A Odebrecht fechou acordo e vai fazer delação premiada. No alvo os grandes partidos, PMDB, PT, PSDB, DEM, e personagens.
Citados na Lista da Odebrecht, 316 políticos terão noites de insônia.
Essa delação deve chegar ao sítio de Atibaia, cuja propriedade Lula nega.
Ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro segue inocentando Lula nos casos do sitio em Atibaia e do tríplex no Guarujá.
Como, até agora, Léo Pinheiro inocenta o ex-presidente, os que querem Lula preso não aceitam fechar a delação premiada do sócio da OAS.
Já na Operação Zelotes, investigadores acusam Luís Claudio, filho de Lula, de ter recebido R$ 10 milhões ilegalmente.
A Zelotes investiga contribuintes acusados de pagar propina para encolher multas na Receita Federal.
Pela mesma Zelotes, a Polícia Federal indiciou Trabuco, presidente do banco Bradesco. Joseph, dono do Banco Safra, já é réu na Zelotes.
E André, presidente do Grupo Gerdau, também foi indiciado pela PF na Zelotes.
Tudo isso é e foi manchete. Às vezes, quando fato objetivo, exaustivamente apurado, a notícia fala por si mesma.
Outras vezes a notícia vem coalhada de condicionantes: "suposto", "teria", "diz o delator" "segundo fontes", "dizem investigadores" etc.
Se o citado, o delatado for absolvido depois, ou nem mesmo se tornar réu... azar dele. Estrago já feito, lamenta-se e...bola pra frente.
Se a informação vem de uma autoridade, se oficializada ou documentada de alguma forma, o repórter checa até o limite. Garantido por documento ou ofício, segue adiante.
Divide-se, em tais casos, o custo da decisão ética. Já a autoridade que vaza tem, desde o início, a responsabilidade legal pelo vazamento.
Com tantas delações, gravações, vazamentos, prisões e manchetes por corrupção fica até chato tocar no assunto que segue abaixo.
Nem tanto pelos citados acima que, ao menos, têm como se defender. Ainda mais grave é os que não têm nem como se defender.
Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias -Infopen- de 607 mil prisioneiros no Brasil, 41% estão presos sem condenação.
Enquanto isso, 7 meses depois de iniciado o processo, a cassação, ou não, de Eduardo Cunha ficou, de novo, para... a próxima semana.
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