O que acontece na vida dos políticos interessam ao público em geral?
O esquecimento da Globo em uma situação que salta aos olhos sobre o enriquecimento do clã Bolsonaro é algo aceitável jornalisticamente?
Veremos desdobramentos, mesmo que ainda haja omissão do principal veículo de informação no Brasil.
Quase metade do patrimônio em imóveis do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e de seus familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie, de acordo com levantamento patrimonial realizado pelo UOL.
Desde os anos 1990 até os dias atuais, o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes do clã.
As compras registradas nos cartórios com o modo de pagamento "em moeda corrente nacional", expressão padronizada para repasses em espécie, totalizaram R$ 13,5 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões.
Ministro do STF aponta “fortes indícios e significativas provas” com a finalidade de atentar contra o Estado de Direito
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ter visto sinais de uma “verdadeira organização criminosa” contra a democracia, ao autorizar a operação da Polícia Federal contra um grupo de empresários bolsonaristas.
A decisão do ministro foi sustentada por representação apresentada pela Polícia Federal, assinada pelo delegado Fábio Alvarez Shor, além de evidências obtidas em outras investigações – Moraes é relator dos inquéritos de fake news e das milícias digitais.
Tal decisão foi tomada “em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inq. 4.781/DF, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.
Segundo o ministro, os sinais apresentados “revelam a necessidade de bloqueio de contas bancárias que possam financiar a organização criminosa”, destacando-se ainda que os empresários em questão não negam a autoria das mensagens.
“Além disso, o poder de alcance das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas”, lembra Moraes em sua decisão.
“Esse cenário, portanto, exige uma reação absolutamente proporcional do Estado, no sentido de garantir a preservação dos direitos e garantias fundamentais e afastar a possível influência econômica na propagação de ideais e ações antidemocráticas”, ressaltou o ministro do STF.
A operação autorizada por Moraes na última semana teve como foco oito empresários que, em grupo de WhatsApp, conversavam sobre a possibilidade de um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro. As mensagens foram reveladas pelo portal Metrópoles.
Os empresários investigados são Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou na decisão que autorizou buscas contra oito empresários bolsonaristas que as condutas do grupo indicavam a possibilidade de organização de atentados contra a democracia. O documento foi tornado público nesta segunda-feira (29), quase uma semana depois das diligências.
Faltam 34 dias para chegarmos ao 2 de outubro. O Brasil precisa se livrar de Bolsonaro. O jogo está sendo jogado. Mas quem está com reais possibilidades de mudar a lógica política e econômica do Brasil?
Luis Nassif, Conde, Eliara Santana e Leornardo Avriter comentam todos os desdobramentos da Sabatina, analisam a performance de William Bonner, Renata Vasconcellos e Lula.
Faltam agora 38 dias para as nossas eleições. Conspiradores e novos velhos subversivos estão em ação.
Inacreditável ataque ao STF. O nível do "religioso" assustaria até mesmo o mais feroz capeta de plantão.
Aras está agindo sorrateiramente junto aos militares das Forças?
O que pretende o o observador geral da república?
Sigamos.
Celulares apreendidos na operação de ontem da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, mostram troca de mensagens entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, que também é procurador-geral-eleitoral, com os alvos da operação. No UOL News, o jurista Wálter Maierovitch, colunista do UOL, fala sobre o tema
23/08/22 - Faltam 40 dias para as nossas eleições. NÃO CONFUNDAM A GLOBONEWS COM O JN! A empresa de comunicação cria telejornais específicos para grupos sociais. Para os públicos mais atentos à politica, produtos mais sofisticados e críticos. Para o povão, JN e alienação. assim ficamos todos com a sensação de somos informados...
Os dias ficarão mais movimentados. As táticas e estratégias serão aplicadas à margem do debate público sobre as questões concretas do país.
Guerras espirituais e complôs universais contra cristãos estão na pauta do bolsonarismo insano.
Mas o prazo dessa gente está se findando.
Sigamos.
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
Comemoram-se no próximo 7 de setembro o bicentenário da independência do Brasil. Consta que não houve sangue, apenas um grito, o do Ipiranga. Teria marcado a ruptura com a tutela portuguesa, assim como hoje somos supostamente soberanos frente ao FMI… E manteve no poder o português D. Pedro I, que se proclamou imperador do Brasil. Terminou seus dias como Duque de Bragança. Figura, na relação dinástica, como o 28º rei de Portugal.
Entre o fato e a versão do fato, a história oficial tende à segunda. Ainda hoje se discute se o grito decorreu do sonho de uma pátria independente ou da ambição de um império tropical. Ficou o grito parado no ar, expresso nos rostos contorcidos das figuras de Portinari, no romanceiro de Cecília Meireles, no samba agônico de Chico Buarque, no coração desolado das mães brasileiras que enterram, todo ano, recém-nascidos precocemente tragados pelos recursos que faltam à área social e são canalizados para abastecer o pantagruélico orçamento secreto. Mães que choram, inconsoladas, seus filhos mortos por balas “perdidas” ou vítimas do belicismo policial que sacrifica Genivaldos sem que os assassinos sejam incriminados pela Justiça.
O Brasil, pátria vegetal, ostenta o semblante de uma cordialidade renegada por sua história. Sob o grito da independência ressoam os gritos dos indígenas trucidados pela empresa colonizadora, agora restaurada pela assepsia étnica proposta pelos integracionistas ogropecuários que julgam os territórios dos povos originários privilégio nababesco.
Ecoam também os gritos das vítimas indefesas de entradas e bandeiras; Fernão Dias sacrificando o próprio filho em troca de um punhado de pedras preciosas; bandeirantes travestidos em heróis da pátria pelo relato histórico dos brancos – versão barroca do esquadrão da morte rural, diriam os indígenas se figurassem como autores em nossa historiografia.
Abafam-se, em vão, os gritos arrancados à chibata dos negros arrastados de além-mar, sem contar as revoltas populares que minam o mito de uma pacífica abnegação só presente no ufanismo de uma elite que julga violento o MST, e não a arcaica existência do latifúndio improdutivo.
Pátria armada de preconceitos arraigados, casa grande que traça os limites intransponíveis da senzala na pendular política de períodos autoritários alternados com ciclos de democracia tutelar, já que, neste país, a coisa pública tende a ser negócio privado, com tabelas para partidos de aluguel.
Indígenas, negros, mulheres, desempregados, sem-terra e sem-teto não merecem a cidadania, reza a prática daqueles que sequer se envergonham de legislar em prol do próprio bolso. Para a galera, as tripas, marca indelével em nossa culinária, como a feijoada. Corrompem-se sonhos, valores e sentimentos ao venderem por trinta dinheiros o projeto libertário de uma geração. Os que querem governar a sociedade não suportam os que querem governar com a sociedade, abraçados aos fundamentos da democracia.
Ferida em sua autoestima e com mais de 30 milhões de famintos e quase 70 milhões endividados, a pátria navega a reboque do receituário neoliberal, que dilata a violência, exalta as milícias, o poder paralelo do narcotráfico, a concentração de renda. Se o salário não paga a vida, a vida parece não valer um salário. Os que proclamam que a única utopia é acreditar no fim das utopias trafegam cercados de esquemas de segurança pelas ruas infestadas de famílias miseráveis e, nos semáforos, se exibem jovens malabaristas do circo de horrores. Não se dão conta de que grades e guardas os fazem prisioneiros da própria ostentação.
No Brasil, a inflação corrói o parco auxílio, a agricultura familiar não merece crédito, os hospitais estão doentes, a saúde se encontra em estado quase terminal, a escola gazeteia, o sistema previdenciário associa-se ao funerário e a esperança se reduz a um novo par de tênis, um emprego qualquer, alçar a fantasia pelo consolo eletrônico das telenovelas.
O grito dos excluídos ecoa neste bicentenário da independência. Ecoa na contramão dos caminhos que restauram o passado, traçados por aqueles que ainda incensam a ditadura e reforçam o apartheid social. Ecoa indignado frente à avalanche de corrupção que ameaça nossa frágil democracia. Ecoa do peito daqueles que exigem o direito dos pobres acima da ganância dos credores. Ecoa do clamor por ética na política, transparência nos poderes da República e severa punição aos que traíram os anseios do povo, inoculando-nos o medo de ter esperanças.
*Frei Betto é escritor, autor de Tom vermelho do verde (Rocco), entre outros livros.
Faltam QUARENTA dias para as nossas eleições. A tão aguardada ENTREVISTA de Bolsonaro no JN ocorreu dentro de uma série de previsões.
Não é fácil entrevistar alguém que vive num mundo paralelo.
Jornalisticamente é quase impossível. O que se assistiu ontem foi algo parecido com uma sessão de psicanálise ou avaliação psiquiátrica.
No entanto, a bolha que está consolidada ao redor de Bolsonaro, certamente, se sentiu contemplada com o que viu.
Quem tem uma visão critica assistiu um desastre.
A grande questão agora é saber quais as impressões que parcela do eleitorado irá ter após as repercussões da entrevista.
O cenário parece estar muito consolidado para uma grande parcela dos eleitores.
O que acontecerá a partir dessa situação de ontem?
Analisaremos.
Mentiras contadas por Jair Bolsonaro, como a de que não debochou dos mortos pela Covid-19, foram claramente percebidas pelos eleitores
(Foto: Reprodução | Reuters)
247 – A análise de dados feita por Felipe Nunes, da Quaest, sobre a entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional mostrou um resultado desastroso para o candidato à reeleição. Embora ela tenha atingido 9 milhões de pessoas, na televisão ou nas redes sociais, 65% das interações foram negativas. Especialmente porque os eleitores perceberam as mentiras contadas por Jair Bolsonaro, como a de que não debochou dos mortos pela Covid-19. Confira:
1/ Por meio de nosso sistema de monitoramento de redes, acompanhamos em tempo real a entrevista do presidente Bolsonaro ao JN. Os dados da @quaestpesquisa revelam que, na média, 9 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista durante sua exibição. pic.twitter.com/gotVxj5BPY
3/ Os 3 momentos em que o presidente se saiu melhor foram: (1) no debate com Bonner sobre Moraes canalha, (2) quando assumiu compromisso com o resultado da eleição, e (3) ao responder Bonner sobre o sua aliança com o centrão. pic.twitter.com/ePaERd2jwA
5/ Abaixo, as palavras mais citadas pelas pessoas que comentaram o debatem. Entre elas, 'mentiroso no JN', 'governo sem corrupção', 'Bonner e Renata' e 'Fake News'.pic.twitter.com/tqDR7n9gYm
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Vídeo 1: A última chance é nos templos fundamentalistas. Funcionará?
Faltam agora 42 dias. Bolsonaro, longe do golpe, terá que receber um milagre. Apoio redobrado dos vigaristas da fé vai funcionar?
Vídeo 2:
Bolsonaro: vale tudo no desespero? Pastor enlouquece e parte para a agressão aberta!
Faltam 42 dias. Preparem-se! Veremos coisas que nunca imaginamos.
Tudo começa a ficar mais claro daqui para frente.
Alguém conhece a cachaçofobia?
Sigamos.
“A gente vem alertando desde o golpe contra Dilma que precisamos ter uma estratégia para lidar com os evangélicos”, afirma pastora Nilza Valéria
Lula e evangélicos (Foto: Reprodução/Facebook Templo de Salomão | Ricardo Stuckert)
Eduardo Maretti, da RBA - A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito – que atua em 20 Estados do Brasil – formalizou nesta quinta-feira (18) apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pelo Palácio do Planalto. O movimento dos evangélicos é apartidário, mas diz que o apoio é necessário diante “das ameaças diuturnas das forças reacionárias sustentadas pelo governo federal e pelo próprio Bolsonaro”.
A entidade afirma que o Estado de direito (como a democracia) existe “para deter as forças destruidoras do Anti-Messias”. “Se não detivermos essa situação de modo imediato, muito mais vidas serão ceifadas. E todo o futuro, não só do Brasil, mas de todo o planeta, estará ameaçado”, diz a frente.
O crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto entre o eleitorado evangélico tem sido apontado por pesquisas. No mais recente estudo Genial/Quaest, divulgado nesta quarta (18), o presidente cresceu de 48% para 52% no segmento. Enquanto Lula oscilou para baixo, de 29% para 28%. No Datafolha do final de julho, esse dado já aparecia com força: a diferença a favor do atual mandatário passou de 5 para 10 pontos percentuais em um mês. O Datafolha divulga nova pesquisa no final da tarde.
É importante observar, no entanto, que o segmento evangélico, por si só, não dará a vitória a Bolsonaro. Isso porque ele teria de crescer entre as mulheres, os mais pobres, os jovens, os nordestinos e outros grupos – inclusive os católicos. Portanto, crescer só entre evangélicos não basta para Bolsonaro. Mesmo assim, nessa frente é preciso que o combate eleitoral seja eficiente, porque o crescimento entre os protestantes se espraia para as mulheres desse grupo, assim como para os mais pobres etc.
O caso Damares
“O crescimento de Bolsonaro nas igrejas é real e tem preocupado os setores progressistas”, diz Nilza Valéria, coordenadora nacional da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. Ela destaca ações da ex-ministra Damares Alves e de um pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus em Botucatu (SP), Rúben Oliveira Lima, que afirmou durante um culto que os crentes que declaram voto em Lula não merecem a Santa Ceia. “Sistema que prega que vai ajudar aos pobres, mas no casamento dele não teve um pobre”, disse o pastor.
Valéria diferencia duas personagens dos cultos evangélicos. Uma coisa são os líderes midiático-políticos poderosos, que disseminam falsas informações, fake news e mentiras que se espalham nas redes. Esse trabalho é consciente e deliberadamente insidioso. Damares, por exemplo, não surgiu do nada antes de ser ministra. Desde 2015 ela era assessora parlamentar do senador Magno Malta, liderança importante da bancada evangélica.
É a partir de pastores “de cima”, como Damares, que as informações chegam aos cultos. Os pequenos pastores de comunidades, por exemplo, muitas vezes acreditam nas informações que repassam aos fiéis, que chegam a eles pela pregação dos poderosos e influentes.
É preciso que crentes falem com crentes
Para Nilza Valéria, é importante que candidatos progressistas e, principalmente, a campanha de Lula, ouçam as vozes progressistas dos evangélicos. “É preciso de alguma forma incluir-nos na estratégia de campanha, para permitir que crentes falem com crentes”, diz. “O que não se pode de forma alguma é emular um discurso em que Lula e aliados façam falas religiosas caindo na armadilha bolsonarista”, defende.
O que Bolsonaro faz é criar um discurso de guerra religiosa. Ele sabe que esta é uma nação essencialmente cristã, evangélica ou não, e que tem um segmento religioso crescente no país, o evangélico. Ele usa o discurso moral dirigido a esse enorme eleitorado e seus aliados, como Damares e pastores líderes, fazem o discurso religioso nas redes sociais e para o interior dos templos.
Nesse cenário, é preciso evitar armadilhas que deem a Bolsonaro a chance de pautar as campanhas progressistas. E, portanto, saber o que dizer aos evangélicos. Sobretudo, não discriminá-los como uma população à parte. São pessoas comuns que tomam Ônibus, pagam aluguel, vão ao supermercado, têm as mesmas carências de todos, e não podem ser tratadas como uma classe à parte da sociedade.
“Ninguém é só evangélico. Eu, por exemplo, estou superfeliz que o meu Fluminense passou à semifinal da Copa do Brasil”, diz Valéria. “Eu não sou apenas evangélica, eu sou tricolor também”, avisa. “A gente vem alertando desde o golpe contra Dilma que a precisamos ter uma estratégia para lidar com os evangélicos.”
O exemplo de Macron
Ela dá um exemplo de fora do Brasil. O presidente francês, Emmanuel Macron, foi reeleito em abril, derrotando a representante da extrema-direita Marine Le Pen com apoio de ampla aliança. “Vamos imaginar que a mulher do presidente, Brigitte Macron, tivesse postado um tuíte celebrando um filme muçulmano. Para mim é certo que Macron não seria reeleito se ela postasse algo que soasse como elogio à cultura islâmica, a qualquer aspecto do mundo islâmico”, diz Valéria, em referência à xenofobia de parte dos franceses.
Nos votos totais, o ex-presidente Lula tem 47%, 15 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, que tem 32%. Ciro tem 7% e Simone Tebet, 2%
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (18), mostrou vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, com 51% dos votos válidos, excluindo os 6% de brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) alcançou 35% dos votos válidos e Ciro Gomes (PDT), 8%.
A candidata do MDB, Simone Tebet, conseguiu 2%. Vera (PSTU) e Pablo Marçal (PROS) registraram 1% cada. Outras seis candidaturas ficaram com 0% cada - Roberto Jefferson (PTB), Felipe d'Avila (NOVO), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Eymael (DEMOCRACIA CRISTÃ).
Nos votos totais, Lula conseguiu 47% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 32%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficou em terceiro, com 7%.
Simone Tebet (MDB) apareceu na quarta posição, com 2%, seguida por Vera (PSTU), com 1%.
Outras sete candidaturas ficaram com 0% cada - Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Felipe d'Avila (NOVO), Léo Péricles (UP), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Eymael (DEMOCRACIA CRISTÃ).
Brancos, nulos ou os que disseram não votar em candidato algum somaram 6%, e não souberam responder, 2%.
Foram entrevistados 5.744 eleitores em 281 cidades de terça (16), data do começo da campanha de rua, e esta quinta (18). A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-09404/2022.
Na pesquisa presidencial feita pelo Datafolha em julho, Lula apareceu com 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 29% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) ficou em terceiro, com 8%.
Nos votos válidos, o ex-presidente teve 52%. Para ganhar no primeiro turno, o candidato tem de somar 50% dos votos válidos mais um.
Com a presença de representantes dos países mais poderosos do mundo, Xandão emparedou e apequenou de vez o nanico mental que ocupa a a presidência do país.
17/08/22- Faltam 46 dias para as nossas eleições. Está chegando. Para quem sonhava com uma ruptura, a coisa desandou de vez.
Em cerimônia de posse no TSE o que se viu foi um espetáculo mundial de humilhação.
Com a presença de representantes dos países mais poderosos do mundo, Xandão emparedou e apequenou de vez o nanico mental que ocupa a a presidência do país.
O pigmeu bravateiro entrou mudo e saiu calado.
Era o protocolo. Mas em tempos de tumultos, nada impediria que o mesmo fosse quebrado para algumas palavras de paz por parte do Presidente da nação.
Nada.
A lição de democracia foi dada.
O que resta de discurso de Bolsonaro agora?
Terá que buscar votos se quiser mais quatro anos no poder.
Aí é outra coisa.
Sigamos.
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
15/08/22 - Faltam 48 dias para as nossas eleições. Bolsonaro conta com o apoio de alguns setores. Dentre eles, temos alguns patriotas que deram a sua vida no enfrentamento de guerras e defesa de nossa soberania. Bravos guerreiros, empregam parentes patrioticamente.
Defendem um genocida ao mesmo tempo que ganham verbas invejáveis! Merecimento é tudo para essa gente!
E o Brasil?
Isso é apenas um detalhe.
Sigamos
"(...) o comércio lustroso da classe média espírita, cada vez mais acalmada, 'amorosa e bela' dentro dos redutos quentes, cada vez mais indiferente ao outro, promotora das crenças armamentistas, defensora de Bolsonaro."
Segue o texto de Ana Cláudia Laurindo, extraído do site Repórter Nordeste:
Acreditamos seja pertinente refletir sobre narrativas mornas, reproduzidas por espíritas famosos beneficiados pelo conhecido “peleguismo” de quem tenta agradar todas as concepções, e para isso se prestam ao desserviço de palestrar dizendo que só existe um Espiritismo, classificando como nem de direita nem de esquerda, jogando na vala comum importantes pensamentos e posicionamentos, em hora tão grave da história espírita brasileira.
Levando em conta a insipiente formação política das populações que frequentam grandes eventos nacionais, geralmente pagos, o discurso genérico de que existem apenas diferenças de opinião é um recurso perverso, que busca e recebe aplausos, no cenário amaciado da falaciosa união dos escolhidos e iluminados, que sempre deixam os empobrecidos e humilhados postos no mesmo lugar, sem combater desigualdades estruturais, divulgando justificativas cármicas.
Para colorir ainda mais o cenário, ecoam palavras alargadas sobre aborto masculino e legitimidade LGBTQI+, como fina camada de manteiga sobre o pão; sem análises que possam comprometer o perfil da palestra, que durante todo o percurso dribla polêmicas e fala de amor panteísta, outro recurso de enfraquecimento do pensamento político.
Aplausos da direita!
Aplausos da esquerda!
Livros vendidos!
Palestras encomendadas!
Viva o comércio lustroso da classe média espírita, cada vez mais acalmada, amorosa e bela dentro dos redutos quentes; cada vez mais indiferente ao outro, promotora das crenças armamentistas, defensora de Bolsonaro.
De um único Espiritismo podem ter derivado inúmeras interpretações, atuações e vivências, e isto não pode continuar sendo visto como mero posicionamento opinativo, pois o que segura este perfil é uma aderência às ideias e interesses de classe, em franca afinidade com o poder dominante.
Se este poder manifesta em suas ações políticas, econômicas, culturais e relacionais, faíscas apenas do desamor liberal que exclui a maioria dos seres do usufruto dos direitos básicos que a encarnação pede, o Espiritismo não corrobora com o mal implícito e explícito nesta forma de organização social.
Portanto, as categorias direita e esquerda orientam espíritas, sim!
Porque estamos todos inseridos nos esquemas sociais que legitimam opressão ou libertação, autonomia ou escravização.
Aplausos perdidos, iludidos, foram incentivados por falácia frouxa, sem base racional, histórica, portanto, por um engodo.
Ah essa mania de eleger personagens famosos para representar ideias salvacionistas, isentas de conflitos e plenas de amor romântico, que muitos amigos e amigas ainda acalentam!
A hora é contundente, o erro grande já vitimou quase um milhão de nós em situação evitável.
Me coloco como case de um Espiritismo de esquerda, porque não poderia trair as oportunidades de estudo e conhecimento político que a vida me permitiu, apenas por ser espírita e não acreditar em intencionalidades políticas do poder.
Se você acredita em colônias espirituais que não está vendo, como pode desacreditar de apartheid social, político e econômico, que está exposto diante dos seus olhos?
O palestrante fala, mas o espírita tem o dever de filtrar e questionar o dito.
Estamos muito próximos das eleições presidenciais do Brasil para alimentar mais essa fantasia de apartidarismo ideológico espírita.
A cada um de nós, a responsabilidade do feito. Mas quando o interesse é coletivo, por certo, esta responsabilidade também cresce.
Neste histórico dia 11 de agosto, na leitura da carta em defesa da democracia na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco em São Paulo, nós religiosos e arreligiosos, reafirmamos nossos compromissos e observâncias registrados na Constituição Federal: respeito ao próximo, tolerância religiosa e disputa político-eleitoral com aceitação do resultado das urnas e transição democrática de Governo.
Resistimos!
Os desvarios autoritários não são maiores que nossa consciência cívica. Ameaças autoritárias são ilegítimas. Todo poder emana do povo. Queremos avançar, sem retrocessos neste Brasil, uma das maiores democracias do mundo ocidental.
Fora de uma democracia em busca de direitos, não existe justiça social.
Dentro de regimes violentos há obscurantismo, ausência de debate e sonhos destruídos por uma minoria criminosa e sanguinária.
Os que chafurdam no esgoto da história promovendo atos de racismo religioso e antidemocráticos, não resistirão.
Confira os textos na íntegra: www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
Confira os textos na íntegra: www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
Na quinta aula do curso O Feminino e as Religiões, que vai ao ar ao vivo nesta terça-feira (02 de agosto), Neide Miele tratará do tema “casamento dinástico”, uma tese explicativa dos casamentos de José e Maria, e de Jesus e Madalena. Esta tese tem por base um estudo comparativo entre os textos bíblicos, os Manuscritos do Mar Morto e os escritos de Flávio Josefo, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 dC e escreveu “Antiguidade Judaica” e “A Guerra dos Judeus”. Esta tese ainda não tem comprovação, e talvez nunca venha a ter. No entanto, ela merece ser conhecida e estudada.
Imagem da capa: Cristo com Maria Madalena, obra de Stephen Adam (1848-1910), Igreja de Kilmore, Ilha de Mull, Escócia, Fotografia de Iain B. Galbraith.
Em entrevista ao UOL News, o jornalista Chico Pinheiro fala sobre o efeito do Auxílio Brasil e do Bolsa Família para os presidenciáveis Lula e Bolsonaro - ex-presidente e atual presidente, respectivamente
Confira os textos na íntegra: www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.
Vídeo 01 - Capítulo 3: Sigilo de 100 anos, dados apagados, desinformação
Vídeo 02 - Capítulo 04:
Milicianos, Centrão, Pastores do MEC enriquecem, “Guerra cultural” mascara
Confira os textos na íntegra: www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/
CRÉDITOS
Direção Geral: Bob Fernandes
Direção Executiva: Antonio Prada
Produção: Eliano Jorge
Edição: Mikhael Theodoro
Arte e Vinhetas: Lorota
Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé
Estes são vídeos do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.