O Estado democrático de direito foi transformado num Estado policial comandado por um mitômano.
Como enfrentar um mentiroso, que mente sobre a própria mentira?
E quando o Mentiroso é também sociopata?
E quando o Mentiroso, sociopata, não tem qualquer pudor?
A volta: da ditadura ou da democracia? Nestas eleições a opção é binária
O Estado democrático de direito foi transformado num Estado policial comandado por um mitômano.
Como enfrentar um mentiroso, que mente sobre a própria mentira?
E quando o Mentiroso é também sociopata?
E quando o Mentiroso, sociopata, não tem qualquer pudor?
E quando o Mentiroso, sociopata, despudorado, não tem vergonha na cara?
E quando o Mentiroso, sociopata, despudorado, desavergonhado, é também genocida, miliciano, entreguista, corrupto, golpista e beligerante?
O prazer que demonstra com as mortes de petistas é muito macabro, pode ser sintoma de uma necrofilia.
Por oportunismo eleitoral fez o “pacote das bondades”, antes, porém, deixou o povo carente à mingua, agora, também, pelas mesmas razões, diz que se arrepende das assertivas como a da fraquejada, a do coveiro…, ocorre que ele não tem credibilidade, tudo soa falso, oportunista, ele é UMA FRAUDE ambulante.
Ele adiou ao máximo a compra de vacinas e a campanha de aplicação, adiou ao máximo a ajuda emergencial, em ambos os casos deixou o povo em situação de extrema vulnerabilidade de saúde e sobrevivência. É como o “médico embusteiro”, deixa a febre subir ao limite máximo, deixa a dor ser insuportável, tripudia do sentimento alheio com seus sadismos, para, enfim, dar um remédio paliativo e parecer competente e generoso.
Todos os males da caixa de pandora encarnaram nesse ser, como enfrentar?
A encarnação do mal não tem limites, e como nós temos ética, limites morais, compromisso com a história e com as gerações futuras, não podemos nos igualar à família da metralha e da corrupção.
Entretanto, é imperativo desmenti-las sempre, com provas e de imediato, a mentira não pode correr solta, mesmo tendo pernas curtas, temos que encurtá-las ainda mais.
Criar o mentirômetro do genocida seria uma boa! Provavelmente teria que ser atualizado a cada hora.
Bolsonaro já fez e faz de tudo, provoca a todas as instituições e seus titulares, para ser impedido de concorrer, porque sairia como vítima e não como derrotado nas eleições. E teria seus biltres em estado de rebeldia.
O outro caminho será acolher a derrota, seguida de alguma aventura ou negociação.
Para isso, semeia, com auxílio de alguns militares, a desconfiança, infundada, do sistema de apuração eleitoral, no sentido de que, se acatar a derrota, será colocando-a sob suspeição, ao estilo Trump, mas sem invasão do TSE.
A negociação não encontrará receptividade, seria um desastre para a história do país, tão grave como a que houve com a ditadura.
Seria um despautério de graves consequências para a história do Brasil, qualquer forma de perdão ao genocida e seu clã. Nem graça, indulto ou anistia, ele tem que ser punido por todos os males que praticou. O contrário seria como homenagear a tortura e à conspiração ao Estado democrático de direito.
E em caso das instituições não cumprirem seus papeis na defesa e cumprimento das leis, ele avançará na desmoralização e implosão do sistema político, tornando o mesmo numa caricatura monstruosa, um Frankenstein.
Os males que ele plantou, esgarçou e envenenou o tecido social como nunca visto.
Se ele e família continuarem impunes, será a devassidão da política perante à sociedade brasileira e a desmoralização frente as outras nações minimamente civilizadas.
Assim como existem loucos para quem não há outra medida emergencial senão a camisa de força, o Bolsonaro virou um alucinado sistêmico, cuja medida de salvaguarda ao Estado de direito será a sua prisão e da famiglia metralha e corrupta, e por longo prazo.
Ele já ultrapassou algumas vezes o rubicão, cometeu penalidades máximas, se não for parado, vai fazer o pior.
De um indivíduo sem superego, pode-se esperar de tudo, menos bom senso, arrependimento, enfim, limites.
Quando ele e famiglia estiverem encarcerados, com a normalidade institucional retomada, será necessária uma Constituinte exclusiva para a reforma política.
Reforma que após elaborada deve passar pelo referendo da população.
Alguns pontos serão cruciais reformar: as funções dos militares e o GLO; o controle do MP; o Presidente como comandante-em-chefe das forças armadas – quando e como; a reeleição – a desigual paridade de armas e fonte de corrupção; as funções dos três poderes e as usurpações e promiscuidades, como o orçamento secreto e o ativismo judicial; o processo de escolha, o corporativismo e o aparelhamento da PGR; os instrumentos de participação direta do povo e sua exequibilidade no tempo certo.
Até lá a opção nesta eleição é plebiscitária: ou a ditadura com Bolsonaro e seus milicos/milicianos ou a reconstrução da democracia institucional com Lula e o povo.
Não cabe mais qualquer outro voto, senão quiserem ser cúmplices do bolsonarismo.
Ciro Gomes está se tornando politicamente um cachorro morto, mas, se o partido, PDT, não quiser segurar a alça do seu caixão, tenha a coragem ousada, mas redentora, em homenagem ao fundador do partido, Leonel Brizola, de seguir o seu exemplo e apoiar Lula.
As evidências demonstram que Ciro trabalha a favor da candidatura do genocida, e não está fazendo isso só pela frustração e ressentimento que tem com o PT, é crível pensar que tenha havido até uma negociação, talvez um ministério ou embaixada.
É o Ciro da Arena mostrando a sua verdadeira face político-ideológica, não consegue nem mirar-se no exemplo da Marina, de quem se disse amigo e admirador.
Não chega a ser um cabo Anselmo, mas também não está longe, talvez os próximos passos mostrem mais o verdadeiro coronel de Sobral.
Ciro, irá dar uma banana para os pedetistas após as eleições, salvem-se agora pelo menos os autênticos brizolistas.
Quanto aos líderes pemedebistas que apoiam a candidata Simone Tebet, é ainda tempo de reconhecerem que é hora de pensar na restauração do Estado democrático de direito e optarem pelo voto decisivo.
Os partidos menores de esquerda, que somados é presumível alcançar um pouco mais de 1%, poderiam também liberar seus filiados e simpatizantes para a escolha do voto em Lula. Sairiam da eleição maiores do que entraram e com crédito político junto ao novo governo. Sei que é complicada essa decisão, contudo, somos todos por Fora Bolsonaro.
Por fim, a conquista de votos pela militância é focar nos indecisos e nos prováveis absenteístas.
Para além dos bandeiraços, é ir aos pontos de ônibus, metrô, trem e praticar o diálogo do convencimento, o corpo a corpo nessa sprint final, acelerar com todo o fôlego que só a militância de esquerda tem.
A vitória no primeiro turno é viável, vamos conquistá-la já!
Francisco Celso Calmon, coordenador do canal pororoca e ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça
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