Carlos Antonio Fragoso Guimarães
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Mas vejamos do que se trata esta nova face da tendência privatarista tucana:
Trecho (resumido) da reportagem da Isto é
Ao analisar documentos da Siemens, empresa integrante do cartel que drenou recursos do Metrô e trens de São Paulo, o Cade e o MP concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões
Duas revistas em duas semanas. Na primeira, a Isto É apresenta depoimento de um ex-funcionário da Siemens que revelou como funcionava o esquema de propinas nas licitações, viciadas, para o metrô nos governos tucanos. A segunda revista, com capa sobre o mesmo tema, demonstra um superfaturamento de 425 milhões, desviados para o PSDB. Durante esta semana, quantas vezes você ouviu o Jornal Nacional ou a Folha de São Paulo falar, mostrar ou escrever uma linha sequer sobre isto? Em compensação, faltaram as sempre presentes críticas ao governo federal? Isso prova ou não prova a tendenciosidade e o comprometimento da mídia mais rica com os setores mais exploradores da sociedade?
Duas revistas em duas semanas. Na primeira, a Isto É apresenta depoimento de um ex-funcionário da Siemens que revelou como funcionava o esquema de propinas nas licitações, viciadas, para o metrô nos governos tucanos. A segunda revista, com capa sobre o mesmo tema, demonstra um superfaturamento de 425 milhões, desviados para o PSDB. Durante esta semana, quantas vezes você ouviu o Jornal Nacional ou a Folha de São Paulo falar, mostrar ou escrever uma linha sequer sobre isto? Em compensação, faltaram as sempre presentes críticas ao governo federal? Isso prova ou não prova a tendenciosidade e o comprometimento da mídia mais rica com os setores mais exploradores da sociedade?
Resumo da ópera:
A revista ISTO É, na sema passada, publicou vários documentos inéditos e o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens, feito junto ao Ministério Público. Com este material, percebeu-se um esquema multimilionário montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os governos do PSDB, nos últimos 20 anos. Constituiu-se etão um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para vários políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos.
A análise da papelada e depoimentos colhidos até agora fez os integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, parcela dos principais beneficiários. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas, mas estes, capitaneados por uma classe média exclusivista e acomodada com uma visão de mundo maniqueísta e deturpada, apoia indelevelmente a classe política representada pelo PSDB. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.
A revista ISTO É, na sema passada, publicou vários documentos inéditos e o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens, feito junto ao Ministério Público. Com este material, percebeu-se um esquema multimilionário montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os governos do PSDB, nos últimos 20 anos. Constituiu-se etão um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para vários políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos.
A análise da papelada e depoimentos colhidos até agora fez os integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, parcela dos principais beneficiários. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas, mas estes, capitaneados por uma classe média exclusivista e acomodada com uma visão de mundo maniqueísta e deturpada, apoia indelevelmente a classe política representada pelo PSDB. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.
No blog da revista Isto é, temos também que
Entre os contratos em que o Cade detectou flagrante sobrepreço está o de fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô paulista. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela empresa francesa Alstom, pela alemã Siemens juntamente com a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em R$ 615 milhões. De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal. Isso significa algo em torno de R$ 46 milhões só em propina. “A Alstom coordenou um grande acordo entre várias empresas, possibilitando dessa forma um superfaturamento do projeto”, revelou um funcionário da Siemens ao MP. Antes da licitação, a Alstom, a ADtranz, a CAF, a Siemens, a TTrans e a Mitsui definiram a estratégia para obter o maior lucro possível. As companhias que se associaram para a prática criminosa são as principais detentoras da tecnologia dos serviços contratados.
O responsável por estabelecer o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados pelas empresas nesse contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Sua empresa, no entanto, não foi a principal beneficiária do certame. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos no contrato da fase 1 da Linha 5 Lilás do Metrô paulista foi a Alstom, que comandou a ação do cartel durante a licitação. Mas todas as participantes entraram no caixa da propina. Cada empresa tinha sua própria forma de pagar a comissão combinada com integrantes do PSDB paulista, segundo relato do delator e ex-funcionário da Siemens revelado por ISTOÉ em sua última edição. Nesse contrato específico, a multinacional francesa Alstom e a alemã Siemens recorreram à consultoria dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Documentos apresentados por ISTOÉ na semana passada mostraram que eles operam por meio de duas offshores localizadas no Uruguai, a Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Para não deixar rastro do suborno, ambos também se valem de contas em bancos na Suíça, de acordo a investigação.
A pergunta que não quer calar é esta: Além da Privataria Tucana, que num primeiro momento contou com o silêncio obsiquioso da Mídia em geral, o que prova o silêncio da mesma mídia quanto a este novo escândalo do PSDB?
A mídia é cumplice das falcatruas do PSDB.
ResponderExcluirSim, a grande mídia das poderosas pequenas famílias dos Marinhos, Civitas, Mesquitas, Abravanel, etc...
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