sábado, 28 de maio de 2016

Bandidos reais, com ajuda do STF, deram o Golpe par tentar salvar o próprio pescoço... Análise lúcida de Bob Fernandes (com vídeo)

bobmar16

Acusados de corrupção passada e presente buscam salvar-se golpeando o país
Comentário, como sempre lucido e pernitente, de Bob Fernandes,  no Jornal da Gazeta. Ao fim do texto, para quem preferir, encontra-se o vídeo:
“Nesta terça, 29, o PMDB deve desembarcar do governo Dilma para embarcar no impeachment. Temer busca montar com a oposição. Novo consórcio do Velho Poder.
Devem desembarcar também os que embarcam e desembarcam de qualquer governo… PR, PP, e similares. Só o PP tem 32 investigados na Lava Jato.
No PMDB, de olhos no presente, passado e futuro, Renan, presidente do Senado, e Cunha, presidente da Câmara.
Renan e Cunha respondem por dezena de ações no Supremo. Contra um terço dos 65 da comissão de impeachment há acusações no Supremo.
No noticiário mundo afora é pintado quadro ainda pior.
A revista The Economist, que sugere a Dilma deixar o Poder, diz que “60%” dos 594 membros do Congresso enfrentam acusações.
O jornal The New York Times relata: 271 parlamentares teriam crimes a responder, incluindo homicídio.
Estamos já no 7º ou 8º motivo alegado para o impeachment. Mas lenha nessa fogueira são acusações de corrupção na Petrobras para sustentação do Sistema Político ora no governo.
Há dias soube-se da “Superplanilha da Odebrechet”. De fugaz, rapidíssima permanência nas manchetes, “Lista” com 24 partidos e 316 políticos que teriam recebido propina.
Citados membros do governo e da base -até agora- aliada. Na “Planilha da Propina”, caciques da oposição que hoje articulam queda e sucessão de Dilma.
O juiz Moro decretou “sigilo” sobre tal lista, e hoje encaminhou-a para o Supremo.
Há mais de um ano repetimos aqui: os computadores dos empreiteiros não são monotemáticos, obviamente. Não tratavam apenas do “Petrolão” e Petrobras.
Guardavam também as relações com atuais e ex- governadores, prefeitos, senadores, ministros etc.
Estranhíssimo, ou impossível, seria não existirem Listas suprapartidárias de propinas e corruptos.
O Poder no Brasil, presente e futuro, está nas mãos, palavras e documentos de empreiteiros como Leo Pinheiro, da OAS. E Marcelo, da Odebrechet.
Envolvidos em corrupção presente ou passada tentarão usar o desembarque do presente e embarque no futuro como moeda. Para, nos bastidores, buscar salvar o pescoço.”

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