“Conclusão sombria”, “Alerta global”, “Nação horrorizada”, “Triste desfecho”, “Ativistas pressionando Jair Bolsonaro”, “Perigos dos que ousam defender meio ambiente e indígenas no Brasil”. Assim repercutiram jornais britânicos sobre o desfecho do assassinato do jornalista Dom Phillips, acompanhado do indigenista Bruno Pereira, na Amazônia.
O The Telegraph narrou que o episódio “encerrou 10 dias de suspense, enquanto as equipes procuravam os repórteres freelance Dom Phillips e Bruno Pereira, que viajavam no rio Itaquaí”, na “remota Amazônia brasileira”.
O jornal também ressalta que essa é “uma conclusão sombria para um caso que levantou alerta global, com ativistas pressionando Jair Bolsonaro, o presidente brasileiro, a fazer mais para ajudar nas buscas e Boris Johnson expressando sua preocupação no Parlamento”.
O The Telegraph ainda diz que Bolsonaro “adotou um tom antipático na quarta-feira ao sugerir que a expedição do jornalista britânico foi ‘imprudente’.” “‘Esse inglês não era muito querido na região, porque escrevia muitos artigos sobre [mineração ilegal] e questões ambientais”, disse o presidente brasileiro.”
“Triste desfecho de uma busca de 10 dias que horrorizou a nação e destacou os perigos crescentes enfrentados pelos que ousam defender o meio ambiente e comunidades indígenas do Brasil, que enfrentaram um ataque histórico sob o presidente de extrema direita do país, Jair Bolsonaro”, alertou o The Guardian, jornal pelo qual Phillips trabalhava.
O The Times manchetou a atrocidade do crime, de que os suspeitos “mataram e demembraram” o jornalista britânico Dom Phillips e Bruno Pereira.
“Um dos dois suspeitos do assassinato e desmembramento de um jornalista britânico e seu guia na floresta amazônica confessou o crime, segundo a polícia.”
O periódico Evening Standard, de Londres, publicou diversas matérias, uma delas destacando as declarações da esposa do britânico, Alessandra Sampaio. “Esposa de Dom Phillips: ‘Agora podemos nos despedir com amor’ após os corpos serem encontrados na Amazônia”, titulou.
O jornal ainda destacou o trecho que Alessandra diz que “hoje também começamos nossa busca por Justiça” e que as respostas apareceram “depois que a ex-primeira-ministra Theresa May insistiu que o Reino Unido deveria fazer ‘tudo o que puder’ para pressionar as autoridades brasileiras a descobrir a verdade sobre os desaparecimentos”.
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