ninguém nos ensinou a lidar com esta situação antes, mas como pioneiros de agora, precisamos compreender até onde será possível manter o equilíbrio sem quebrar a civilidade.

Cautela nunca será demais. Seguimos estudando e escrevendo sobre este momento.

Dias decisivos para a democracia brasileira contra a conspiração da extrema direita militar, por Luis Nassif

 

Esse impasse só começará a ser desfeito a partir da posse de Lula, com a renovação do Alto Comando e a aposentadoria de quem endossar movimentos golpistas.

Por Luis Nassif:


Prepare-se para um aumento de tensão nas próximas semanas, pelo menos até a posse de Lula.

Há um movimento de gerações de fake news, sim. Mas alguns sinais significativos de que esse festival de gravações e notícias visa criar iniciativas golpistas no setor militar.

Nos últimos dias, apareceram declarações dúbias de Braga Netto, general da reserva e candidato a vice-presidente de Bolsonaro. “Vocês não percam a fé, é só o que eu posso falar para vocês agora”, disse Braga Netto a militantes que permaneciam na entrada da Alvorada. “A gente está na chuva, no sufoco”, disse uma das manifestantes. “Eu sei, senhora. Tem que dar um tempo, tá bom?”, completou Braga.

Foram divulgadas notícias, também, do quartel general da campanha de Bolsonaro, aparentemente transformado em ponto de confluência de golpistas.

Houve o caso de um comandante do nordeste gravando um áudio no qual sustenta que protegerá os manifestantes em frente o quartel. Há o fato de que estão sendo envolvidas senhoras de idade e crianças, famílias iludidas pelos vagidos golpistas, o que poderia explicar a posição do general.

De qualquer modo, os sinais apontam para uma tentativa – encampadas por ex-militares como Braga Netto – de manter acesa a chama do questionamento das eleições.

Ontem, circulou um áudio atribuído a Augusto Nardes, Ministro do Tribunal de Contas da União, e com histórico antidemocrático, acendeu luz amarela no mundo político. Parlamentares deverão convocar Nardes para explicar na Câmara o conteúdo das declarações.

Fala atribuída a Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União

Em 1964 havia grande agitação popular. A iniciativa do general Olímpio Mourão Filho, que comandava uma guarnição em Minas Gerais. Além de golpista, era gerador de fake news: foi o autor do Plano Cohen, uma falsificação visando alimentar um golpe de estado. Antes de 1964, houve outra tentativa de insurgência militar, no governo JK, contida por um militar legalista, Marechal Lott.

Hoje em dia, há um conjunto de fatores desestimulando um golpe militar, da desaprovação da comunidade internacional à de setores empresariais e da mídia, além da resistência do Supremo Tribunal Federal. Por outro lado, há agitadores, como o general Braga Netto, provavelmente explorando o antipetismo da tropa.

Por cima de tudo, uma profunda desinformação sobre a tendência das Forças Armadas. Houve um Estado Maior demitido por Bolsonaro, por se recusar a endossar o golpe de 7 de Setembro do ano passado. E agora?

Os próximos dias serão decisivos para se saber o destino da democracia brasileira e o papel das Forças Armadas, se retomando o profissionalismo ou cedendo a um novo ímpeto golpista.

Esse impasse só começará a ser desfeito a partir da posse de Lula, com a renovação do Alto Comando e a aposentadoria de quem endossar movimentos golpistas.

domingo, 20 de novembro de 2022

Portal do José: O atual presidente espera ser solto pelos atos do presidente do PL que foi anteriormente de fato condenado com provas por ser.... ladrão... E os delírios do Malafaia....

 

Do Portal do José:

20/11/22 - O BRASIL TEM SITUAÇÕES INACREDITÁVEIS! O Pânico de Bolsonaro está levando muita gente ao delírio. O DESTINO DE NOSSO PAÍS PODE ESTAR NAS MÃOS DE UM LADRÃO? (EXISTE EX-LADRÃO?). Que mistura incrível: Malafaia, Bolsonaro, Valdemar e corrupção. Quem topa ficar na frente de quarteis defendendo essa turma? Veremos.




Portal do José: A mentalidade imbecilizada em frente aos quarteis... a amostra de como a direita extrema agoniza e se desespera... O que acontecerá com essa gente

 


Do Portal do José:

20/11/22 - SE VOCÊ não está indo para a frente de algum quartel, saiba que é muito feliz e ainda não se deu conta. Como lidar com essas pessoas que não param de nos proporcionar cenas de insanidade profunda? Como nos organizar para enfrentar o nível de insanidade que se abateu sobre uma parcela da sociedade? Hoje comentarei o que se passa no cenário político deste domingo.



sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Portal do José: LULA, SE PREPARE! MERCADO DA ELITE VAMPIRA VEM ATACAR PARA GARANTIR SUA RAPINAGEM CONTRA O POVO! MÍDIA ENTERRA BOLSONARO E GUEDES! "MITO DODÓI" SEM FOTO?

 

Do Portal do José:

18/11/22- Lula começa mostrar que vem para enfrentar desafios e setores poderosíssimos! Mídia já começa a desenhar como será a cobertura de suas pautas sobre economia. No principal telejornal do Brasil , o JN, viu-se uma cobertura favorável sobre a participação de Lula no Egito para a COP 27. No entanto, houve muito maior destaque ao posicionamento de Lula sobre a RESPONSABILIDADE SOCIAL. Como se vê, o mercado tem tentáculos muito longos. A mídia é seu porta-voz. A RESPONSABILIDADE FISCAL ocupa generosos espaços visando formatar a opinião pública. Ter uma comunicação eficaz fará toda a diferença! Analisarei. Sigamos.



Bob Fernandes, em vídeo: No Egito Lula conversa com o mundo sobre Amazônia e recebe apoio internacional. No Brasil militares elitistas parasitários reencenam golpismo néscio e mumificado

 


No Egito, sob atenção e manchetes da imprensa do mundo, Lula fala sobre futuro da Amazônia e clima na Terra. No Brasil de Bolsonaro, que furou o teto em 795 bilhões, militares atiçam golpismo secular mumificado e manifestantes surtam diante de quartéis. Vejam:


Do Canal de Bob Fernandes:




NO EGITO LULA CONVERSA COM O MUNDO SOBRE AMAZÔNIA. NO BRASIL MILITARES REENCENAM GOLPISMO MUMIFICADO

Lula está no Egito. Egito cujo passado é de valor histórico inestimável para a humanidade.

No Brasil, o passado parece não ter sido devidamente mumificado.

Lá no Egito, festejado, atento às manchetes mundo afora, Lula disse:

– A frase que mais tenho ouvido dos líderes de diferentes países é "o mundo sente saudade do Brasil" (...) Quero dizer que o Brasil está de volta.

New York Times:

– Expectativas altas quando um exuberante Lula fala na conferência do clima.

El País, da Espanha:

– Brasil volta à luta contra as mudanças climáticas pela mão de Lula.

Le Monde, da França:

– Lula pede a criação urgente de um fundo para cobrir danos climáticos.

Corriere della Sera, da Itália:

– Brasil, o compromisso de Lula com a Amazônia. Mas os governadores bolsonaristas lutarão.

Japan Times, do Japão:

– Ex-presidente do Brasil retorna: que comecem os desafios.

The Guardian, da Inglaterra:

– Lula promete desfazer degradação ambiental do Brasil e frear desmatamento.

Der Spiegel, da Alemanha:

– Lula quer realizar cúpula do clima em 2025 na região amazônica.

Washington Post:

– 'Brasil está de volta': Na COP27, Lula promete ser um líder global do clima.

La Nación, da Argentina:

– Lula foi ovacionado na COP27 e pediu uma futura conferência no Amazonas.

No Brasil do presente, derrotados junto com Bolsonaro, militares querem o passado de volta.

Bolsonaro já não governa. Desapareceu. Certamente está tramando. E assim a realidade vai se impondo, nua e crua.

O Poder, o poder real é da casta militar que tramou o impeachment de Dilma e agora esperneia. Não aceita a derrota e atiça o golpismo.

Mourão, general e vice-presidente, eleito senador, diz que não irá passar a faixa para Lula.

O capitão Bolsonaro diz que também não irá à posse.

Bem, de repente, o porteiro do Palácio do Planalto passa a faixa.

Este 15 de novembro, quatro anos depois de pressionar o STF para tirar Lula da eleição de 2018, o general Villas Bôas, ex-comandante do Exército, mesmo adoentado e na reserva, voltou à carga.

Com pregação de apoio aos golpistas. Que surtam diante de quartéis, cobrando intervenção militar.

Num tuíte-manifesto, Villas Bôas, ou ao menos seu perfil no Twitter, explicitou o desejo militar de seguir tutelando o Brasil.

Tuitou, dizendo que manifestantes “protestam contra os atentados à democracia”.

Quem atenta contra a democracia são os que não aceitam o resultado das eleições. Com mais de dois milhões de votos de diferença.

Aí incluídos militares que, com o país e o mundo assistindo, já não escondem o apoio a manifestantes e manifestações.

O manifesto assinado pelo general Villas Bôas apenas reafirma intenções e desejos.

Diz o general que protestos são “contra atentados à independência dos poderes, ameaças à liberdade” e, num equívoco lógico-gramatical, prossegue: “...protesto contra dúvidas sobre o processo eleitoral”.

O tuíte do general Villas Bôas é em si mesmo um atentado contra a independência dos Poderes e uma ameaça à liberdade.

É um líder metendo o Exército onde constitucionalmente não cabe.

Ou não deveria caber, apesar da longa história de golpes, quarteladas e tentativas.

Villas Bôas fala em “milhões nas ruas sendo ignorados” pela imprensa.

Para começar, não são milhões. No máximo, são dezenas de milhares.

E que, esquece o general, têm agredido jornalistas que ousem se aproximar dos protestos.

Inclusive da Jovem Pan, que tanto obrou para parir isso aí.

Jornalistas agredidos porque há instigação para tal exatamente em ações como esse tuíte.

E as manifestações estão sendo menos ignoradas do que deveriam, apesar das óbvias intenções e cumplicidade golpistas.

Nesta mesma terça-feira, 15, outro general, Braga Netto, seguiu a senda. Também no Twitter saudou Villas Bôas.

Ex-chefe da Casa Civil, ex-ministro da Defesa e candidato a vice derrotado, o general Braga Netto disse:

– Real e urgente a necessidade do resgate da independência e da harmonia entre os poderes.

Certamente é urgente. E, para tanto, bastaria os militares se aterem à sua função constitucional.

Que exclui saltarem dos quartéis para tomar o Poder e fazer Política. Como, de novo e já há anos, estão fazendo.

Na semana passada, outro manifesto. Dos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica sobre as manifestações.

Com uma coincidência. Do título até o final, o manifesto dos comandantes tem 477 palavras.

477 foi um decreto da ditadura, no dia 26 de fevereiro de 1969.

Decreto para tentar calar professores, estudantes e funcionários.

Mais de mil estudantes foram expulsos das universidades pelo 477.

E cerca de 200 professores foram demitidos. A começar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Expulsos e demitidos pela ditadura.

Que os comandantes militares de agora pregam, e pretendem ensinar, não ter existido.

Aliás, parênteses. Aquela ditadura foi instalada para impedir… uma ditadura. Incrível. E durou 21 anos.

Assinam o manifesto da semana passada Marco Antônio Freire Gomes, comandante do Exército, Almir Garnier, da Marinha, e Carlos de Almeida Baptista Junior, da Aeronáutica.

Na nota, os comandantes asseguram a “liberdade de pensamento, reunião e locomoção”. Disseram eles…

“Condenáveis eventuais restrições de direitos por parte de agentes públicos (...) Reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo…”

O blá-blá-blá fardado não esconde irritação, os alvos principais e como essa casta militar se enxerga, se vê.

Comecemos pela irritação, óbvia, com a derrota da continuidade do projeto de Poder Militar.

Que teve como cavalo de Troia o “mau militar” Bolsonaro, segundo definição do ex-ditador Geisel.

Bolsonaro reabsorvido depois de posto para fora do Exército.

Por, em 1987, ter planejado um atentado com bombas contra a adutora do Rio Gandu, no Rio de Janeiro.

Depois de revelar o plano à revista Veja, o então capitão Jair negou. Foi desmentido pela revista.

Por isso, “faltou com a verdade” – leia-se “mentiroso” –, como vocês podem ler no “Noticiário do Exército” de 1988.

Que tratou do assunto com o título “A Verdade, um símbolo da honra militar”.

Nesse mesmo “Noticiário do Exército”, está dito: “...não se pode admitir a desonra e a deslealdade” etc.

E é a esse “mau militar” que comandantes das Forças Armadas serviram, servem.

Servem do ponto de vista hierárquico, formal.

Na prática, dele as Forças Armadas se serviram no desgoverno em curso.

Alvo evidente na nota é o Supremo Tribunal Federal. Por tudo o que temos visto e vivido nos últimos meses.

E como os militares se enxergam, se veem?

O que vaza do Twitter de Villas Bôas, entre outros, é que a cúpula militar ora no Poder segue se considerando uma Casta.

Que segue se achando no direito de ditar normas e regras para a democracia, para o funcionamento da sociedade.

Como se o mundo civil e os demais Poderes fossem todos incapazes.

Notas e tuítes apenas confirmam a arrogância dos que se acham no direito de seguir tutelando o Brasil.

Outro alvo-objetivo é Lula.

É lembrar ao presidente eleito sobre o Poder que têm e que pretendem continuar exercendo.

Como, por três vezes, já havia feito o mesmo general Villas Bôas.

Em 2018, então comandante do Exército, num primeiro tuíte.

Ameaçando o STF para impedir a candidatura de Lula.

Depois, já no final do ano, um segundo tuíte ameaçando novamente o STF.

Para impedir um habeas corpus que tirasse Lula da prisão.

Um terceiro episódio, sempre no Twitter, escancarou a prepotência militar.

A 16 de fevereiro de 2021, o ministro Fachin, do STF, criticou os tuítes de Villas Bôas de… três anos antes.

E o general respondeu, confirmando, reafirmando as pressões e tudo mais de três anos antes.

E ironizando Fachin, escreveu: “Três anos depois”.

Esta terça agora, 15 de novembro. Data da comemoração da Proclamação da República.

República que nasceu num golpe de Estado, o primeiro de vários, há 133 anos.

Nesta terça, seguiam as manifestações. Nas redondezas de quartéis Brasil afora. E diante do Quartel General do Exército, em Brasília.

O que manifestantes, surtados como estamos vendo, cobram?

Intervenção militar. Ou seja, um golpe de estado.

Não importa que no mais das vezes seja um amontoado de idosos pirando.

Importa é que os Comandos, comandantes finjam não estar sendo cometido um crime.

Atentar contra a Constituição, pedindo intervenção militar é crime.

Coronel do Exército na reserva, há quatro anos Marcelo Pimentel denuncia a ilegalidade de ações dessa casta que tem falado e agido em nome do Exército, das Forças Armadas.

No 15 de Novembro, com fotos aéreas sendo exibidas, coronel Pimentel alertou no Twitter:

– Nas manifestações, há inúmeros militares na reserva (talvez na ativa), reservistas e ex-militares.

Diz Marcelo Pimentel:

– Basta ver fotos/vídeos nas redes sociais, (alguns militares e/ou familiares postam).

– As casas q se vê ao fundo são PNR onde moram generais 4 estrelas (os do Alto Comando)

Cenas e frases da cumplicidade entre manifestantes e militares se multiplicam.

Nas redes sociais, nas manchetes, e demonstram: os reis estão nus. Com consequências visíveis. Fatos.

Navio abandonado na Baía de Guanabara bate na Ponte Rio-Niterói.

André Trigueiro, jornalista que cobre Meio Ambiente e mora no Rio, informa:

– A Marinha é a principal responsável pelo fato de a Baía de Guanabara ter se transformado num cemitério de navios abandonados, de “lixo náutico”. Por 30 anos.

Exército. Entre tantas e tantas outras, não percebeu o desvio de 60 toneladas de armamentos.

Segundo a Polícia Civil e Promotoria do Maranhão, criminosos liderados por dois irmãos gêmeos, Wander e Wanderson Carvalho, desviaram 60 toneladas de munições e armas no mercado ilegal.

Aliados a um sargento do exército e a um representante da Companhia Brasileira de Cartuchos.

Desvio feito por mais de um ano, de novembro de 2020 a março deste 2022.

Desvio operado via Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições do Exército, o Sicovem.

Um ano e pouco. E não notaram entre os envolvidos uma faxineira: Francisca Maria.

Uma laranja de 61 anos e com salário de R$300. Só ela comprou 15 milhões em munições e armas.

E sabem o nome da empresa “oculta”? “Cangaço Materiais para Caça”.

O relato é de Rogério Pagnan, na Folha de S. Paulo.

60 toneladas de munições e armas, e o Exército não percebeu. Compreensível.

Estavam preocupados e ocupados em detectar fraudes nas urnas eletrônicas.

Ou, como faz em Brasília nos últimos dias a Polícia do Exército, ocupados em organizar o trânsito.

Isso em frente ao QG do Exército.

Onde manifestantes cometem continuamente o crime de pedir intervenção militar.

A propósito de intervenção militar e ditadura.

Ministro do Supremo Tribunal, Dias Toffoli já chamou a ditadura de “Movimento”. Como preferem os militares.

E nesta semana, em Nova Iorque, decidiu piorar.

Num evento do LIDE, da família Doria, Toffoli fez uma comparação vergonhosa.

Antes da cena, uma observação. Pra que ministros do STF num evento do LIDE em Nova Iorque, a essa altura?

Para se expor ao banditismo do foragido Allan dos Santos e semelhantes e entregar manchetes negativas?

Mas vamos a cena.

Ouçam, vejam esse vídeo.

– Mas não podemos nos deixar levar pelo que aconteceu na Argentina. (...) Uma sociedade que ficou presa no passado, na vingança, no ódio, e olhando pra trás.

A Argentina não ficou presa ao passado e à vingança e ao ódio.

A Argentina, assim como o Uruguai e mesmo o Chile, julgou e condenou crimes e criminosos das suas ditaduras.

O Brasil optou por uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, e deu, e dá nisso aí. Não acaba nunca.

Confundir justiça e reparação com vingança e ódio foi só uma confusão? A pergunta cabe.

Foi Toffoli quem, ao presidir o STF no ano eleitoral de 2018, com Jair e Mourão numa chapa, nomeou como assessor do STF o general Fernando Azevedo.

E mundo afora, ministros do Supremo tinham que explicar a colegas os significados e motivos para aquele ato.

Agora, em Nova Iorque, o ministro Toffoli novamente atiçou a curiosidade a respeito dessa heterodoxa parceria.

Outra parceria estranha, e perene, é a de donos de mídias – e seus e suas porta-vozes – com essa entidade invisível e onipresente: O “O Mercado”.

O “O Mercado”, assim como militares, busca emparedar Lula antes da escolha de ministros e posse.

Foi só Lula chorar e falar da fome de 33 milhões de pessoas no Brasil, e as citações a O “O Mercado” inundaram manchetes, telas, páginas e redes sociais.

Como Lula ousa questionar o “teto dos gastos”?

Quem faz manchetes e/ou vai às telas e redes sociais notou um fato concreto? André Lara Resende e Pérsio Arida, a dupla Larida, dos pais do Plano Real, estão no Gabinete de Transição.

Isso certamente tem significados.

Onde estavam O “O Mercado”, seus analistas e porta-vozes quando Bolsonaro e militares estupravam todo e qualquer teto, com o corrompedor “orçamento secreto” de dezenas e dezenas de bilhões?

Orçamento secreto, o Secretão, criado por um general ainda na ativa, no final de 2019.

O general Luiz Eduardo Ramos, então ministro-secretário de governo.

Mas a farra de dinheiro público para tentar vencer as eleições não foi só o Secretão.

De agosto até a eleição, foram gastos ao menos mais R$ 21 bilhões em programas sociais de ocasião.

Nas manchetes, telas, páginas e redes, indignação: como Lula pode falar em romper o teto de gastos?

Lula teve 61 milhões de votos, exatamente para poder falar e romper esse ciclo.

E o que dizia O “O Mercado” enquanto Bolsonaro furava o teto de gastos em R$ 795 bilhões em quatro anos de desgoverno?

Ciclo representado por O “O Mercado”.

E pelos aliados nas cúpulas das Forças Armadas que forjaram uma Casta Militar.

Enquanto por aqui seguem surtos e surtados, no Egito o Brasil voltou a conversar com e ser ouvido pelo mundo.

Lula, que já conversou com Biden e com líderes europeus, se encontrou com enviados dos Estados Unidos e China.

E recebeu pedidos para, ao menos, outros 10 encontros bilaterais.

Por aqui, nos esgotos das redes sociais, nos manifestos de militares e nas redondezas dos quartéis, seguem os surtos do secular golpismo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Nem as forças armadas e nem o mercado podem tutelar o governo e o povo brasileiro, por Francisco Celso Calmon

 


O poder emana do povo, conforme artigo 1°, parágrafo único, da Carta Magna, logo, o único tutor da nação é o povo brasileiro.


Nem as forças armadas e nem o mercado podem tutelar o governo

por Francisco Celso Calmon

Um jornalista da Globonews definiu o “mercado” como investidores que antecipam o quadro econômico e que tem muita importância política, que deve ser ouvido. (As palavras podem não ter sido exatamente estas, mas o sentido foi).

Há dois rotundos equívocos, a meu juízo, na sua apreciação: primeiro, mercado não tem cidadania, não tem compromisso com a democracia, seu interesse é proporcionar ganhos (e inevitáveis perdas); segundo, o mercado, que se expressa através das variações da bolsa e do dólar, não representa o conjunto dos investidores; os únicos que têm força para fazer oscilar para cima ou para baixo são os mega investidores, o resto é efeito manada, via stop pré-programado ou psicológico.

Nem a Petrobrás e nem o Banco do Brasil perderam valor patrimonial e nem perspectivas de lucros com a vitória do Lula, entretanto, fizeram depreciar suas ações, não por razões de precificação, mas para efeito político, porque querem impor alguém do mercado no ministério, preferencialmente no da Fazenda, como o Henrique Meirelles.

As empresas de varejo tendem a vender e lucrar mais à medida que haja a recomposição do salário mínimo e a geração de empregos, além do bolsa família, contudo, estão caindo na bolsa de valores.

É tanta esquizofrenia que eles desvalorizam os seus próprios ativos (empresas), que estão lá para serem capitalizados e valorizados.  Depois esquecem porque os pequenos investidores foram sumindo da bolsa.

Esse é modo operandi do mercado para influir na política, é pernicioso, danoso, escalafobético, jogam pesado sem se incomodar com as consequências econômico-sociais e políticas.

Portanto, essa entidade abstrata denominada “mercado” é sinônimo de mega investidores, apátrida e sem compromissos com o bem-estar do país e os demais não apitam.

Não deveria ter representação no governo Lula, até porque, em última instância, trabalhou contra a candidatura vitoriosa. Isso não significa ser hostil ao mercado financeiro, mas de colocar limites em seu irracional rentismo.

Nem as forças armadas e nem o mercado podem tutelar o governo. O poder emana do povo, conforme artigo 1°, parágrafo único, da Carta Magna, logo, o único tutor da nação é o povo brasileiro.

Ainda a propósito da formação do governo.

A academia (escolas e faculdades) tem papel relevantíssimo na formação de gerações, seu corpo docente é merecedor das maiores deferências da sociedade.  

É ela responsável por suprir o mercado de trabalho, a cultura, a ciência, o desenvolvimento tecnológico, e refletir os valores e contravalores ideológicos de uma dada sociedade.

Seus prefessores e pesquisadores são especialistas na arte de passar e motivar o saber no corpo discente, nem sempre reconhecidos e valorizados; somente a vocação sustenta esses valorosos profissionais, mal remunerados e pouco dignificados.

Alguns desses chegam a exercer a administração de colégios, faculdades e universidades, adquirindo uma outra experiência, a da gestão.  

A maioria, porém, fica na cátedra, e são excelentes profissionais na didática e na pedagogia de ensinar e fomentar a busca do conhecimento. São maestros na arte do falar, da narrativa e da motivação e convencimento.

Em regra, não estão preparados para exercer um ministério, que requer experiência de gestão teórico-prático e de política.

Um excelente professor de medicina ou de direito não é sinônimo de bom médico ou bom advogado. Podem ser da mesma área, mas de ofício diverso, o de ensinar e o de operar.

É legítimo, mormente quando contribuíram com a campanha, almejar uma indicação. Sabemos que Lula nutre sentimentos de gratidão e de amizade elevados, contudo, por mais penoso que seja entristecer um amigo ou correligionário muito próximo, é frustrar as expectativas dos brasileiros.

Parentes sanguíneos ou de afinidade não são por si ministeriáveis.

A dose de erros cometidos nos governos Lula e Dilma, especialmente, na área da economia e do direito (ministérios e indicações ao Judiciário), foi suficiente para desvirtuar o caminho da história que estava sendo construída. 

Se o Brasil não é para amadores, as instâncias superiores do Judiciário também não.

Por fim, sugiro que o anúncio da equipe ministerial seja por bloco em vez de um a um, para ir passando uma ideia de conjunto.

E que cada conjunto tenha um compromisso com metas positivas, e não defensivas como no modelo vigente; meta de geração de postos de trabalho, metas de moradia, meta de reforma agrária, meta de redução da miséria, meta de redução das queimadas, meta de arrefecimento do efeito estufa, meta de redução das doenças endêmicas, metas de desenvolvimento tecnológico, metas de segurança pública, metas de educação e cultura, metas de memória e reparação aos indígenas, negros e atingidos da  ditadura militar, e por aí vai.

Um programa de metas por bloco, com respectivo cronograma, que possibilite a sociedade acompanhar e colaborar.

Como cantava a magnífica Gal Costa: é preciso estar atento e forte. Sempre!

Como a fênix, em seu voo de renascimento, que seja magistral, levando o Brasil para um lugar bem melhor e seguro.

Francisco Celso Calmon, coordenador do canal pororoca e ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para dicasdepauta@jornalggn.com.br.

Portal do José: Bolsofascistas desnorteados atacam novamente, mas Moraes dá uma banana a Bolsonaro e Defesa. Zumbis e almas penadas fardadas agitados.

 

Do Portal do José:


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Auditoria dos militares sobre as eleições 2022 não encontra indícios reais de fraude na vitória de Lula. Reportagem de Cíntia Alves

 

Relatório entregue ao TSE pelo Ministério da Defesa diz que "não foi possível fiscalizar o sistema completamente" e sugere melhorias


O relatório que o Ministério da Defesa decidiu elaborar, de maneira inédita, por ocasião das eleições gerais de 2022, foi divulgado nesta quarta-feira (9) por alguns veículos de imprensa, após ser entregue ao Tribunal Superior Eleitoral. Para o desânimo dos bolsonaristas, a auditoria dos militares não encontrou qualquer prova material de que a eleição foi fraudada em benefício de Lula.

Ao contrário disso, enterrando uma das principais teorias da conspiração de Jair Bolsonaro – de que há uma sala secreta no TSE, onde os ministros amigos de Lula mudam o resultado da votação – o relatório diz que, “quanto à fiscalização da totalização [de votos], foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU [boletins de urna] impressos e os dados disponibilizados pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.

Por outro lado, o relatório afirma que os militares não fizeram uma vistoria completa, porque supostamente não tiveram acesso a todas as informações necessárias à conclusão do serviço. Ao final, os militares limitam-se a enviar recomendações de melhorias ao TSE.

“De todo o trabalho realizado, observou-se que, devido à complexidade do SEV e à falta de esclarecimentos técnicos oportunos e de acesso aos conteúdos de programas e bibliotecas, mencionados no presente relatório, não foi possível fiscalizar o sistema completamente, o que demanda a adoção de melhorias no sentido de propiciar a sua inspeção e análise completas.”

O relatório ambíguo, tão aguardado por bolsonaristas revoltados com a vitória de Lula, é assinado pelo coronel Marcelo Nogueira de Sousa, representante do Exército, pelo coronel Wagner Oliveira da Silva (Força Aérea) e pelo capitão Marcus Rogers Cavalcante Andrade (Marinha). Todos trabalharam sob comando do ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira.

Em nota, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que o relatório foi recebido com “satisfação”. O ministro ressaltou que o relatório “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.”

“As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos”, conclui a nota.